A fase de monitoramento na auditoria do setor público é crucial para garantir que as recomendações feitas pelos órgãos de controle sejam efetivamente implementadas. Essa etapa contribui para o aprimoramento contínuo da gestão pública ao assegurar que as ações corretivas sejam adotadas e que os problemas identificados sejam resolvidos de maneira eficaz. Indicadores como a taxa de implementação das recomendações, prazos de execução e impacto das melhorias são fundamentais. Métodos comuns incluem auditorias de seguimento, revisões periódicas e relatórios de progresso, que ajudam a medir e garantir a eficácia das mudanças sugeridas.
Devemos atentar ao fato de que a Auditoria tem como fundamento principal não a punição, mas a instrução, a manutenção de um padrão de qualidade, a correção das más práticas e a propagação das boas práticas na administração. Nesse sentido, a fase do monitoramento é talvez a principal delas, pois é nela que os efeitos do processo se manifestam, e podemos observar os frutos de um trabalho bem executado. Se todos as demais fases forem cumpridas, todas as deficiências, desconformidades e riscos registrados, mas nada for feito com essa informação, ou não houver controle que garanta o ajuste dos setores auditados, de nada valeu os gastos de pessoal e de orçamento com o processo. Uma vez finalizada a auditoria, feitas as recomendações, o auditado possui prazo para apresentação do PPP, Plano de Providências Permanentes, e é este plano que deve ser executado e monitorado regularmente.
O monitoramento é o momento de conclusão dos trabalhos em uma auditoria no setor público. E, justamente por ser a última etapa, requer muito cuidado em relação aos relatórios que serão gerados. É, ainda, a etapa que produzirá dados que poderão servir para corrigir e melhorar os processos em busca de otimizar a aplicação dos recursos públicos.
A fase de monitoramento na auditoria do setor público é essencial para garantir a efetividade das recomendações dos órgãos de controle e promover o aprimoramento contínuo da gestão pública. Essa fase verifica a implementação das ações corretivas e avalia seu impacto, assegurando accountability e incentivando práticas mais eficientes.
Os principais indicadores utilizados incluem a taxa de implementação das recomendações, resultados de desempenho e satisfação dos usuários. Métodos de monitoramento, como auditorias de acompanhamento e análises de dados, ajudam a garantir que as melhorias sugeridas sejam efetivamente aplicadas, contribuindo para uma gestão pública mais eficaz.
O monitoramento é a ferramenta de conclusão dos trabalhos de auditoria, após a relatoria é imprescindível que haja um monitoramento cuidadoso das recomendações apresentadas no relatório, pois é através dele que é verificado se as recomendações foram ou estão sendo implementadas. Por meio do monitoramento pode se verificar a efetividade da auditoria realizadas, pois pouco resultado concreto pode ser observado em casos em que os relatórios repletos de recomendações são apenas engavetados pelos gestores. É no momento do monitoramento que é constatado se o resultado da auditoria foi efetivo.
O monitoramento das recomendações de auditoria é importante porque é nesta fase que a unidade de auditoria estabelece a manutenção e a supervisão do processo de acompanhamento da implementação das recomendações, que consiste em o auditor verificar, periodicamente, se as ações implementadas pela unidade auditada estão de acordo com as recomendações emitidas pela Auditoria Interna, por meio de uma comunicação dinâmica com os gestores. Como o trabalho da auditoria termina somente quando as ações são implementadas pelos gestores, é neste momento que a Auditoria poderá agregar valor à instituição, contribuindo com melhorias nos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controles internos. O processo de monitoramento também permite ao auditor manter uma gestão sobre o estoque de suas recomendações, fornecendo informações quanto à quantidade de recomendações emitidas por situação, tais como “pendentes”, “atendidas” ou “parcialmente atendidas”, além de quantificar as recomendações que contribuíram com benefícios financeiros ou não-financeiros. Outro exemplo está na revisão das recomendações, onde se verifica as recomendações pendentes de atendimento ao longo do tempo, nas quais o auditor poderá decidir sobre a possibilidade de elas serem alteradas ou mesmo canceladas devido a mudanças significativas em seu objeto, ou no contexto da unidade auditada, que as inviabilizem ou as tornem desnecessárias. O relatório de auditoria contém as recomendações aos gestores para correções de fatos inadequados ocorridos ou para melhorias e medidas mitigadoras de controles internos. O plano de ação é um cronograma de ações elaborado pela unidade auditada após o recebimento do relatório de auditoria, onde define tarefas, prazos e responsáveis para a implementação de cada ação, visando atender às recomendações de auditoria; ou seja, a solução para os problemas identificados pela Auditoria. O próprio relatório de auditoria, bem como o plano de ação acordado serão instrumentos que servirão de base para consulta e direcionamento do auditor no processo de monitoramento da implementação das recomendações. Para assegurar a implementação eficaz das melhorias sugeridas no processo de monitoramento, o auditor poderá adotar estratégias conforme orientações técnicas da CGU, tais como: revisão das implementações das recomendações em períodos preestabelecidos; realização de trabalhos de avaliação com o objetivo de validar providências implementadas pela administração e avaliar a qualidade das ações corretivas implementadas; e acompanhamento de recomendações pendentes no decorrer de um outro trabalho de auditoria programado para a mesma unidade auditada. Essas estratégias devem considerar a gravidade dos riscos envolvidos, a complexidade do objeto da recomendação e o grau de maturidade da gestão de riscos da unidade auditada.
Monitoramento
03/05/2024
Osmar Siena
Realizada a auditoia é produzdo na qual consta, além dos achados, as recomendações para visando a adequação de aspectos da gestão aos padrões previstos, tanto em relaçao a novas contatações quando em relação ao andamento das proviências de recomendações decorrentes de auditorias anteriores. As recomendações devem visar a eleinação, mitigação ou redução das causas dos problemas ou eventos encontrados. O monitoramento, ou seja o acompanhamento das providências, é essencial para que a auditoria produza seus efeitos preventivos.
Para tanto, geralmente é solicitado ao órgão auditado o plano de providência, em determinado prazo, contendo as as ações a serem empreendidas e os respectivos prazos. Este plano será o principal instrumento para o monitoramento que poderá ser enriquecido com o estbabelecimento de uma agenda da autoria com os gestores para verificação do andamento.
ao importância da fase de monitoramento na auditória do setor público está relacionada com o acompanhamento da conformidade das recomendações definidas no relatório dos agentes da auditoria, ou seja, por meio do monitoramento averígua-se quais providências foram tomadas pelos gestores públicos após execução da auditoria, visando resolução de problemas ou para justificativas de ausências de providências.
Essa fase é essencial para contribuir para o aprimoramento contínuo da gestão pública, pois permite-se aferir a efetividade das recomendações indicadas nos relatórios de fiscalização.
Os principais indicadores e métodos utilizados durante o monitoramento para assegurar a implementação eficaz de melhorias sugeridas estão relacionadas com o acompanhamento do controle interno e indicadores de desempenho por meio da agenda de controle interno com o gestor. O que se coloca, primordialmente, nesta situação é a orientação com vistas à resolução de problemas e não a mera indicação de irregularidades apuradas na administração pública.
Relatoria e Monitoramento
03/05/2024
Osmar Siena
Realizada a auditoria é produzido o respectivo relatório. Neste devem constar todas as contatações relevantes, incluindo: a situação das providências em andamento em decorrências de auditorias anteriores; aspectos gerais sobre a gestão (incluindo as boas práticas); eventos verificados e as desconformidades detectada, os riscos, eventuais necessidades de apuração de responsabilidades etc., bem como as recomendações de de fatos ocorridos, passíveis de monitoramento. Estas recomendações devem visar eliminar ou mitigar as causas dos problemas detectado.
O monitoramento da aplicação das revomendações é fundamento para eliminação / mtigação das inconformidades. Para tanto, a auditoria poderá utilzar de indicaores e métodos, tais como: plano de proviência a ser elaborado pela Unidade auditada no prazo estabelecido; agenda do controle com o gestor para revisão periódica.
O monitoramento é essencial para o aprimoramento da gestão pública. Ele possibilita o acompanhamento das medidas que devem ser tomadas pela UJ, e se as recomendações estão sendo adotadas ou não. O monitoramento auxilia a redução de riscos de futuras ocorrências.
A fase de monitoramento em auditorias do setor público é crucial para promover a melhoria contínua na gestão governamental e assegurar a eficácia das recomendações propostas pelos órgãos de controle. Este acompanhamento constante permite avaliar o progresso na implementação das recomendações, identificar eventuais desafios e garantir a responsabilização dos gestores públicos. Através de indicadores de desempenho, relatórios periódicos, reuniões de acompanhamento e auditorias de follow-up, é viabilizado um controle mais efetivo e transparente, contribuindo para uma administração pública mais eficiente e responsiva às necessidades da sociedade.