Durante a etapa de execução os auditores estão sujeitos a alguns desafios como um plano de trabalho mal elaborado e também podemos citar a obtenção de evidências de qualidades não satisfatórias para o devido embasamento do relatório do auditor. Dentre as fragilidades nas evidências, podemos citar quando são baseadas em uma única fonte, quando tem origem testemunhal e não são potencializadas por documento ou observação e quando são obtidas de amostras não representativas. Não menos importante, o auditor também pode ter como desafio, a pressão de cunho político, sendo assim, a total independência do corpo técnico de auditores se faz necessário pra um bom desempenho e um trabalho de forma eficaz e transparente.
No setor governamental, um dos principais desafios para execução de auditorias são relacionados aos recursos, tanto financeiros como de pessoal. O setor público tem normas e regulamentos, assim como procedimentos longos e complexos, e bastante específicos para cada setor, portanto, para execução de uma boa auditoria, deve-se ter conhecimento profundo do setor governamental e todos os assuntos correlacionados. Soma-se a isso o fato de que o quadro de servidores de diversos órgãos está defasado em relação à demanda de trabalho existente atualmente, resultando algumas vezes em formação de equipes de auditorias deficientes ou mesmo os órgãos não conseguem realizar as auditorias programadas, tanto por falta de pessoal como falta de recursos financeiros e por recursos tecnológicos desatualizados.
Outros complicadores das auditorias são a interferência política e a gestão de conflitos de interesses, muitas vezes os órgãos de controle sofrem pressões políticas que tentam afetar a imparcialidade e independência dos auditores, ou ainda, a cultura de que auditorias são ações punitivas e fiscalizadoras e muitas vezes enfrentam resistência dos auditados, ou mesmo a desorganização dos dados e livre acesso aos mesmos podem influenciar negativamente os resultados de auditorias.
Para fortalecer os órgãos de controle e os procedimentos de auditorias os principais pontos são fornecer recursos adequados à sua execução, tanto recursos financeiros, como disponibilização de servidores e realização de capacitações contínuas, treinamentos específicos para tais fins assim como investimentos em modernização das ferramentas digitais que podem auxiliar nos trabalhos. Outro ponto fundamental é garantir a independência e autonomia dos auditores através de uma governança robusta com fortalecimento dos órgãos de controle, com canais abertos de comunicação entre os gestores e auditores públicos, sendo todo o processo documentado, garantindo transparência e ética dos procedimentos.
Sabemos que são muitos os desafios para auditorias justas e eficazes em nosso país, entretanto acredita-se que um processo de capacitação contínua, modernização dos processos com o uso de tecnologia digital, independência institucional dos órgãos e uma cultura de transparência divulgada na sociedade pode auxiliar para uma gestão pública com maior transparência e accountability, voltada para o bem estar da sociedade.
Alguns desafios enfrentados pelos auditores são as chamadas fragilidades em evidências, por exemplo: Baseadas em apenas uma fonte; provenientes apenas do gestor ou da equipe auditada; obtidas de amostras não representativas; entre outras. Por estes motivos a escolha de uma técnica de auditoria é muito importante na fase do planejamento. Quando se faz um bom estes desafios são minimizados e as chances de sucesso aumentam consideravelmente.
Durante a execução de auditorias no contexto governamental, os auditores enfrentam desafios significativos, como a complexidade das operações e a abrangência das atividades governamentais, que tornam a avaliação detalhada um processo altamente intrincado. A dificuldade em acessar informações precisas e completas é um desafio recorrente, agravado pela resistência ou falta de cooperação de alguns setores auditados. Além disso, a limitação de recursos, seja em termos de tempo, equipe ou tecnologia, pode comprometer a profundidade e a abrangência da auditoria. Outro desafio importante é a possibilidade de pressões políticas ou conflitos de interesse que podem ameaçar a imparcialidade e a integridade do processo de auditoria. Para superar esses desafios e garantir uma avaliação eficaz e transparente da gestão pública, é fundamental que os auditores adotem uma abordagem baseada em riscos, concentrando esforços nas áreas mais críticas e vulneráveis. O uso de tecnologias avançadas, como ferramentas de análise de dados, pode ajudar a superar limitações de recursos e melhorar a precisão das auditorias. Além disso, a promoção de uma comunicação clara e contínua com os auditados, junto com a sensibilização sobre a importância do processo de auditoria, pode reduzir resistências e aumentar a cooperação. Manter a independência e a ética profissional dos auditores é crucial para resistir a pressões externas e garantir que a auditoria seja conduzida de maneira justa e objetiva.
Os auditores enfrentam vários desafios na execução de auditorias no contexto governamental. Entre os principais estão: Complexidade e Volume de Dados, Resistência à Auditoria, Pressões Políticas, Recursos Limitados.
Para garantir uma avaliação eficaz e transparente da gestão pública, é fundamental promover a independência dos auditores, investir em tecnologias e metodologias modernas, e fomentar uma cultura de transparência e colaboração com os órgãos auditados.
Quais são os principais desafios enfrentados pelos auditores durante a execução de auditorias no contexto governamental e como esses desafios podem ser superados para garantir uma avaliação eficaz e transparente da gestão pública?
Os desafios enfrentados perpassam pelo planejamento, no qual a definição do objeto, dos meios e tecnicas a serem empregados, e seguem na execução, onde o auditor precisa de meios, para por em prática esse planejamento, de forma a garantir a legalidade, a confiabilidade, a produção de provas, dentro do sistema. A garantia à informação, acesso aos documentos para análise, verificação do que se enquadra ou não na demanda, meios para garantir os atributos e a confiabilidade das evidências, e claro, o esperado conflito interno gerado pelo procedimento. Pode não ser abordado pela doutrina, mas aqueles que atuam em auditorias precisam continuamente lidar com a resistência, e a cultura organizacional da "não prestação de contas", que afeta muitos ambientes do serviço público.
Os principais desafios enfrentados em uma auditoria podem estar relacionados com possíveis falhas no planejamento e possíveis fragilidades nas evidências encontradas no trabalho de campo. Fragilidades que podem estar relacionadas em evidências baseadas em apenas uma fonte, evidências testemunhais não corroboradas por documento ou observação ou cujo custo de obtenção não atenda aos critérios de custo-benefício previstos no planejamento da ação de campo.
Os principais desafios enfrentados pelos auditores durante a execução de auditorias no governo incluem a complexidade das estruturas governamentais, a resistência dos gestores, limitações de recursos, dificuldades de acesso a informações e mudanças regulatórias. Para superar esses desafios, é fundamental investir na capacitação contínua dos auditores, promover um diálogo construtivo com a gestão, utilizar tecnologias que agilizem processos e fortalecer a cultura de transparência. Essas ações garantem uma avaliação eficaz e transparente da gestão pública, promovendo a accountability e a melhoria dos serviços à sociedade.
Os desafios enfrentados pelos auditores durante a execução de auditorias no contexto governamental vão depender primeiramente de qual órgão o Auditor atua, os desafios enfrentados pelo auditores que atuam na CGU, ou TCU por exemplo, são uns, Auditores que atuam no MEC já são outros. Mas de forma geral alguns desafios podem ser comuns a todos que no momento da execução dos trabalhos, recursos limitados seja humano/financeiro/tecnológico, tempo escasso, dificuldade para obtenção de evidências entre outros. Esses desafios podem ser superados através de um planejamento bem elaborado e do preparo da equipe de Auditores, que com dedicação, aprimoramento e comprometimento com as técnicas e normas de Auditoria pode executar ações que alcancem os objetivos de forma efetiva.
Os principais desafios enfrentados pelos auditores durante a execução das auditorias estão relacionados com a fase anterior - o planejamento; bem como, com a interpretação e a análise dos fatos encontrados e da forma da evidenciação e da comunicação dos resultados. Para uma execução de auditoria eficiente e eficaz, os elementos do planejamento deveriam ter sido bem conhecidos, identificados e definidos, tais como: o conhecimento sobre a entidade e o objeto auditado; a correta identificação e avaliação de riscos relevantes sobre eventos que possam ocorrer e impactar o objeto auditado; a seleção dos auditores capacitados para compor a equipe; os recursos de tecnologia disponíveis; a adequada formulação das questões de auditoria; e a apropriada definição dos testes de auditoria. Qualquer um desses elementos, que não tenham sido bem planejados anteriormente, pode prejudicar o andamento da execução da auditoria. Afinal, o plano/programa de auditoria funciona como um guia para a execução dos trabalhos. Outros desafios estão relacionados com a disponibilização do acesso às informações necessárias para a avaliação do auditor (nem sempre todas as informações necessárias à execução do trabalho são disponibilizadas de forma tempestiva pela área auditada); com a validação dos pontos verificados pela equipe de auditoria junto ao gestor; e à correta identificação das causas e consequências dos achados encontrados. Além desses desafios, o auditor precisa executar os testes de forma adequada, desde a obtenção das informações até a comunicação dos resultados, envolvendo: uma coleta de informações objetivas à execução do trabalho e que evidenciem as constatações e a opinião da equipe de auditoria de forma confiável, suficiente e apropriada; uma correta análise de dados e suas conclusões, que vão depender da capacidade técnica e intelectual do auditor; a organização dos papéis de trabalho, contendo as evidências e análises que darão suporte às conclusões, ao relatório da auditoria, às revisões do trabalho e às futuras consultas; e a qualidade do relatório da auditoria, no qual a comunicação transparente dos resultados dos testes, dos achados, da conclusão/opinião, e ainda, de possíveis recomendações de auditoria deve ser elaborada considerando os critérios de objetividade, clareza, completude, concisão, utilidade, precisão e tempestividade.