Os principais modelos de administração publica são: Patrimonialista, Burocrático e Gerencial
No modelo patrimonialista não há qualquer preocupação com a sociedade civil, tudo é pensado e realizado em benefício de quem está no poder. O Coronelismo predomina, pois as pessoas são subjugadas ao chefe da ocasião. Há uma confusão entre o que é público e o que é privado. Não é considerado como modelo de administração pública por alguns autores. Apesar de possuir características totalmente contrárias ao interesse da sociedade ainda hoje encontramos alguns desses traços em administrações, principalmente em cidades pequenas, onde há uma intensa perseguição política e assédio moral contra os servidores que se opõe à administração, podemos encontrar também outras características. Esse modelo é extremamente prejudicial para o que se espera hoje da administração pública, que é uma administração baseada na transparência, eficiência, eficácia e participação popular.
No modelo burocrático predomina a ideia de que a Administração pública tem q estar sujeita a parâmetros objetivos e comportamentos, substituindo assim as características patrimonialistas que se baseavam no personalismo. Uma administração pública racional e sujeita a controle. A grande diferença nesse modelo é a distinção entre o que é público e o que é privado, característica inexistente no modelo patrimonialista. Racionalismo, decisões pautadas no que é racional, no que pode cientificamente ser comprovado, na técnica; a administração publica moderniza. A lei define o comportamento da administração pública – legalismo. Junto a isso destacamos a impessoalidade. Exigência de profissionalismo, meritocracia. Houve um grande avanço na administração pública, mas esse modelo trouxe também um viés negativo, ao qual é chamado de disfunções da burocracia, que nada mais é do que o excesso de burocracia. O apego ao manual, uma idolatria às regras, fazendo com que a administração fique engessada. Outra característica desse modelo é o excesso de formalismo, presença de muitas exigências formais. A separação radical entre espaço público e espaço privado causou também uma separação traumática sendo prejudicial ao relacionamento da administração com a sociedade. Para finalizar os exemplos da administração publica burocrática falaremos também da morosidade, que muitas vezes compromete até no cumprimento do direito do cidadão, que não pode ficar aguardando durante muito tempo. Percebemos que os excessos da burocracia são muito prejudiciais à administração pública.
Modelo gerencial.
A Administração pública gerencial surgiu como forma de combater a ineficiência da máquina pública. Foi o primeiro passo para a Nova Gestão Pública e propôs cortes de gastos e pessoal. A intenção era reduzir custos e aumentar a efetividade. Período marcado por privatizações e desregulamentação. Trouxe avanços para o setor público, em especial no viés financeiro. Mas alguns pontos deixaram a desejar, pois essa busca árdua por economia acabou por engessar a administração. Outro ponto negativo do modelo gerencial foram os critérios para medição da eficiência que levou à ineficácia e falta de capacidade administrativa. O gerencialismo puro atendeu algumas demandas da sociedade, pois diminuiu os gastos públicos e aumentou a eficiência, mas em contrapartida reduziu a qualidade dos serviços públicos e as demandas dos cidadãos também não foram atendidas. Várias características do modelo burocrático foram preservadas, mas há também outras características marcantes como: a busca pela qualidade; a descentralização; privatização; preocupação com as demandas dos cidadãos-usuários dentre outras que são bem eficazes nos dias atuais.
Os principais modelos da administração pública são o patrimonialista, o burocrático e o gerencial (ou Nova Gestão Pública).
Enquanto o modelo patrimonialista tende a favorecer a corrupção e a falta de transparência, os modelos burocrático e gerencial buscam promover a racionalidade e a accountability na administração pública, embora de maneiras diferentes.
Enquanto o modelo burocrático enfatiza a racionalidade e a previsibilidade dos processos, o modelo gerencial busca promover uma cultura de resultados e responsabilização.
O modelo gerencial oferece várias vantagens, incluindo foco em resultados, flexibilidade, inovação e responsabilização, que podem contribuir significativamente para uma gestão mais eficiente e eficaz dos serviços públicos.
Os principais modelos da administração pública são o patrimonialista, o burocrático e o gerencial (ou Nova Gestão Pública). O modelo patrimonialista é caracterizado por sua ineficiência, ineficácia, voluntarismo, ausência de transparência e critérios técnicos. É um modelo que marcou profundamente a história brasileira, pelo menos até 1930. Não há distinção entre o patrimônio público e o privado, ou seja, a administração é utilizada para atender interesses particulares dos que detém o poder. O burocrático é o modelo antagônico do patrimonialista, onde o Estado se pauta em critérios racionais, técnicos e legalistas. Foi um avanço pois afastou, em grande parte, a interferência de vontades pessoais na atuação administrativa. No modelo burocrático há uma exigência de obediência a normas, méritos profissionais e prestação de contas. No entanto, um dos problemas é a morosidade causada pelo apego às normas, procedimentos internos, e não aos resultados que devem atender à sociedade. Nesse sentido, o modelo gerencial, ou Nova Gestão Pública, para se distinguir do gerencial puro, prevê mais eficiência e eficácia à administração pública na qualidade de prestação de serviços à população, transparência e prestação de contas junto à sociedade, e participação cidadã, quando a sociedade também participa dos processos decisórios através de consultas e audiências públicas, por exemplo.
Os principais modelos de administração pública são patrimonial, burocrático e gerencial ou nova gestão pública.
Inicialmente, a relação entre os modelos patrimonial e burocrático seria de contraposição, pois se referem a formas diferentes de administração pública. O modelo patrimonialismo é caracterizado pela mistura entre o que é patrimônio público e os interesses particulares dos governantes. Essa forma de administração não era transparente, não prestavam contas das atividades, da destinação de impostos ou da eficiência das medidas governamentais. Nesse contexto, surgem eventos corruptivos, de favorecimentos de familiares dos governantes, de ingerência, dentre outros.
A teoria da burocracia surgiu para coibir os excessos do patrimonialismo, objetivando melhorar a eficiência das organizações. Esse modelo segue uma base racional-legal, isto é, deve funcionar com base em normas, independentemente das vontades pessoais dos gestores. Porém, sem dúvida, o modelo burocrático possui difusões caracterizadas pelo excesso de regras a fim de diminuir a influência pessoal dos administradores, o que prejudica o (a) cidadão (ã) na busca de concretização de seus direitos.
Dessa forma, ambos modelos afetam a eficiência e a transparência do governo à medida em que o patrimonialismo beneficia grupos próximos dos governantes em detrimento à finalidade púbica da gestão e a burocracia disfuncional eleva a morosidade da máquina pública, engessa processos e traz excesso de formalismo. Esses elementos não beneficiam a busca por resultados efetivos
Já o modelo de Nova Gestão Pública traz uma abordagem gerencial, com uma maior ênfase na gestão de resultados e no controle da performance dos serviços públicos, permitiria a análise crítica da gestão para que se alcançasse uma melhoria na capacidade do governo de enfrentar desafios complexos e promover a participação cidadã na tomada de decisões pública, principalmente com os mecanismos de definição da destinação do orçamentos público com a participação popular.
Os modelos de administração pública segundo a doutrina são (a)patrimonialista (b) burocrático (c) gerencialista, seguido da abordagem de governança. No Brasil se observa cronologicamente a passagem de um modelo para outro, mas sem a superação integral de suas características. Considerando os princípios de eficiência e transparência na gestão dos serviços, há de ponderar que o impacto positivo se dá no modelo gerencialista, com ênfase na governança, a medida de que o gerencialismo tem a tônica da eficiência no planejamento com indicadores e resultados e ações de transparência e accountability, e as ações de governança permitem o aprimoramento de ambos os princípios partindo da premissa da cidadã(o) como parceiro, abordagem em redes de confiança e reciprocidade, ampliando a capacidade burocrática do Estado de forma interativa.
Os principais modelos de administração pública são burocrático, gerencial e de governança. O modelo burocrático é caracterizado por regras rígidas, o gerencial enfatiza eficiência e resultados, enquanto o de governança promove participação e transparência. Cada modelo impacta a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos de maneiras distintas. A escolha do modelo mais adequado depende das necessidades e contextos específicos de cada administração pública
Os principais modelos de administração pública são o patrimonial, o burocrático e o gerencial.
O modelo patrimonial remonta a tempos em que a coisa pública estava sob poder pessoal, quando não havia comprometimento com transparência ou eficiência, uma vez que a administração exercia seu poder de forma autoritária e mais semelhante à área privada.
Já o modelo burocrático estabeleceu uma forma mais racional de pensar o Estado, trazendo o rigor da norma do bem público como imperioso sobre o interesse particular. Sob essa ótica, o Estado tornou-se mais impessoal e também mais moroso.
No modelo gerencial, correspondente à forma de gestão atualmente presente no serviço público, o atendimento às normas e o alcance do interesse público são regidos de forma a imprimir, entre outros princípios, eficiência, eficácia e efetividade às atividades geridas peo Estado.
Os principais modelos de administração pública são o patrimonialismo, a burocracia e o gerencialismo (nova gestão pública). Cada um desses modelos possui características específicas que impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos de maneiras distintas.
Patrimonialismo:
Características: Este modelo é marcado pela personalização do poder, onde o Estado é tratado como propriedade privada do governante. O nepotismo, a falta de profissionalismo e a ausência de regras claras são comuns.
Impacto na eficiência e transparência: O patrimonialismo tende a resultar em uma administração ineficiente e pouco transparente, uma vez que as decisões são muitas vezes baseadas em relações pessoais e interesses individuais, em detrimento do bem público.
Burocracia:
Características: A burocracia é caracterizada por regras e procedimentos formais, hierarquia clara, divisão do trabalho e impessoalidade. Visa a eficiência por meio da padronização e da aplicação de normas e regulamentos.
Impacto na eficiência e transparência: A burocracia pode ser eficiente na execução de tarefas rotineiras e na promoção da igualdade, mas, por vezes, pode tornar-se excessivamente rígida e burocrática. A transparência pode ser beneficiada pela formalização dos processos, mas o excesso de normas pode gerar opacidade e lentidão.
Gerencialismo (Nova Gestão Pública):
Características: O gerencialismo busca incorporar práticas do setor privado na gestão pública, introduzindo conceitos como eficiência, foco em resultados, descentralização, avaliação de desempenho e parcerias público-privadas.
Impacto na eficiência e transparência: O gerencialismo busca aumentar a eficiência ao introduzir métodos de gestão mais flexíveis e orientados para resultados. A transparência pode ser favorecida pela ênfase em avaliações de desempenho e pela prestação de contas, mas é importante garantir que os processos decisórios sejam transparentes e inclusivos.
Os principais modelos da administração pública são Patrimonialismo, Burocracia, Gerencialismo e Nova Governança Pública; ademais podemos considera-los como uma evolução na melhora da eficiência e transparência. Inicialmente o patrimonialismo era pouco eficiente e nada transparente. Posteriormente a burocracia melhorou a eficiência e a transparência; seguida por mais melhorias advindas do gerencialismo, principalmente na questão da eficiência. Por fim, a nova governança pública melhorou ainda mais a eficiência e a transparência; além de fomentar a participação cidadã.
Os principais modelos são o Patrimonialista, a Burocrática e o Gerencial.
No modelo Patrimonialista não existia nem um espaço para os direitos, pois havia uma confusão sobre o que era público e o que era privado. Neste modelo a principal característica é o personalismo, deste modo a administração pública se propõe a se relacionar com os cidadãos de modo pessoal, os laços de amizade e parentesco falavam muito mais alto do que a lei impõe. As relações eram de favores e os representantes se beneficiavam do era público para si ou para um determinado grupo. O impacto do modelo patrimonialista dos serviços públicos era catastrófico, pois não havia lei que segurasse o interesse de quem estava no poder e a própria sociedade não se impunha ao que estava acontecendo o que facilitava para os mandatários da época, não havia transparência dos recursos e consequentemente não tinha como ser eficiente.
O burocrático prega o modelo racional da administração pública, com foco nas atividades administrativas, parâmetros, objetivos de comportamentos e controle, deixando de usar o sistema patrimonialista. A burocracia foi muito benéfica aos cidadãos principalmente a burguesia que estavam expandindo os negócios criando novas empresas e fábricas. Com este modelo eles podiam exigir que a administração fosse mais organizada e com regras claras, e com isso podiam ter uma previsão dos acontecimentos por estarem documentados, o que não acontecia no modelo anterior que era imediatista. Um dos princípios que influenciam diretamente a administração pública na burocracia é a meritocracia onde, por exemplo, os cargos públicos passaram a ser ocupados por concursos que exigiram esforço, técnica e mérito para ocupar a vaga e também o uso de licitações para garantir as seleções baseados nas técnicas dos que vão ser contratados pelo estado, além da escolha do melhor preço para economia dos gastos. Neste modelo também tem como característica o legalismo, a lei passa a ser a definidora dos atos praticados pelos servidores em consonância com o estado de direito que cria as regras para a sociedade, mas também se submetem às mesmas. Outra característica muito importante na burocracia é a impessoalidade, que diz que todos são iguais – imparcial e objetiva. Por tudo isso e muito mais a burocracia impacta na eficiência e na transparência na gestão dos serviços públicos. Nas primeiras décadas foi notada uma grande melhoria nas funções administrativas do Estado, mas com a expansão dos serviços e o crescimento da máquina administrativa veio as disfunções da democracia. Algumas delas são o apego ao regulamento o que engessa a máquina e acaba sendo mais importante que os objetivos do estado que é atender a população, o excesso de formalismo faz com que a o Estado perca muito tempo para realizar ações e resolver o problema dos cidadãos.
O modelo Gerencial de Administração Pública. Do modelo intervencionista para o regulador. Devido à globalização ocorrida principalmente nos anos 80 e 90 as empresas passaram a querer mais espaço para sua atuação, tal espaço o Estado ocupava por suas empresas. A atividade do Estado passa a ser de intervenção indireta na economia, privatizando as empresas estatais. A administração pública no Brasil em seu modelo gerencial tinha como objetivos, reduzir o viés burocrático e autoritário do Estado, eliminar o que sobrou do modelo patrimonialista e garantir ampliação dos espaços democráticos. O Modelo Gerencial veio para confrontar as disfunções do modelo burocrático como a rigidez, a morosidade e a ineficiência do Estado. O modelo Gerencial procura ampliar os espaços democráticos tornando a administração pública menos autoritária e autorreferente. O plano diretor de reforma do aparelhamento do estado estabeleceu algumas regras que passaram a ser adotadas pelo novo modelo da administração. Nos anos 90 o estado brasileiro não tinha problemas com a governabilidade com apoio popular e a democracia consolidada, mas a governança tinha muitos problemas que a implementação das políticas públicas por parte do Estado. A modernização da Máquina Pública era inevitável. A reforma gerencial foi implementada em 3 dimensões: 1º institucional legal, 2º Cultural gerencial e burocrática a serem eliminadas e substituídas pelo Gerêncialismo 3º Gestão com a mudança dos procedimentos antigos, como o controle de resultado e avaliação de desempenho.
O plano de reforma do aparelho do Estado divide as tarefas em 4 setores, o estratégico, onde as decisões são tomadas pela alta cúpula usando o exercício da soberania, decisões do próprio governo; outra atividade são das atividades exclusivas que a administração pública desempenha como a fiscalização e atividades de regulação, houve uma necessidade mudar a estrutura administrativas criando as agências executivas e as reguladoras que passariam a ser mais independência com atuação mais coerente com os novos tempos; outro setor são os serviços não exclusivos, estes são atividades que podem ser executadas pelo Estado e também por particulares como saúde e educação; o último setor são os serviços não exclusivos que são atividades que podem ser realizadas pelo estado e também pelos particulares. Não há dúvida que o modelo burocrático e o gerencial impactam a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos.