A forma como o planejamento da auditoria é conduzido na administração pública, considerando a complexidade e a diversidade das atividades governamentais é de grande relevância para que os recursos públicos sejam utilizados de forma responsável e eficiente. Os auditores representam uma papel fundamental nesse sentido, ja que garantem o correto funcionamento do processo. Os principais desafios enfrentados no processo de planejamento da auditoria são próprios da complexidade do trabalho com o setor público e envolvem recursos limitados, os riscos envolvidos e as limitações de pessoal.
Considerando a complexidade e a diversidade das atividades governamentais, o planejamento da auditoria na administração pública inicia-se com a definição da natureza, época de realização, escopo, extensão dos procedimentos e número de componentes da equipe. Avalia-se a materialidade, o risco e a relevância das ações a serem auditadas e por fim elabora-se o plano de trabalho de auditoria.
Os principais desafios enfrentados no processo de planejamento da auditoria são relacionados à complexidade das atividades, resistência à fiscalização, limitação orçamentária.
Para superar os desafios faz-se necessário ajustes orçamentários visando o treinamento contínuo da equipe de auditoria e demais servidores, melhoria no sistema de informática e comunicação entre auditoria e demais setores.
O planejamento deve ser conduzido considerando o conhecimento dos sistemas contábil e de controles internos da entidade; a existência de entidades associadas e partes relacionadas que estejam no âmbito dos exames da auditoria interna; o uso do trabalho de especialistas e outros auditores; os ciclos operacionais da entidade relacionados com volume de transações; o conhecimento das atividades operacionais da entidade e por fim o conhecimento da execução orçamentária, tanto operacional como de investimentos.
Um risco de auditoria acontece quando o auditor faz uma análise errônea sobre as algum procedimento e acaba não detectando e consequentemente acaba concluindo a inexistência do risco. Por isso é muito importante que a administração tenha um bom controle interno, quanto mais preciso são os controles, melhores serão as chances de a auditoria executar um trabalho mais eficiente e eficaz. Com um planejamento bem feito, as ações governamentais terão respostas e poderão dar prioridade nos principais problemas apontados pelos estudos tecnicamente realizados.
O planejamento é uma fase essencial para o sucesso da auditoria, sendo imprescindível que seja alocado o tempo adequado para sua realização. Na administração pública, o planejamento consiste nos aspectos estratégicos e operacional, onde no estratégico defina-se quais são as ações de controle que serão implementadas pelos órgãos de auditoria durante determinado período e no operacional consiste no modo como as auditorias serão executas selecionando os procedimentos de auditoria, as técnicas, as limitações e as fontes de informação. A avaliação inadequada dos riscos, dificuldades na coleta e análise de dados, tempo reduzido de execução, limitações de recursos e a falta de preparação adequada estão entre alguns dos desafios no processo de planejamento da auditoria. Capacitação da equipe de auditoria, o melhor uso de ferramentas e tecnologias disponíveis e o conhecimento mais profundo do objeto a ser auditado, faz com que haja um melhor resultado na auditoria e que os possíveis riscos, uma vez que não podem ser eliminados, sejam ao menos reduzidos dentro de uma margem tolerável pelo auditor.
Considerando a complexidade e diversidade das atividades governamentais, as auditorias devem ser cuidadosamente planejadas a fim de se minimizar ou até mesmo extinguir o risco da auditoria, no qual o auditor emite uma opinião tecnicamente incorreta. Para atingir este fim, a administração!ao pública faz uso de ferramentas de planejamento a fim de definir os objetivos e escopo, os riscos, a priorização e seleção de itens para exame de maneira que os recursos para auditoria sejam corretamente alocados e produzam os melhores resultados possíveis, sempre pautados nos princípios constitucionais (LIMPE).
Para tal, os servidores envolvidos no processo de planejamento e execução de auditoria deve ser tecnicamente qualificados em técnicas de controle, seleção de itens e amostragens, testes de auditorias e demais assuntos correlatos para elaboração coerente e eficaz de um plano de trabalho para auditoria em questão, com boa comprovação da base de diretrizes e planejamento da execução. Além de claro, ter conhecimento específicos sobre a entidade que se irá auditar, como seus procedimentos, ciclos operacioanis, atividades executas, execução do seu orçamento entre outros assuntos indispensáveis para uma boa avaliação da entidade.
No serviço público atual os maiores desafios das auditorias são a já citada complexidade e diversidade das atividades governamentais, a limitação de recursos, tanto de pessoal capacitado quanto financeiros, as próprias disfunções da burocracia e do sistema público e até mesmo, pressões políticas que podem comprometer a imparcialidade das avaliações. Para superar esses desafios, devemos fortalecer os órgãos de auditoria, assim como os setores de auditorias internas nos entes, promover a capacitação e desenvolvimento contínuo dos servidores, utilizar ferramentas de auditorias baseadas em riscos e uso de tecnologia na tentativa de abranger as áreas mais críticas e maiores áreas possíveis, realizar parcerias com o setor privado e fortalecer o controle social.
Portanto, podemos concluir que as auditorias como parte do sistema de controle do poder público é parte fundamental para garantir a eficiência, transparência e accountability, e deve ser sempre uma atividade fortalecida.
Na administração pública o planejamento das auditorias em regra é conduzido por auditores públicos que são convocados a realização de uma auditarem em determinado alvo público, e para isso o auditor conjuntamente com sua equipe se prepara e através de procedimentos e técnicas próprias de auditoria traçam um plano de trabalho, que logo, em seguida é executado, se houver o dispêndio necessário para realização da tarefa, isto porque nem sempre é possível o governo iniciar e concluir uma auditoria.
O planejamento da auditoria na administração pública envolve definir objetivos claros, identificar riscos, selecionar metodologias e alocar recursos para garantir uma auditoria eficaz. Entre os principais desafios estão a complexidade das operações governamentais, limitações de recursos e resistência interna. Para superá-los, é crucial realizar uma análise de risco cuidadosa, utilizar tecnologia avançada para otimização, capacitar continuamente a equipe de auditoria e manter uma comunicação eficaz com os auditados.
O planejamento da auditoria na administração pública é conduzido de forma a abordar a complexidade e diversidade das atividades governamentais, iniciando com a identificação dos objetivos e riscos relevantes das entidades auditadas. A definição de escopo, recursos e metodologia é essencial, considerando a magnitude e os múltiplos setores envolvidos. Os principais desafios incluem a variabilidade das práticas administrativas, a integração de dados e a gestão de expectativas públicas. Para superá-los, é fundamental investir em capacitação contínua, utilizar tecnologias de análise de dados e promover uma comunicação clara com as partes interessadas. Isso garante uma avaliação abrangente e eficaz, alinhada com as normas e objetivos da auditoria.
O planejamento é essencial para que, entre outros, o principio da economicidade seja efetivo na auditoria a ser realizada, e, para tanto, conhecer o ambiente a ser auditado, os intrumentos, é fundamental, pois considerando a vasta gama de atividades desenvolvidas na administração pública, uma abordagem comum, genérica, pode resultar em significativa perda de tempo e gasto de insumos e pessoal. São inúmeras as tecnicas de auditoria que podem ser utilizadas, a depender do contexto, por isso também a necessidade de continua atulização de conhecimentos. Um dos principais desafios desse auditor no planejamento de seu trabalho é o calculo dos riscos, os inerentes da instituição, os de controle (é necessário que se conheça os controles internos da instituição), os riscos de detecção, a fim de definir a natureza, a profundidade das ações a serem tomadas. Conhecimento, cautela, boa aplicação de tecnicas de auditoria são essenciais para a garantia de um planejamento bem executado, que garanta a eficacia do processo.
O planejamento da auditoria na administração pública é conduzido considerando o tema a ser abordado e as possíveis distorções que este pode apresentar. Para isso o plano leva em consideração sua natureza, a abrangência, os recursos, a equipe, o tempo e os procedimentos necessários para a conclusão dos trabalhos. Também é muito importante considerar os riscos envolvidos.