Modelos de Administração Pública: Gerencialismo

Como a Nova Gestão Pública tem influenciado a forma como o governo atua e busca alcançar resultados eficientes e efetivos na prestação de serviços públicos? Quais são os principais princípios e abordagens dessa abordagem e como eles podem impactar a administração pública?

 

Tópico: Modelos de Administração Pública: gerencialismo

Gerencialismo e a nova gestão pública

O gerencialismo é a terceira forma de administração que surgiu nos anos 80 em resposta às disfunções da burocracia somada à crise dos governos nos anos 70. Ele mantem diversos aspectos da burocracia, entretanto tem foco nos resultados, redução de gastos, aumento da eficiência, aumento da qualidade dos serviços públicos e participação ativa dos cidadãos no planejamento e fiscalização da execução dos projetos. Nesse período ocorre a descentralização do governo, tanto através de concessões para entes privados como para outras esferas da administração, buscando economia e qualidade dos serviços sem perda do controle governamental. Este sistema tem como missão gerar valor pra a sociedade garantindo o desenvolvimento sustentável, e portanto tem sua indiscutível contribuição para o bom funcionamento da máquina pública.

Re:Gerencialismo e a nova gestão pública

Existem críticas ao Gerencialismo como o risco de reduzir serviços essenciais a lógicas de mercado, desconsiderando seu papel social , a busca por eficiência pode prejudicar grupos vulneráveis, cuja inclusão exige maiores investimentos, a adoção de práticas privadas no setor público pode enfrentar oposição por parte de servidores e gestores acostumados ao modelo burocrático e a ênfase em metas pode levar à manipulação de dados ou à priorização de resultados de curto prazo, em detrimento de questões mais estratégicas.
O modelo gerencialista trouxe mudanças significativas na gestão pública, promovendo maior eficiência, responsabilização e foco nos resultados. No entanto, para garantir sua eficácia, é necessário um equilíbrio cuidadoso entre as práticas gerenciais e os princípios fundamentais do serviço público, como equidade, justiça social e universalidade. A implementação bem-sucedida do gerencialismo requer adaptações ao contexto político, econômico e cultural de cada país ou região.

Como a Nova Gestão Pública tem influenciado a forma como o governo atua e busca alcançar resultados eficientes e efetivos na prestação de serviços públicos? Quais são os principais princípios e abordagens dessa abordagem e como eles podem impactar a admin

Com o Avança da tecnologia a nova gestao publica tem ajudado os orgaos publicos e governos no cumprimento da sua missão institucional que é de servir a população com efeciencia e eficacia, com os novos instrumentos tecnologicos tem tornado a vida do governo e de dos servidores mais util. Principio da eficiencia, moralidade administrativa, e da transparencia com a coisa publica.

Como a Nova Gestão Pública tem influenciado a forma como o governo atua e busca alcançar resultados eficientes e efetivos na prestação de serviços públicos? Quais são os principais princípios e abordagens e como eles podem impactar a admin?

A Nova Gestão Pública tem influenciado a forma como o governo atua ao introduzir práticas e conceitos do setor privado na administração pública, com o objetivo de melhorar a prestação de serviços e aumentar a eficiência governamental. Os principais princípios e abordagens são: Eficiência e Eficácia (grande ênfase no melhor uso dos recursos disponíveis) e na eficácia (alcançar os objetivos propostos); Responsabilização (transparência e prestação de contas, gestores públicos sendo responsabilizados pelos resultados de suas ações); Flexibilidade e Inovação (inovações e adaptações rápidas às mudanças nas demandas e no ambiente organizacional); Empoderamento dos Gestores (descentralização e a autonomia dos gestores, mas sempre alinhados aos objetivos e metas estabelecidos); Controle de Custos (controle de custos e obtenção de valor para o dinheiro público gasto). Nesse sentido, o foco da administração pública passa a ser a obtenção de resultados medidos por indicadores de desempenho e metas claras. Além do mais, há uma busca pela descentralização das funções governamentais, transferindo responsabilidades para níveis locais ou mesmo para o setor privado. Isso inclui a terceirização de serviços e a criação de agências autônomas. É importante ressaltar que, em alguns casos, a adoção de práticas de mercado no setor público pode levar a desigualdades, especialmente se a busca por eficiência comprometer o acesso da população a serviços essenciais.

Como a nova gestão pública tem influenciado a forma com o governo atua e busca alcançar resultados eficientes e efetivos na prestação de serviços públicos? Quais são os principais princípios e abordagens dessa abordagem e como eles podem impactar a adm.?

A Nova Gestão Pública é uma abordagem que visa reformar a administração pública para torná-la mais eficiente, eficaz e responsiva às necessidades dos cidadãos. Ela surgiu como uma resposta à necessidade de modernização e melhor desempenho do setor público, especialmente nas últimas décadas.
Os principais princípios da Nova Gestão Pública incluem: Ênfase em Resultados, orientação para o Cliente/Cidadão, descentralização e desburocratização, competição e incentivos, transparência e prestação de contas. O impacto da Nova Gestão Pública na administração pública é significativo, promovendo uma cultura de eficiência, responsabilidade e melhoria contínua.

Como a Nova Gestão Pública tem influenciado a forma como o governo atua e busca alcançar resultados eficientes e efetivos na prestação de serviços públicos? Quais são os principais princípios e abordagens dessa abordagem e como eles podem impactar a admin

A Nova Gestão Pública está umbilicalmente ligada com o modelo de Estado Liberal e são as ideias liberais que passam a influenciar os procedimentos burocráticos, trazendo uma maior flexibilidade para os processos, afastando, assim, a gestão pública, do controle de processos, para o controle de resultados. Assim, o governo consegue ser mais eficiente, pois o processo em si, por vezes sem finalidade alguma, não é mais o foco, mas sim o resultado que se espera, e isso pode ser controlado por meio de metas quantificáveis, melhorando a qualidade dos serviços públicos prestados. Entre os principais princípios e abordagens pode-se destacar a orientação para o cidadão-cliente, do controle por resultados, da competição administrada, e da eficiência, todos impactando positivamente na melhora dos resultados entregues pelos servidores públicos e da maior satisfação dos usuários do serviço público.

MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: GERENCIALISMO

A Nova Gestão Pública (NGP) transformou a administração pública, focando na eficiência e efetividade dos serviços. Inspirada pelo setor privado, a NGP introduz princípios como gestão por resultados, descentralização e accountability. Essa abordagem promove a otimização de recursos, descentraliza a tomada de decisões e incentiva a competição para melhorar a qualidade dos serviços. Como resultado, a administração pública se torna mais transparente e responsiva, embora enfrente desafios na implementação dessas mudanças.

Como a Nova Gestão Pública tem influenciado a forma como o governo atua e busca alcançar resultados eficientes e efetivos na prestação de serviços públicos? Quais são os principais princípios e abordagens dessa abordagem e como eles podem impactar a admin

A Nova Gestão Pública é uma abordagem que busca reformular a maneira como o governo administra e entrega serviços públicos, com foco em eficiência, eficácia, transparência e responsabilidade. A NGP enfatiza a definição clara de resultados esperados e a medição do desempenho para alcançar esses resultados. Isso implica uma mudança de foco do simples cumprimento de processos para a entrega efetiva de resultados mensuráveis.
Além disso, promove a descentralização de decisões e a autonomia para unidades administrativas menores. Isso permite uma resposta mais ágil às demandas locais e uma maior flexibilidade na adaptação das políticas às necessidades específicas de diferentes regiões ou grupos.
Enfatiza a importância de colocar o cidadão/usuário no centro das políticas públicas. Isso significa uma maior atenção às necessidades e expectativas dos beneficiários dos serviços públicos, buscando aumentar a satisfação e a qualidade do atendimento.
Introduz elementos de competição e incentivos no setor público, buscando estimular a eficiência e a inovação. Isso pode incluir a introdução de contratos de desempenho, parcerias público-privadas (PPPs) e outras formas de gestão baseada em resultados. Também enfatiza a importância de identificar e gerenciar riscos de forma proativa, bem como monitorar e avaliar continuamente os resultados alcançados. Isso permite uma adaptação rápida e eficaz das estratégias e políticas conforme necessário.
Os impactos desses princípios e abordagens na administração pública podem ser significativos. Eles tendem a promover uma gestão mais eficiente dos recursos públicos, melhorar a qualidade dos serviços prestados, aumentar a responsabilidade dos gestores públicos e estimular a inovação na forma como os serviços são entregues. No entanto, a implementação da Gestão Gerencial também pode enfrentar desafios, como resistência cultural dentro da burocracia, dificuldades na definição de indicadores adequados de desempenho e a necessidade de capacitação e desenvolvimento de competências específicas entre os servidores públicos.



Como a Nova Gestão Pública tem influenciado a forma como o governo atua e busca alcançar resultados eficientes e efetivos na prestação de serviços públicos?

A NGP é uma filosofia de gestão que utiliza práticas adotadas pelo setor privado na Administração Pública, com o objetivo de gerar eficiência, reduzir custos e alcançar eficácia na prestação de serviços, e emerge como resposta às crescentes demandas da sociedade por serviços públicos de melhor qualidade e por mudanças efetivas na realidade social, econômica e ambiental, tudo isso em um ambiente marcado pelo fortalecimento da cidadania, pela expansão das funções econômicas e sociais do Estado. Busca, com responsabilização e transparência, busca uma maior eficácia no campo da Administração Pública. É um modelo que trata de simplificação da tomada de decisão, atacando a principal justificativa de ineficiência para a maioria dos líderes governamentais, a burocracia exacerbada.
Dada a estrutura federativa do Brasil, a análise das políticas educacionais exige sempre o cuidado de observar o que se passa nos três níveis de poder e organização administrativa e que se considere ainda os arranjos e mecanismos desenvolvidos pela NGP, tais como a descentralização, a flexibilização e a autonomia local. Essas são questões que limitam análises generalizantes acerca da realidade brasileira. O que se constata é que paralelamente a importantes políticas de inclusão da diversidade no sistema escolar, desenvolvidas pelo governo federal, no mesmo período estados e municípios foram adotando políticas orientadas focadas na eficiência, apoiadas em avaliações em larga escala que, por sua vez, também foram conduzidas e financiadas pelo mesmo governo federal. Esse processo sistemático de avaliação gera relações de dependência hierárquica e vínculos compulsórios entre os entes federados que legitimam uma dada racionalidade que é na realidade irracional, pois não leva em consideração as desigualdades internas ao sistema que é muitas vezes resultante de outras variáveis que não são escolares e a frequência dos testes, alguns realizados em períodos tão curtos que não poderiam esperar outro resultado que a confirmação do que já se havia observado. O que resulta em uma política bastante onerosa e injusta com os mais necessitados.
Essas políticas se justificam pela busca de maior eficiência na gestão, incrementando estratégias organizacionais que têm metas a perseguir e cujo o monitoramento do processo é feito a partir da mensuração dos resultados obtidos nos testes em larga escala realizados pelos estudantes. Essa lógica “eficientista” é justificada por critérios de justiça baseados no mérito individual, que repousa sobre uma perspectiva homogênea e padronizada de avaliação para fundamentar uma distribuição diferenciada. Como se não bastasse, para se aferir os resultados educacionais das crianças e jovens no país, muitos estados e municípios desenvolveram seus próprios sistemas e testes, em alguns casos sobrepondo-se aos já existentes. Em certa medida isso se explica pela grande aderência dos gestores municipais e estaduais a essa lógica de mensuração, que põe a técnica no lugar da política e a eficiência no lugar da ampliação do bem-estar como um direito. Se explica ainda, pelo fato de que a avaliação se tornou um grande negócio que envolve importantes cifras monetárias e que representa um campo de interesses direto ou indireto em que especialistas e empresas de consultorias, ONG, Institutos Empresariais, entre outros, envolvem-se nas políticas de Estado para disputar recursos públicos para seus fins privados. Nesse processo, observa-se que políticas contraditórias são desenvolvidas no âmbito do mesmo governo, objetivadas em programas distintos que convivem no dia a dia da escola. Trata-se ao mesmo tempo de políticas estruturantes de orientação claramente homogênea e reforçadora do mérito acadêmico e programas dirigidos à inclusão social e escolar que são postos em marcha, muitas vezes no sentido de reparar as deficiências e recuperar as defasagens daqueles que apresentam dificuldades para que possam entrar na engrenagem geral. As contradições estabelecidas no interior do próprio Estado podem em determinados momentos dar ganho de causa aos trabalhadores, mas não romperá com a lógica capitalista que o fundamenta. Apesar de eleitos pelo voto popular, esses governos têm tido enorme dificuldade, seja pelas disputas internas ou externas, de fazer valer como políticas de Estado, os projetos coletivos provenientes dos movimentos sociais de base que constroem suas próprias pedagogias e desenvolvem outros sentidos de estar no mundo

Como a Nova Gestão Pública tem influenciado a forma como o governo atua e busca alcançar resultados eficientes e efetivos na prestação de serviços públicos?

A NGP não deixa de ser uma nova abordagem do modelo burocrático de gestão, que não conseguiu sozinho combater as crises econômicas e sociais que afetaram o estado. Considerando todo o tema abordado, depreende-se que houve uma mudança de foco, na busca pela eficiência, e, principalmente, eficácia, na gestão pública, combatendo as deficiências que se tornaram típicas do modelo burocratico. Nesse sentido, o Estado mantém sua soberania, todavia reduz seu papel atuante na sociedade, as atividades retornam à iniciativa privada, porém com supervisão, regulamentação, estatal. O apego à forma vai sendo deixado de lado, para que os objetivos, e os agentes sejam valorizados, assim como o sujeito fim. Corte de gastos e de pessoal se justificam pela redução da máquina pública, visando dirimir críticas à abusividade dos impostos que a mantém. A gestão desse novo modelo exige mecanismos de controle que possam garantir qualidade no produto ou serviço prestado ao cidadão, e nesse contexto os termos equidade e accountability se tornam cada vez mais populares. De forma mais ilustrativa, podemos dizer que a Administração pública manteve seus principios, entre os quais: equidade, transparência, impessoalidade, profissionalismo e certa formalidade; no entanto, deixou parte da execução dos serviços e passou a tratar da regulação dessas atividades, a fim de que elas pudessem se desenvolver com menor custo, porém sem ferir direitos dos cidadãos. Ainda hoje há críticas a esse modelo, assim como ao Burocrático, no Brasil podemos dizer que ainda vivemos essa transição de forma bem efetiva, mas as crises nos mostraram que manter os custos de um Estado de bem estar social tradicional pode sair muito caro ao cidadão, por isso a necessidade de buscar um meio termo, mais eficiênte, menos burocrático e menos caro.

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