Segundo a literatura mencionada existem 4 tipos principais de liderança cada um trazem desafios e vantagens pertinentes.
Como um líder autocrático seu beneficio é a rapidez na tomada de decisão e o desafio pode ser o convencimento da equipe (motivação) na execução das tarefas.
Já o estilo democrático o desafio pode ser a demora na tomada de decisão e o antagonismo da equipe- divergência de opiniões por exemplo e a vantagem é o senso de responsabilidade coletiva sobre a decisão tomada.
Enquanto o estilo liberal sua vantagem é a colaboração da equipe de maneira mais comprometedora porém a desvantagem pode ser soluções pouco eficazes, ou fora do espectro almejado.
O estilo visionário sua vantagem é a inspiração e motivação e a desvantagem é que nem sempre o entusiasmo de determinada ideia se torna real ou de fato é abraçada pela equipe da maneira como foi pensada, podendo trazer frustração a todos.
Quanto a minha experiencia, no momento desfruto de um excelente ambiente de trabalho com uma liderança nata e ponderada, mas vivi infortúnios com lideres antiéticos e abusivos transformando o ambiente inóspito para a convivência.
A liderança pode ser aprendida, porém existem pessoas que nascem prontas e são lideres natos, a liderança neste caso é tipo como um traço de personalidade.
Mas tudo na vida é questão de adaptabilidade e tanto nata quanto aprendida devem ser dosadas de modo a manter o foco que via de regra é a produtividade versus o bem estar da equipe, criando um ambiente amigável e acolhedor, em que todos tenham prazer em cooperar, acredito que esse deve ser o objetivo principal, baseado nas experiências pessoais que possuo.

Como devidamente citado mais de uma vez no texto base, não há uma forma correta ou errada de liderança, além de ser necessário, na maioria das situações, que seja realizada uma interseção entre as diferentes formas de lideranças existentes, para elevar as chances de obtenção do objetivo pretendido pelas organizações.
O principal desafio de um líder, independente de qual perfil possua, é ter a habilidade de criar o mesmo sentimento nos mais variados membros de uma equipe, para que todos se disponibilizem, inteiramente, a realizar suas tarefas da melhor forma possível em prol do sucesso de todos. A diversidade na população brasileira é muito elevada, e pode se notar grandes diferenças culturais até dentro de um mesmo estado da federação; ao se reunirem pessoas com aprendizados, culturas e experiências tão diferentes, pode se tornar muito difícil alinhar todos em uma mesma direção. Inicia se aqui a verdadeira habilidade de um líder, que é a de mapear, diferenciar, e tratar cada personalidade de uma forma própria, visando lapidar cada funcionário para que, em questão de tempo, todos consigam absorver as informações com a mesma ótica. Um líder com facilidade na realização desta tarefa, com certeza terá chances mais elevadas de levar sua equipe ao objetivo global da organização.
Quanto aos principais tipos de liderança, entendo que cada líder possui uma liderança “própria”; apesar de possuir este viés natural para um tipo de liderança, o bom líder deve ser capaz de interpretar sua equipe e sempre que possível, realizar alterações, adaptações e até mesmo mesclar formas de liderança diferentes a depender da própria equipe, da organização e/ou dos objetivos necessários a serem alcançados.
Tenho passagem por poucas empresas, mas estou há 13 anos exercendo um papel de liderança na empresa atual. Desde a época de estudante, já precisava “tomar conta” de outras pessoas, seja para a realização de trabalhos escolares, manutenção da república em que vivíamos, etc. Hoje, sou co-responsável pelo funcionamento de uma unidade acadêmica em uma Universidade; esta, com 500 servidores e mais de 100 funcionários terceirizados, sobre os quais, direta ou indiretamente, preciso orientar e acompanhar boa parte deste quantitativo.
A minha “liderança própria” é uma liderança que navega entre a liderança democrática e a carismática. Busco obter a confiança da equipe sendo participativo no processo, esclarecendo quais são nossos objetivos e necessidades além de, ser um exemplo para todos, mostrando como fazer, o que esperarmos, etc. Tento ouvir com frequência a opinião do próximo, e demonstrar porque fazemos algo como fazemos, o que acontecerá se mudarmos e, se chegarmos a um consenso que vale a experimentação, mudamos o protocolo.
Entretanto, ao se trabalhar com determinados servidores, cujo perfil já é conhecido, precisamos ser mais impositivos, migrando para a liderança autocrática – praticamente ordenando que seja feito, qual o prazo aceito e cobrando com maior frequência e proximidade.
Ainda que tenhamos muitos prazos e datas limites, penso que a flexibilidade dada na maioria dos casos poderia ser exagerada se tratássemos de uma organização privada, com grande competitividade; num cenário mais “econômico”, a liderança democrática poderia ser prioritária caso o processo de seleção fosse mais dinâmico. Considerando o perfil atual de servidores, principalmente os mais novos, muitas vezes a flexibilidade tem falhado, além de criar retrabalho e perdas de prazo para líderes de equipe, já que a equipe muitas das vezes não pode ser alterada.
Em órgãos públicos, a rigidez nos planos de carreira impossibilita que um líder realize de forma integral as alterações nas equipes, buscando manter perfis mais homogêneos nas mesmas equipes; este cenário é mais um determinante para que, novamente, o líder possua a flexibilidade necessária para realizar uma análise crítica e busque encaixar a cada perfil / nicho um tipo mais adequado de liderança.
Um trabalho que temos realizado é o mapeamento de perfil dos servidores da Unidade, tentando detectar quem definitivamente não encaixa se no posto de trabalho ocupado. Em casos extremos, ou oportunos, realizamos a adaptação na equipe com mudanças, para que a esta possa funcionar com maior facilidade e naturalidade.
Entretanto, como em várias áreas organizacionais, e independente do tipo de liderança exercido, o líder deve preocupar se muito com a clareza na comunicação. Uma comunicação precisa e recebida uniformemente por toda a equipe pode facilitar imensuravelmente o trabalho de qualquer líder na busca pelos objetivos necessários.

Existem diversos estilos de liderança, cada um com suas características e abordagens específicas. Aqui estão alguns dos principais estilos de liderança:
Liderança Autocrática: Nesse estilo, o líder toma decisões de forma unilateral, sem envolver muito os membros da equipe. Ele possui autoridade total e controla todas as atividades e processos. Pode ser eficaz em situações de crise ou quando a equipe precisa de direção clara, mas pode também minar a criatividade e a motivação dos membros da equipe.
Liderança Democrática: Líderes democráticos envolvem os membros da equipe nas decisões e buscam opiniões e contribuições de todos. Eles valorizam a participação ativa e a colaboração, o que pode resultar em maior criatividade e engajamento da equipe. No entanto, pode levar mais tempo para tomar decisões e pode haver conflitos decorrentes de diferentes perspectivas.
Liderança Transformacional: Os líderes transformacionais inspiram e motivam suas equipes, incentivando-as a atingir níveis mais altos de desempenho e excelência. Eles promovem uma visão compartilhada, incentivam a inovação e criam um ambiente onde os membros da equipe se sentem valorizados e capacitados.
Liderança Transacional: Nesse estilo, os líderes focam em recompensas e punições para motivar e gerenciar a equipe. Eles estabelecem metas claras e oferecem recompensas pelo cumprimento delas, ao mesmo tempo em que aplicam consequências para o não cumprimento. É um estilo mais orientado para resultados, mas pode não promover um ambiente de trabalho colaborativo.
Liderança Carismática: Líderes carismáticos possuem um carisma natural que os torna inspiradores e persuasivos. Eles conquistam a lealdade e o comprometimento da equipe por meio de sua personalidade e visão envolvente.
Liderança Laissez-Faire: Nesse estilo, o líder adota uma abordagem de "deixar fazer", dando aos membros da equipe grande autonomia e liberdade para tomar decisões e resolver problemas. Pode ser eficaz quando a equipe é altamente experiente e autodisciplinada, mas pode levar à falta de direção e supervisão.
Liderança Situacional: Os líderes situacionais adaptam seu estilo de liderança de acordo com a situação e as necessidades da equipe. Eles podem ser autocráticos em algumas situações e democráticos em outras, com base nas demandas específicas do momento.
Liderança Servidora: Os líderes servidores colocam as necessidades da equipe em primeiro lugar e trabalham para atender às necessidades e aspirações dos membros da equipe. Eles focam em desenvolver e empoderar seus liderados, visando ao crescimento individual e coletivo.
Cada estilo de liderança tem suas vantagens e desvantagens, e a abordagem mais eficaz dependerá do contexto, da cultura da organização e das características da equipe e do líder. Muitos líderes podem combinar elementos de diferentes estilos para se adaptarem às situações específicas.
Diferentes estilos de liderança têm características distintas, cada um com seus próprios desafios e benefícios na gestão de equipes. Aqui estão alguns dos principais desafios e benefícios associados a diferentes estilos de liderança:
Liderança Autocrática:
Benefícios: Decisões rápidas e eficazes, clareza nas diretrizes, estrutura organizacional forte.
Desafios: Falta de participação dos membros da equipe, baixa motivação, criatividade limitada, possível ressentimento.
Liderança Democrática:
Benefícios: Maior envolvimento da equipe nas decisões, ideias mais variadas, maior motivação e senso de pertencimento.
Desafios: Processos de tomada de decisão podem ser mais demorados, conflitos em torno das opiniões, desafios em situações de emergência.
Liderança Transformacional:
Benefícios: Inspiração, motivação e comprometimento elevados da equipe, foco em objetivos visionários, estímulo à inovação.
Desafios: Requer um líder carismático e habilidoso, pode ser difícil de manter em longo prazo, possível dependência excessiva do líder.
Liderança Transacional:
Benefícios: Estrutura clara de recompensas e punições, metas e objetivos mensuráveis, desempenho consistentemente avaliado.
Desafios: Pode não promover criatividade, inovação ou senso de realização pessoal, foco excessivo em recompensas extrínsecas.
Liderança Laissez-Faire:
Benefícios: Liberdade para a equipe explorar soluções criativas, senso de responsabilidade individual.
Desafios: Falta de orientação pode levar à confusão ou falta de direção, falta de accountability, possível desorganização.
Liderança Servidora:
Benefícios: Foco no desenvolvimento e bem-estar da equipe, construção de relacionamentos sólidos, aumento da confiança.
Desafios: Pode ser interpretada como fraqueza, necessidade de equilibrar as necessidades da equipe com os objetivos organizacionais.
Liderança Coach:
Benefícios: Foco no desenvolvimento pessoal e profissional da equipe, melhoria contínua, aumento da autoconfiança.
Desafios: Requer habilidades de coaching sólidas, tempo e investimento significativos na formação da equipe.
Liderança Carismática:
Benefícios: Inspirador, motivação intensa, capacidade de reunir equipes em torno de uma visão compartilhada.
Desafios: Pode depender muito da personalidade do líder, risco de criação de uma cultura centrada na personalidade do líder.
Cada estilo de liderança tem seu lugar e pode ser eficaz em diferentes situações, dependendo da equipe, da cultura organizacional e dos objetivos a serem alcançados. Um líder eficaz pode ser capaz de adaptar seu estilo de acordo com as necessidades e desafios específicos que surgem.
Regenerate

A liderança é um trabalho exigente, e espera-se que os líderes naveguem através de uma variedade de desafios complexos. Embora alguns desafios possam ser comuns a todos os tipos de líderes, há também alguns desafios únicos que os líderes enfrentam em seus campos específicos. Estes desafios podem ser tanto internos quanto externos, e podem variar de questões organizacionais a questões pessoais. Os desafios comuns que os líderes enfrentam incluem tomar decisões, motivar e inspirar outros, lidar com mudanças, administrar conflitos e criar uma cultura de confiança e respeito.
Os líderes também devem ser capazes de compreender e adaptar-se às diferentes dinâmicas de sua equipe e organização. Isto pode ser difícil, especialmente quando as equipes são formadas por pessoas de diferentes origens, com diferentes perspectivas e opiniões. Os líderes também devem ser capazes de identificar e abordar problemas potenciais antes que eles se tornem questões importantes. Os desafios de liderança são muitas vezes complexos e exigem fortes habilidades de solução de problemas. Bons líderes devem ser capazes de pensar de forma crítica e criativa quando confrontados com um desafio, e usar sua compreensão da situação para desenvolver uma solução eficaz.
Os desafios de liderança são importantes porque eles ajudam os líderes a desenvolver e aprimorar suas habilidades. Ao enfrentar e superar esses desafios, os líderes ganham confiança em suas habilidades e tornam-se mais bem equipados para lidar com situações difíceis. Eles também se tornam melhores solucionadores de problemas, e poderão contribuir melhor para com o objetivo que estão buscando, tanto a nível pessoal como organizacional. Os desafios de liderança também ajudam a criar uma cultura de aprendizagem e crescimento dentro de uma organização. Quando os líderes estão dispostos a enfrentar desafios difíceis, isso mostra que sua equipe está empenhada em melhorar e crescer. Isto pode ajudar a criar um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo, o que pode ter um impacto positivo sobre a organização
Alguns dos desafios de liderança mais comuns incluem tomar decisões, motivar e inspirar, lidar com a mudança, gerenciar conflitos, criar uma cultura de confiança e respeito. Ao enfrentar e superar esses desafios, os líderes podem ajudar a evitar o surgimento de grandes problemas no futuro.

Na instituição em que atuo tive chefias de com lideranças distintas, com as quais me identifiquei bastante no estilo de liderarem, focadas na tomada de decisões apartir do coletivo, de uma gestão participativa contribuindo positivamente para um ambiente de trabalho motivador e feliz.

Considero o elemento liderança e seus diferentes estilos como questões importantíssimas para uma instituição e seu capital humano. A partir do estudo do material disponibilizado, pudemos verificar que os líderes são fundamentais para o desenvolvimento e para a ação dos diversos tipos de pessoas. São eles que gerenciam, coordenam e guiam os membros de sua equipe. Também são peças fundamentais para que a organização atinja seus objetivos. Lideranças ruins, ausência de liderança e lideranças que não estão em consonância com sua equipe podem gerar problemas.

Conforme aprendido no curso, os “bons líderes são aqueles que são capazes de adaptar seu estilo às necessidades específicas da situação”.

Foi possível também conhecer os estilos de liderança: a autocrática (decisão do líder e para situações rápidas), a democrática (envolve a equipe e promove a cooperação e a criatividade), a liberal (busca a manutenção da harmonia entre a equipe e é útil quando se tem um grupo muito experiente e motivado) e a visionária (para situações nas quais é importante inspirar um conjunto de pessoas para objetivos ambiciosos e exige do líder criatividade e inovação).

Normalmente, sempre tive chefias que eram lideranças com as quais aprendi bastante e cujas formas de trabalho sempre foram eficientes. Atuo tanto no setor público quanto no privado e pelo que já experenciei e também após o estudo desse tópico, estou consciente que sempre preferi e gostei de lideranças que são liberais e em ambientes que também apresentam esse perfil. Assim, trabalho muito melhor, sou muito mais produtiva e feliz.

Em um dos meus empregos recentes, tive mudança de chefia e consequentemente de liderança e de estilo. Mas antes disso tudo acontecer, tivemos sérias mudanças na equipe. Isso gerou uma certa inquietação. Eu pertencia a um grupo excelente, com pessoas competentes e motivadas. O estilo de liderança era o liberal e o ambiente de trabalho era um misto de liberal e democrático. Quando a equipe mudou drasticamente devido a dois motivos principais: aposentadoria da grande maioria e processo seletivo focado em habilidades administrativas; o estilo de liderança entrou em choque com o novo perfil da equipe. Como o líder manteve seu estilo, acabou saindo. Sempre tive dificuldades em entender os motivos de conflito entre os novos funcionários e a gestão. Enquanto essa promovia a liberdade e podíamos fazer e escolher fazer o trabalho como acreditávamos ser o melhor (funcionava perfeitamente antes), aqueles queriam interferência, delegação, controle...

Reconheço que a maior parte da nova equipe é boa de trabalho, mas a vejo como problemática. Não fazem nada além do foi solicitado, é aprisionada por normas e rituais, é pouquíssimo questionadora e quando o é, não transforma os questionamentos nem em propostas e nem em ação. Eu não me sinto como membro dessa equipe. Agora o paradoxo é que consideram o grupo bom e querem que eu continue sendo como sou e era antes, o que gera um problema: antes éramos todos sujeitos, agora quando minhas habilidades e jeito são necessárias ocorre uma sobrecarga. Basicamente, eu e uma colega pra fazer o que um grupo inteiro antes fazia.

Há também outro problema, a organização que antes decidiu priorizar a seleção de pessoas que possuem o perfil da maioria do grupo atual, quer que os funcionários tenham as características marcantes daqueles que saíram.

Então, ficou muito claro para mim agora que uma instituição que foi reestruturada e seus objetivos, missão e visão foram ampliados, é importante adotar ações estratégicas e táticas, mas também realizar um trabalho com seus líderes e todo o seu capital humano para que ocorra desenvolvimento de pessoas, satisfação com o trabalho, produtividade, eficiência, eficácia e crescimento.

Diferentes estilos de liderança têm desafios e benefícios distintos na gestão de equipes. Um estilo autocrático pode levar a uma falta de participação e engajamento dos membros da equipe, limitando a criatividade e inovação. No entanto, em situações de crise, pode ser eficaz para tomar decisões rápidas.

A liderança democrática promove a participação ativa dos membros da equipe, aumentando a motivação e o senso de propriedade. Permite que as ideias e perspectivas sejam consideradas, resultando em decisões mais bem fundamentadas. No entanto, pode demandar mais tempo para tomar decisões e pode ocorrer conflitos se não for gerenciada adequadamente.

A liderança laissez-faire, quando a equipe é altamente experiente e motivada, permite liberdade e autonomia para os membros realizarem seu trabalho. Isso pode promover a satisfação no trabalho e a criatividade. No entanto, pode resultar em falta de direção e supervisão adequadas, especialmente em equipes menos experientes ou menos motivadas.

Cada estilo de liderança tem suas próprias vantagens e desafios. O estilo mais eficaz dependerá do contexto, das características da equipe e dos objetivos a serem alcançados. Um líder eficaz é capaz de adaptar seu estilo de liderança conforme necessário, combinando elementos de diferentes estilos e ajustando-se às necessidades da equipe e às circunstâncias em evolução.

Os principais tipos de liderança são a Liderança autocrática, a Liderança democrática e Liderança Laissez-faire. Cada uma delas apresenta desafios e benefícios distintos na gestão de equipes. Na liderança autocrática, o principal desafio é a tendência a não considerar a participação dos membros da equipe nas decisões, o que desfavorece o engajamento e pode provocar desmotivação. Já o principal benefício desse tipo de liderança é a agilidade do processo de tomada de decisão, o que pode ser útil em momentos de urgência. Na Liderança democrática, o principal desafio é ter que lidar com o volume de diferentes perspectivas no processo de tomada de decisão e o alcance de um consenso. E a sua principal vantagem se encontra no fato de ela promover a participação dos membros da equipe, o que pode favorecer a motivação, a satisfação e o senso de propriedade dos liderados. E, por fim, a liderança Laissez-faire, que tem como principal característica a ausência de intervenção ou direcionamento do líder e, consequentemente, maior autonomia dos membros da equipe para tomar decisões e realizar suas atividades, apresenta como maior desafio a possibilidade de falta de clareza sobre metas, prioridades e expectativas, o que pode resultar em confusão e falta de alinhamento na equipe. Em compensação, é um tipo de liderança que pode incentivar a inovação e a criatividade, dada a autonomia e liberdade que os membros possuem no processo de tomada de decisão.
Na minha experiência profissional, acredito ter convivido com todos os três tipos de liderança citados e aquela que mais me agrada é a liderança democrática, que, ao promover amplos debates entre os membros da equipe, provocou a sensação de responsabilidade e motivação e a percepção de melhor resultado alcançado, evoluído após muitas discussões.

Os diferentes estilos de liderança têm desafios e benefícios distintos na gestão de equipes. Cada estilo de liderança tem suas próprias características e abordagens, e o impacto no desempenho e no ambiente de trabalho pode variar de acordo com a situação e as características dos colaboradores. Aqui estão alguns exemplos de estilos de liderança e seus desafios e benefícios:

Liderança Autocrática:
Desafios: Esse estilo de liderança pode ser percebido como autoritário, com pouca participação dos colaboradores nas decisões. Pode levar a falta de motivação, baixa satisfação e redução da criatividade da equipe.
Benefícios: Em situações de urgência ou quando decisões rápidas e unilaterais são necessárias, esse estilo de liderança pode ser eficaz. Pode proporcionar clareza de direção e execução eficiente de tarefas.

Liderança Democrática/Participativa:
Desafios: Esse estilo requer tempo e esforço para envolver os colaboradores nas decisões. Pode haver dificuldade em obter consenso ou enfrentar resistência em situações em que a liderança precisa ser ágil.
Benefícios: Esse estilo promove um ambiente colaborativo, estimula o engajamento dos colaboradores e incentiva a criatividade e a inovação. Os colaboradores se sentem valorizados e têm maior senso de responsabilidade pelos resultados.

Liderança Liberal/Laissez-faire:
Desafios: Esse estilo de liderança pode resultar em falta de direção e falta de controle sobre as atividades da equipe. Pode ser percebido como uma falta de envolvimento do líder, levando à falta de alinhamento e baixa produtividade.
Benefícios: Esse estilo de liderança permite maior autonomia aos colaboradores, incentivando a criatividade e a inovação. Pode promover um senso de responsabilidade individual e empoderamento, resultando em maior engajamento e satisfação.

Liderança Visionária:
Desafios: Esse estilo requer habilidades de comunicação eficazes para transmitir uma visão inspiradora. Pode haver desafios na implementação da visão e em lidar com a resistência à mudança.
Benefícios: Líderes visionários são capazes de articular uma visão clara e inspirar os colaboradores a trabalharem em direção a metas compartilhadas. Esse estilo pode impulsionar a inovação, a motivação e o senso de propósito da equipe

Em relação às experiências e perspectivas pessoais, é importante considerar que cada contexto organizacional é único, assim como as preferências e personalidades dos colaboradores. Diferentes estilos de liderança podem funcionar melhor em diferentes situações e com diferentes equipes.

Na minha experiência, vi líderes autocráticos obterem sucesso em momentos de crise, quando a rapidez de decisão era crucial. No entanto, também testemunhei uma falta de motivação e engajamento dos colaboradores em longo prazo.

Líderes democráticos/participativos geralmente criam um ambiente de trabalho colaborativo, onde os colaboradores se sentem valorizados e têm voz ativa nas decisões. Isso levou a uma maior satisfação e comprometimento da equipe, assim como a resultados mais inovadores.

Os líderes liberais/Laissez-faire proporcionaram aos colaboradores maior autonomia e liberdade para tomar decisões. Isso estimulou a criatividade, a inovação e o senso de responsabilidade individual. No entanto, observei que o estilo liberal também pode apresentar desafios, como falta de direção clara e alinhamento.

Já os lideres visionários foram capazes de articular uma visão inspiradora e motivadora para a equipe. Essa visão ajudou a alinhar esforços e direcionar a equipe em direção a metas compartilhadas. No entanto, a implementação da visão pode ser um desafio, exigindo uma comunicação clara, habilidades de persuasão e a capacidade de lidar com a resistência à mudança.

Em suma, não há um estilo de liderança único que seja adequado para todas as situações. É importante que os líderes sejam flexíveis e capazes de adaptar seu estilo de acordo com as necessidades da equipe e do contexto organizacional. O equilíbrio entre direção, participação e apoio individualizado pode ser a chave para alcançar resultados positivos tanto no desempenho quanto no ambiente de trabalho.

O estilo de liderança depende do tipo de equipe (e seus colaboradores) que o líder possui e da situação atual que ele e sua equipe enfrentam diante de uma situação e diante da empresa. Para que o líder adapte seu estilo de liderança diante desses dois componentes, ele deve saber identificar as necessidades de sua equipe como um todo e de cada um dos membros dela e conhecer os seus recursos pessoais e aqueles disponibilizados pela empresa.

Há quatro principais estilos de liderança:
- Liderança autocrática: possui mais vantagens em situações de alta pressão e que demandam decisões rápidas. Seus principais desafios se relacionam com a falta de pertenciamento da equipe para aquela decisão e consequentemente a dificuldade dessa equipe em colocar a decisão em prática.
- Liderança democrática: possui mais vantagens em situações que demandam soluções que envolvem diversas áreas de conhecimento, incluindo efetivamente a equipe na construção da solução, o que gera alto pertencimento dos colaboradores. Todavia, seus principais desafios se relacionam com a maior demanda de tempo para a construção da solução e com as frustrações geradas nos colaboradores pela necessidade de lapidação da solução (geralmente nem todas as ideias podem ser incorporadas na solução).
- Liderança liberal/Laissez-faire: possui mais vantagens em equipes que possuem processos de trabalho mais consolidados e com alta capacidade técnica. Os colaboradores se sentem muito pertencentes à equipe e à empresa. Seus principais desafios se relacionam com o compromisso de produção de cada colaborador e com a autogestão do processo de trabalho e do relacionamento interpessoal entre os colaboradores.
- Liderança visionária: possui mais vantagens em situações desafiadoras e que demandam soluções inovadoras, o que geralmente trazem uma grande empolgação e comprometimento dos colaboradores. Seus principais desafios se relacionam com a capacidade de inovação e criação da equipe e, assim como na liderança democrática, com a maior demanda de tempo para a construção da solução e com as frustrações geradas nos colaboradores pela necessidade de lapidação da solução (geralmente nem todas as ideias podem ser incorporadas na solução).

Em diversas situações as ferramentas e recursos disponibilizados pela empresa não são suficientes para que o líder possa adaptar sua liderança de maneira eficaz e/ou os perfis individuais dos colaboradores de sua equipe são diversos. Sendo assim, em algumas situações, é necessário que o líder adote características de mais de um estilo de liderança para a equipe como um todo ou estilos de liderança diferentes diante de cada membro da equipe.