1 O CICLO ORÇAMENTÁRIO E A GOVERNANÇA PÚBLICA

Orçamentos participativos têm desafios para adotar novas tecnologias e se  reinventar - Enap - Escola Nacional de Administração Pública

O ciclo orçamentário é um processo que envolve a elaboração, aprovação, execução, controle e avaliação do orçamento público. Ele desempenha um papel fundamental na efetividade das ações de governo, pois estabelece as bases para a alocação de recursos e a implementação de políticas públicas voltadas para o bem-estar da sociedade. Neste texto, abordaremos a importância do ciclo orçamentário e como sua efetividade influencia as ações de governo.

Inicialmente, é importante compreender que o ciclo orçamentário consiste em etapas inter-relacionadas, que incluem a formulação do orçamento, a discussão e aprovação pelo poder legislativo, a execução das despesas e receitas, o controle e monitoramento dos gastos públicos e, por fim, a avaliação dos resultados alcançados.

Segundo Giacomoni (2014), o ciclo orçamentário é um instrumento de gestão fundamental para a efetividade das ações de governo, pois possibilita a definição clara de prioridades, a alocação eficiente dos recursos disponíveis e a prestação de contas à sociedade. Através do processo de formulação do orçamento, é possível identificar as demandas e necessidades da sociedade, estabelecendo metas e objetivos a serem alcançados.

1.2 FASES DO CICLO ORÇAMENTÁRIO

Orçamento público uma excelente ferramenta para mudanças, mas muito mal  utilizados pela gestão pública

1.2.1 INTRODUÇÃO

O ciclo orçamentário é um processo composto por diferentes etapas que envolvem a elaboração, execução, controle e avaliação do orçamento público. Essas fases são essenciais para o planejamento e gestão das finanças governamentais, permitindo o alcance dos objetivos e metas estabelecidos pela administração pública. Neste capítulo, serão abordadas as principais etapas do ciclo orçamentário, com base em contribuições acadêmicas relevantes.

1.2.2 ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO

Orçamento Participativo aguarda sugestões da população até o 10 de abril -  Prefeitura Municipal de Imperatriz

A fase de elaboração do orçamento é um processo fundamental para o planejamento das finanças públicas. Nessa etapa, são estabelecidas as diretrizes, metas e prioridades que irão orientar a alocação dos recursos públicos durante o período orçamentário. A elaboração do orçamento envolve a análise cuidadosa dos recursos disponíveis, as demandas da sociedade e as políticas públicas a serem implementadas.

De acordo com Silva (2019), a elaboração do orçamento deve ser conduzida de forma criteriosa, baseada em critérios técnicos e participativos. A utilização de critérios técnicos permite a avaliação realista da capacidade financeira do Estado e a definição de prioridades de investimento. Por outro lado, a inclusão de mecanismos participativos garante a transparência e o envolvimento da sociedade no processo de tomada de decisão.

Nesse sentido, a participação da sociedade na elaboração do orçamento é essencial para garantir que as políticas públicas atendam às necessidades reais da população. Através de consultas públicas, audiências e diálogos, é possível captar as demandas e expectativas dos cidadãos, promovendo assim uma maior legitimidade e efetividade das decisões orçamentárias.

A transparência também desempenha um papel fundamental na elaboração do orçamento. A divulgação clara e acessível das informações orçamentárias permite que os cidadãos compreendam como os recursos públicos estão sendo utilizados e possam exercer seu direito de fiscalização. Além disso, a transparência contribui para o fortalecimento da accountability e o combate à corrupção.

Dessa forma, a elaboração do orçamento deve ser um processo técnico, participativo e transparente, visando a promoção do interesse público e o alcance dos objetivos das políticas públicas. A integração de critérios técnicos e participativos contribui para uma gestão mais eficiente e eficaz dos recursos públicos, além de fortalecer a confiança entre o governo e a sociedade.

1.2.3 APROVAÇÃO E LEGISLAÇÃO DO ORÇAMENTO

SEP - Orçamento Público Estadual

Após o processo de elaboração, o orçamento é submetido ao Poder Legislativo para análise e aprovação. Nessa fase, o projeto de lei orçamentária é examinado pelos parlamentares, que têm a responsabilidade de deliberar sobre seu conteúdo e realizar eventuais modificações e ajustes.

A aprovação legislativa do orçamento é um momento-chave do processo orçamentário, pois é nessa etapa que ocorre o exercício do controle político e a representação dos interesses da sociedade. Segundo Freitas (2020), a aprovação do orçamento é fundamental para garantir a legitimidade das decisões orçamentárias, pois envolve a participação dos representantes eleitos pelo povo.

Durante o processo de aprovação, os parlamentares analisam detalhadamente o projeto de lei orçamentária, avaliando sua compatibilidade com as diretrizes, metas e prioridades estabelecidas. Eles têm a prerrogativa de propor modificações no orçamento, realocando recursos, acrescentando ou suprimindo programas e ações, de acordo com as demandas e necessidades da sociedade.

Após a análise e deliberação dos parlamentares, o orçamento é aprovado por meio da votação no Poder Legislativo. Aprovado o orçamento, ele se torna uma lei, adquirindo status normativo e passando a reger as finanças públicas durante o período orçamentário.

A publicação do orçamento como lei é de extrema importância, pois confere transparência e segurança jurídica às suas disposições. A publicidade do orçamento permite que a sociedade tenha pleno conhecimento das receitas, despesas e programas previstos, promovendo assim a accountability e o controle social.

Em resumo, a aprovação legislativa do orçamento é um momento crucial para a representação dos interesses da sociedade e o exercício do controle político sobre o uso dos recursos públicos. A participação do Poder Legislativo nessa etapa do ciclo orçamentário é essencial para assegurar a legitimidade e a transparência das decisões orçamentárias.

1.2.4 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Administração Financeira e Orçamentária no Setor Público

A fase de execução orçamentária é de extrema importância para a concretização das políticas públicas e o uso eficiente dos recursos financeiros previstos no orçamento. Nessa etapa, os recursos são utilizados de acordo com o que foi estabelecido no orçamento aprovado, garantindo a implementação dos programas e a realização das despesas e receitas públicas.

Durante a execução orçamentária, ocorre a realização das despesas públicas, que englobam os gastos com pessoal, aquisição de bens e serviços, investimentos, transferências e outras obrigações financeiras do Estado. Ao mesmo tempo, são arrecadadas as receitas, como impostos, taxas, contribuições, entre outras fontes de recursos públicos.

Para que a execução orçamentária seja eficiente e eficaz, é fundamental que os recursos sejam alocados de forma adequada e em conformidade com as prioridades estabelecidas no orçamento. Segundo Meirelles (2018), a eficiência na alocação dos recursos é essencial para otimizar os resultados planejados, garantindo o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.

Durante a execução, é necessário que haja um acompanhamento rigoroso das despesas e receitas, por meio de um sistema de controle interno efetivo. Esse controle tem o objetivo de verificar se os gastos estão de acordo com o orçamento aprovado, se as receitas estão sendo devidamente arrecadadas e se os resultados estão sendo alcançados conforme planejado.

Além disso, é importante que haja transparência na execução orçamentária, permitindo que a sociedade tenha acesso às informações sobre as despesas e receitas públicas. Isso promove a prestação de contas e o controle social, possibilitando que os cidadãos acompanhem como os recursos estão sendo utilizados e cobrem a responsabilidade dos gestores públicos.

Em síntese, a fase de execução orçamentária é o momento em que as políticas e programas são efetivamente implementados, por meio da utilização dos recursos financeiros previstos no orçamento. Essa etapa requer uma gestão eficiente e transparente, pautada pela alocação adequada dos recursos e pelo alcance dos resultados planejados.

1.2.5 CONTROLE E AVALIAÇÃO

Controle, avaliação e auditoria | BVS Brasil

O controle e a avaliação são etapas cruciais do ciclo orçamentário, desempenhando um papel fundamental na verificação e monitoramento da correta aplicação dos recursos de acordo com o que foi estabelecido no orçamento. Essas etapas envolvem tanto controles internos quanto externos, que visam garantir a transparência, a efetividade e a eficiência das políticas públicas.

No âmbito dos controles internos, são adotadas medidas e procedimentos de monitoramento realizados pelos próprios órgãos e entidades responsáveis pela execução do orçamento. Isso inclui a realização de auditorias internas, a análise de indicadores de desempenho, o acompanhamento do cumprimento das metas e a verificação da conformidade das despesas e receitas com as diretrizes estabelecidas.

Já os controles externos são exercidos por órgãos independentes, como os Tribunais de Contas, que têm a responsabilidade de fiscalizar e avaliar a gestão dos recursos públicos. Esses órgãos realizam auditorias externas, examinam os relatórios de gestão e promovem a fiscalização das contas públicas. O objetivo é assegurar a legalidade, a economicidade e a eficiência na utilização dos recursos, bem como a correta prestação de contas por parte dos gestores públicos.

Além dos controles, a avaliação é uma etapa essencial para verificar a efetividade e o impacto das políticas públicas implementadas por meio do orçamento. A avaliação pode ser realizada por meio de estudos de resultados, análise de indicadores de desempenho, pesquisas de satisfação, entre outros instrumentos. Através desse processo, é possível identificar os resultados alcançados, avaliar a eficiência das ações e, se necessário, propor ajustes e melhorias para otimizar o uso dos recursos.

De acordo com Bucci (2021), o controle e a avaliação do orçamento desempenham um papel crucial na promoção da transparência e da accountability. A transparência permite que a sociedade tenha acesso às informações sobre a aplicação dos recursos públicos, enquanto a accountability implica na responsabilização dos gestores públicos pelos resultados alcançados e pela correta utilização dos recursos.

Em síntese, o controle e a avaliação são etapas indispensáveis no ciclo orçamentário, que visam assegurar a eficiência, efetividade e transparência na aplicação dos recursos públicos. Essas etapas possibilitam a identificação de desvios, a correção de rumos e o aprimoramento das políticas públicas, contribuindo para uma gestão financeira responsável e voltada para o atendimento das demandas e necessidades da sociedade.

1.3 A EFETIVIDADE DO CICLO ORÇAMENTÁRIO E A ACCOUNTABILITY

Accountability - Overview, Key Roles, and Examples

No contexto do ciclo orçamentário, a efetividade das ações de governo vai além da simples alocação de recursos. É fundamental garantir a transparência e a participação da sociedade no processo, assegurando que as políticas públicas sejam construídas coletivamente e atendam aos interesses dos cidadãos. Nesse sentido, a accountability democrática desempenha um papel crucial.

Autores como Schedler, Proeller e Gross (2017) enfatizam a importância da accountability como mecanismo de controle social e prestação de contas por parte dos governantes. Através da participação ativa da sociedade na elaboração e execução do orçamento, é possível garantir a efetividade das ações governamentais e a correta utilização dos recursos públicos. A transparência no ciclo orçamentário, por meio da divulgação de informações claras e acessíveis, contribui para fortalecer a accountability e promover um ambiente propício ao controle social.

A accountability no ciclo orçamentário implica a responsabilização dos gestores públicos pelos resultados alcançados e pela correta aplicação dos recursos. Envolve a prestação de contas e a transparência na gestão financeira, permitindo que os cidadãos tenham acesso às informações sobre como o dinheiro público está sendo utilizado e avaliem a eficiência e eficácia das políticas implementadas.

A participação da sociedade no processo orçamentário, por sua vez, é essencial para garantir que as políticas públicas reflitam as necessidades e demandas reais da população. Através de mecanismos como audiências públicas, consultas populares e canais de comunicação abertos, os cidadãos podem contribuir com sugestões, críticas e monitorar a execução das políticas. Essa participação amplia a legitimidade das decisões tomadas e fortalece a responsabilidade dos governantes perante a sociedade.

Além disso, a accountability no ciclo orçamentário também se manifesta por meio dos controles internos e externos realizados pelos órgãos responsáveis. Auditorias, análise de indicadores, fiscalizações e avaliações são instrumentos utilizados para verificar a legalidade, a eficiência e a efetividade da aplicação dos recursos públicos. Esses controles contribuem para o aprimoramento das políticas públicas, a identificação de desvios e a correção de rumos quando necessário.

Em suma, a efetividade do ciclo orçamentário está intrinsecamente ligada à accountability e à participação da sociedade. A transparência, a responsabilização dos gestores públicos e o controle social são elementos fundamentais para garantir a aplicação adequada dos recursos públicos e o alcance dos resultados planejados. Ao promover a accountability democrática no ciclo orçamentário, é possível fortalecer a confiança entre governo e cidadãos, além de fomentar uma gestão pública mais eficiente, transparente e voltada para o interesse público.

1.4 AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE GOVERNO NO CICLO ORÇAMENTÁRIO

AFO: ciclo de gestão, características do orçamento e princípios  orçamentários - Ciência e Negócios

Nesse contexto, a avaliação das ações de governo desempenha um papel fundamental na mensuração da efetividade do ciclo orçamentário. Autores como Weiss (2014) argumentam que a avaliação é uma ferramenta essencial para identificar resultados, analisar impactos e promover ajustes nas políticas públicas. Através da avaliação, é possível verificar se as ações propostas estão sendo efetivas na solução dos problemas identificados e se os recursos estão sendo utilizados de maneira eficiente.

Para promover a efetividade das ações de governo no ciclo orçamentário, é necessário fortalecer os mecanismos de transparência, participação e accountability. A implementação de políticas de governo aberto, que estimulem a participação da sociedade na elaboração e execução do orçamento, é um passo importante nessa direção. Além disso, é fundamental investir em sistemas de monitoramento e avaliação que permitam uma análise criteriosa dos resultados e impactos das ações de governo.

Dentre as estratégias para promover a efetividade das ações de governo, destaca-se a necessidade de uma gestão pública baseada em evidências. Autores como Nutley et al. (2013) ressaltam a importância de uma cultura de avaliação e aprendizado nas organizações governamentais, onde a tomada de decisão seja embasada em dados e informações objetivas. A utilização de indicadores de desempenho e a realização de pesquisas de satisfação junto à sociedade podem contribuir para o aprimoramento das políticas públicas.

1.5 O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO E O CICLO ORÇAMENTÁRIO

Ferramentas de Controle Interno auxiliam gestão administrativa do TRE-TO —  Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins

O sistema de controle interno desempenha um papel fundamental no ciclo orçamentário, atuando como um mecanismo de supervisão e verificação dos atos e processos relacionados à gestão financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da administração pública. O artigo 74 da Constituição Federal estabelece as atribuições desse sistema, que é mantido de forma integrada pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

De acordo com o referido artigo, as finalidades do sistema de controle interno são:

a) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. Isso significa verificar se as ações e projetos propostos estão sendo realizados de acordo com o planejado e se os recursos estão sendo utilizados de forma adequada e eficiente para alcançar os objetivos estabelecidos.

b) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. Essa atribuição envolve a verificação da conformidade dos atos administrativos com as leis e regulamentos, bem como a análise dos resultados alcançados em termos de eficácia (atingir os resultados esperados) e eficiência (otimização dos recursos utilizados).

c) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. Essa função visa monitorar as operações financeiras realizadas pelo governo, garantindo a regularidade e a segurança das transações, além de zelar pelos direitos e ativos da União.

d) Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. O controle externo, exercido principalmente pelo Tribunal de Contas da União, é responsável por fiscalizar a atuação do poder público e garantir a correta aplicação dos recursos públicos. O sistema de controle interno atua em colaboração com o controle externo, fornecendo informações, relatórios e apoio técnico para o desempenho dessa função.

O tema é destacado no artigo 74 da Constituição Federal, que estabelece as diretrizes e responsabilidades do sistema de controle interno, enfatizando a importância da avaliação, legalidade, eficácia, eficiência e controle das operações financeiras. O objetivo é garantir a transparência, a responsabilidade e a boa governança na administração dos recursos públicos.

1.6 PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO CICLO ORÇAMENTÁRIO

Transparência Bahia - Controle Social

Além disso, é fundamental considerar a dimensão social das ações de governo no ciclo orçamentário. Autores como Santos et al. (2018) enfatizam a importância de políticas públicas que promovam a equidade, a inclusão social e a redução das desigualdades. É necessário garantir que os recursos sejam direcionados para as áreas mais vulneráveis e que as políticas sejam implementadas de forma a beneficiar toda a sociedade, especialmente os grupos mais marginalizados.

Nesse sentido, é válido destacar a importância do diálogo entre academia e governo para o aprimoramento do ciclo orçamentário e das ações de governo. A colaboração entre pesquisadores e gestores públicos pode contribuir para a identificação de boas práticas, a troca de experiências e o desenvolvimento de soluções inovadoras. A produção de estudos e pesquisas acadêmicas, embasadas em referências no padrão ABNT, pode fornecer subsídios teóricos e empíricos para aprimorar as políticas públicas e sua efetividade.

Portanto, a efetividade das ações de governo no ciclo orçamentário depende de um conjunto de fatores, incluindo transparência, participação social, accountability, avaliação de resultados e ações embasadas em evidências. A busca pela melhoria contínua e aprimoramento das políticas públicas visando o benefício da sociedade são aspectos fundamentais para o sucesso do ciclo orçamentário e o alcance de resultados positivos no contexto governamental.

CONCLUSÃO

O ciclo orçamentário desempenha um papel fundamental na governança pública, pois estabelece as diretrizes e os instrumentos necessários para o planejamento, execução, controle e avaliação das políticas públicas. Por meio das diversas fases do ciclo orçamentário, é possível promover uma gestão mais eficiente, transparente e participativa dos recursos públicos, visando atender às demandas da sociedade e alcançar resultados efetivos.

Ao longo deste capítulo, exploramos as principais etapas do ciclo orçamentário, desde a elaboração até o controle e avaliação, destacando a importância de cada uma delas no contexto da governança pública. Vimos que a elaboração do orçamento requer critérios técnicos e participativos, buscando a transparência e o diálogo com a sociedade. A aprovação legislativa é um momento-chave em que ocorre o controle político e a representatividade dos interesses da sociedade. A execução orçamentária demanda eficiência e eficácia na alocação dos recursos, visando alcançar os resultados planejados. Por fim, o controle e a avaliação são fundamentais para monitorar a correta aplicação dos recursos e verificar a efetividade das políticas públicas.

No entanto, para que o ciclo orçamentário seja efetivo, é essencial garantir a accountability e promover a participação da sociedade. A accountability democrática, por meio da prestação de contas e do controle social, assegura a transparência na gestão financeira e a responsabilização dos gestores públicos. A participação da sociedade, por sua vez, fortalece a legitimidade das decisões e contribui para a construção de políticas públicas mais alinhadas com as necessidades reais da população.

A governança pública, portanto, está intrinsecamente ligada ao ciclo orçamentário e à forma como ele é conduzido. Uma gestão pública eficaz requer a adoção de boas práticas de gestão orçamentária, o fortalecimento dos mecanismos de accountability e o estímulo à participação cidadã. Somente dessa forma podemos garantir uma gestão transparente, responsável e orientada para o interesse público.

Em suma, o ciclo orçamentário e a governança pública são elementos interdependentes que devem caminhar juntos na busca por uma gestão eficiente e transparente. A compreensão das etapas do ciclo orçamentário, aliada à implementação de mecanismos de accountability e participação social, é essencial para promover uma gestão pública que atenda às demandas da sociedade, assegure a efetividade das políticas públicas e fortaleça a confiança entre governo e cidadãos.

Referencias Bibliográficas

BUCCI, Maria Paula Dallari. Accountability e controle da Administração Pública: uma perspectiva brasileira. Editora Saraiva, 2021.

FREITAS, Vladmir Passos de. Orçamento público: análise e técnica orçamentária na perspectiva municipal. Editora Juruá, 2020.

GIACOMONI, James. Orçamento público. São Paulo: Atlas, 2014.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Editora Malheiros, 2018.

NUTLEY, Sandra; POWELL, Alison; DAVIES, Huw. What counts as good evidence? Provocation paper for the Alliance for Useful Evidence. London: NESTA, 2013.

SANTOS, Boaventura de Sousa; AVRITZER, Leonardo. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.

SCHEDLER, Kuno; PROELLER, Isabella; GROSS, Martin. Budgeting for outcomes: Better results at lower cost. Washington, DC: World Bank, 2017.

SILVA, Antônio Márcio. Orçamento público: fundamentos e técnicas de elaboração. Editora Atlas, 2019.

WEISS, Carol H. Evaluation: Methods for studying programs and policies. 3rd ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 2014.

 

Qual é o papel do ciclo orçamentário na promoção da governança pública efetiva? Como as etapas do ciclo orçamentário, como o planejamento, execução, controle e avaliação, podem contribuir para uma gestão mais transparente, participativa e responsável dos recursos públicos? Quais são os desafios enfrentados na implementação do ciclo orçamentário e como a governança pode ser fortalecida para garantir uma alocação eficiente e equitativa dos recursos públicos?

 

Tópico: O Ciclo Orçamentário e a Governança Pública

O Ciclo Orçamentário e a Governança Pública

O ciclo orçamentário desempenha um papel fundamental na promoção da governança pública efetiva ao estabelecer um conjunto de etapas que visam garantir uma gestão transparente, participativa e responsável dos recursos públicos.

Planejamento: Esta fase permite que as prioridades e metas sejam estabelecidas de forma clara e alinhadas com as necessidades da sociedade. A participação dos cidadãos e stakeholders ajuda a garantir que os recursos sejam direcionados para áreas que realmente beneficiem a população.

Execução: Durante a execução do orçamento, é crucial garantir que os recursos sejam aplicados conforme planejado, evitando desvios e garantindo a eficiência na implementação das políticas públicas.

Controle: Os mecanismos de controle são essenciais para monitorar a aplicação dos recursos e garantir a conformidade com as leis e regulamentos. Isso inclui auditorias internas e externas que ajudam a identificar irregularidades e promover a transparência.

Avaliação: A fase de avaliação permite verificar os resultados alcançados pelas políticas públicas e ajustar estratégias conforme necessário. Isso promove a aprendizagem organizacional e a melhoria contínua das ações governamentais.

Desafios: Os desafios na implementação do ciclo orçamentário incluem a burocracia excessiva, a falta de capacidade técnica em alguns órgãos públicos, e a resistência a mudanças por parte de alguns gestores e servidores. Além disso, a falta de engajamento e participação cidadã pode comprometer a legitimidade das decisões orçamentárias.

Fortalecimento da Governança: Para fortalecer a governança e garantir uma alocação eficiente e equitativa dos recursos, é essencial investir em capacitação técnica, promover a transparência por meio de plataformas digitais acessíveis, e fortalecer os mecanismos de controle e accountability. A participação ativa da sociedade civil e a criação de canais de comunicação eficazes entre governo e cidadãos também são fundamentais para uma governança pública mais eficiente e responsável.

Ciclo Orçamentário e Governança Pública

O ciclo Orçamentário composto de Elaboração - Aprovação - execução - avaliação é imprescindível para o desenvolvimento da Governança Pública, por meio deste Ciclo é possível que todas as ferramentas e princípios da governança se materializem. No momento da elaboração podemos observar princípios como o da participação cidadã, transparência, foco para os resultados, aprovação e avaliação pode-se observar a Accountability, bem como Controle Social. Por meio do Ciclo é possível exercer plenamente o melhor da Gestão Pública, pois durante o Ciclo pode-se haver participação cidadã para direcionamento dos recursos públicos para solução dos problemas mais cruciais, tendo em vista, que ninguém melhor que o povo para alocar as prioridades, considerando que durante todo o ciclo orçamentário há formas de fomentar transparência, controle social, prestação de contas com foco nos resultados. Por meio das diversas etapas do Ciclo Orçamentário é possível vivenciar a plenitude da Governança pois pode promover uma Gestão pública efetiva no direcionamento dos recursos, na promoção da transparência e alcance dos resultados.
Apesar de ser uma ferramenta maravilhosa para melhoria da Gestão Pública, há desafios que precisam ser ultrapassados para que seja colhida essa melhoria, a exemplo de baixa conscientização e engajamento da população, dificuldade para conseguir uma representação diversa e inclusiva e limitação da capacidade e recursos das instituições públicas. Mas através do melhoramento contínuo através do fortalecimento da transparência e acesso à informação orçamentária, realização de capacitações voltadas para o cidadão como foco na análise e monitoramento dos orçamentos, é possível garantir a superação dos desafios e caminhar para uma Governança Pública que tenha resultados positivos.

O Ciclo Orçamentário e a Governança Pública

O papel fundamental que ciclo orçamentário desempenha na efetividade governança pública é o de estabelecer as bases para a alocação de recursos e a implementação de políticas públicas voltadas para o bem-estar da sociedade. Quanto a uma gestão mais transparente, participativa e responsável, a fase do planejamento deve ser baseada em critérios de transparência e participação social. A transparência pode ser permitida, por exemplo, por meio do governo digital. A participação da sociedade é essencial para garantir que as políticas públicas atendam às necessidades reais da população, por meio de ações como consultas públicas, audiências públicas, orçamento, conselhos e comitês participativos, que tornam as decisões orçamentárias legítimas e efetivas. Quanto ao fortalecimento da governança, os critérios técnicos e participativos da fase do planejamento, permitem uma avaliação realista da capacidade financeira do Estado, a definição de prioridades de investimento e a inclusão de mecanismos participativos, que garantem a transparência e o envolvimento da sociedade no processo de tomada de decisão. Esses critérios contribuem para uma gestão mais eficiente e eficaz dos recursos públicos, além de fortalecer a confiança entre o governo e a sociedade. Alguns autores enfatizam a importância da accountability (responsabilização dos gestores públicos pelos resultados alcançados e pela correta aplicação dos recursos) como mecanismo de controle social e prestação de contas por parte dos governantes. Através da participação ativa da sociedade na elaboração e execução do orçamento, é possível garantir a efetividade das ações governamentais e a correta utilização dos recursos públicos. A fase da execução orçamentária contribui para uma governança pública eficiente e transparente, quando é pautada na alocação adequada dos recursos, em conformidade com as prioridades estabelecidas no orçamento voltadas para o alcance dos resultados planejados. Isto permite a otimização dos resultados planejados, garantindo o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. A fase do controle e avaliação é indispensável no ciclo orçamentário, pois visa assegurar a eficiência, efetividade e transparência na aplicação dos recursos públicos e das políticas públicas, contribuindo para uma gestão financeira responsável e voltada para o atendimento das demandas e necessidades da sociedade. O controle e avaliação possuem o papel de verificação e monitoramento da correta aplicação dos recursos de acordo com o que foi estabelecido no orçamento, que podem ser exercidos tanto por controles internos (no âmbito do próprio órgão controlado), como por controles externos (órgãos independentes, como os Tribunais de Contas). A avaliação é etapa essencial para verificação da efetividade e do impacto das políticas públicas implementadas por meio do orçamento, possibilitando ainda, promover ajustes. Ela permite identificar os resultados alcançados e avaliar a eficiência das ações públicas, podendo ser realizada por meio de instrumentos, como estudos de resultados, análise de indicadores de desempenho, pesquisas de satisfação (gestão baseada em evidências). Os desafios enfrentados na implementação do ciclo orçamentário são a baixa conscientização e engajamento da população; dificuldade em garantir uma representação social diversa e inclusiva; além das limitações de recursos e capacidades das instituições governamentais. Neste cenário, para garantir uma alocação eficiente e equitativa dos recursos públicos, a governança pode ser fortalecida por meio de boas práticas que facilitem a participação social, tais como: a transparência e o acesso à informação orçamentária; capacitação dos cidadãos para análise e monitoramento do orçamento; o estabelecimento de canais de comunicação efetivos entre governo e sociedade civil.

O Ciclo Orçamentário e a Governança Pública

O ciclo do orçamento é composto pelas etapas de: elaboração e previsão de planos, programas, elaboração de proposta orçamentária, aprovação da lei orçamentária, execução orçamentária, controle e avaliação da execução orçamentária. Este processo tem veículo estreito com o ciclo de políticas públicas. Para o desenvolvimento destas últimas são necessários recursos que devem ser alocados quando da elaboração e aprovação do orçamento. Por outro lado, numa visão contemporânea, governança pública pressupõe participação social durante a definição, implementação, controle e avaliação das políticas públicas, especialmente aquelas voltadas para redução das desigualdades sociais que, no Brasil, atingem um percentual significativo da população. Como consequência, a participação social é imprescindível durante o ciclo orçamentário. Essa participação é importante para assegurar políticas públicas prioritárias e alocação adequada dos recursos, o que tende a asseguração maior eficiência e efetividade do ciclo orçamentário.

O Ciclo Orçamentário e a Governança Pública

O ciclo orçamentário identifica as demandas e necessidades da sociedade, ele desempenha um papel importantíssimo na efetividade das ações de governo, ele estabelece os critérios para a distribuição dos recursos e a implementação de políticas públicas voltadas para o bem estar do cidadão.
Para alcançar os objetivos e metas estabelecidos pelas demandas da sociedade, as etapas do ciclo orçamentário são essenciais. A utilização de critérios técnicos permite a avaliação realista da capacidade financeira do Estado e os investimentos que são prioridades. A inclusão da participação popular favorece a transparência e o envolvimento da sociedade no processo decisório. Após a elaboração do orçamento, mais uma etapa muito importante do ciclo é a aprovação legislativa. Ela garante a legitimidade e a transparência das decisões orçamentárias. É na execução orçamentária que ocorre a efetiva alocação dos recursos públicos previstos no orçamento. A execução requer uma gestão eficiente e transparente para alcançar os resultados almejados. Para garantir a efetividade, a eficiência e a transparência no uso dos recursos públicos, a etapa de controle e avaliação são indispensáveis no ciclo orçamentário. Eles possibilitam a identificação de possíveis desvios, a correção de rumos e o aprimoramento das políticas públicas, para que a gestão financeira esteja voltada para o atendimento das demandas e necessidades da sociedade.
Também é importante termos uma cultura de avaliação e que as tomadas de decisões sejam embasadas em informações objetivas. Os indicadores de desempenho e as pesquisas de satisfação junto à sociedade, usuária dos serviços públicos, contribuem para o aprimoramento das contas publicas e uma boa governança. Os desafios são grandes, mas com o compromisso na elaboração do ciclo e a participação de cada um dos envolvido nas etapas do processo, faz com que a efetivação do ciclo orçamentário seja indispensável para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e a implementação de efetivas políticas públicas no país.

O Ciclo Orçamentário e a Governança Pública

O ciclo orçamentário é essencial para uma governança pública eficaz, proporcionando um quadro transparente e organizado para administrar os recursos públicos. As fases de planejamento, execução, controle e avaliação do orçamento promovem uma gestão responsável e eficiente, com a participação ativa dos cidadãos e um compromisso com a prestação de contas. No entanto, enfrentar desafios como transparência, fortalecimento institucional e engajamento cidadão é crucial para aprimorar a governança e garantir uma distribuição justa e eficaz dos recursos públicos. O uso de tecnologia, o reforço dos mecanismos de controle e a educação cidadã são chaves para superar esses obstáculos e fortalecer a governança pública.

Qual é o papel do ciclo orçamentário na promoção da governança pública efetiva? Como as etapas do ciclo orçamentário, como o planejamento, execução, controle e avaliação, podem contribuir para uma gestão mais transparente, participativa e responsável dos

O ciclo orçamentário permite maior efetividade da governança pública pois estabelece as bases para a alocação de recursos e seu correto uso no atendimento das demandas da sociedade. As etapas do ciclo orçamentário são constituídas por elaboração, execução, controle e avaliação. Essas etapas contribuem para o uso responsável dos recursos públicos, a transparência e a participação da sociedade.
Na fase de elaboração, o orçamento é planejado, de acordo com critérios técnicos, analisando os recursos disponíveis e os objetivos e metas a serem alcançados, bem como as demandas da sociedade. Os mecanismos de participação, tais como consultas e audiências públicas permitem alinhar tais objetivos e metas às demandas sociais. A transparência na divulgação das informações permite aos cidadãos fiscalizarem a correta priorização das demandas na elaboração do orçamento. Outro passo importante na fase de elaboração é a discussão do orçamento junto ao poder Legislativo para possíveis correções. O Legislativo pode verificar se o orçamento proposto atende às metas e prioridades estabelecidas, bem como os interesses da sociedade, dos quais, constitucionalmente, são representantes eleitos.
A fase de execução é a fase de aplicação do orçamento pelo governo, de aplicação em gastos previstos no orçamento aprovado e nas suas políticas públicas. Também são previstas a geração de receitas, por meio de impostos, taxas e outras fontes de recursos públicos. Nessa fase, há um acompanhamento rigoroso através de um sistema de controle interno. Verifica-se se as despesas estão em conformidade com o orçamento aprovado, se as receitas estão sendo arrecadadas e se os resultados previstos estão sendo alcançados. A transparência permite o acompanhamento da execução orçamentária pela sociedade, para que possa fiscalizar o atendimento das metas previstas no orçamento e cobrança junto aos gestores públicos.
O controle pode ser tanto interno como externo e acompanham a fase de execução do orçamento. Tais controles contribuem na eficiência, efetividade e transparência do orçamento. O controle interno é realizado por meio de auditorias, análise de indicadores de desempenho, verificação de metas atingidas. O controle externo, realizado por órgãos independentes, como os Tribunais de Contas, permitem verificar a legalidade, economicidade e eficiência dos gastos públicos, bem como a prestação de contas dos gestores públicos.
A avaliação corresponde à etapa de análise dos resultados do orçamento executado. Nessa etapa pode-se verificar se as metas foram atingidas no ciclo orçamentário, se realmente a execução do orçamento teve impacto junto à sociedade. Também permite corrigir políticas públicas de modo a serem mais efetivas e eficazes. Novamente aqui, a consulta à sociedade, por meio de diversos mecanismos, permite dimensionar os resultados alcançados e possíveis correções.
O maior desafio no ciclo orçamentário é garantir a accountability democrática, transparente, ou seja, a participação cidadã em todo o processo de fiscalização e controle do orçamento, de modo a garantir que os resultados são os esperados pela sociedade, principalmente no atendimento das populações mais vulneráveis. Motivar a população nesse engajamento ativo é retrato desse desafio. É um processo complexo e permanente, sempre sujeito a aperfeiçoamentos. Dessa forma, a boa governança pública é resultado de um ciclo orçamentário caracterizado pela transparência, prestação de contas, definição de metas em consonância com o interesse público e avaliação dos resultados.

Qual é o papel do ciclo orçamentário na promoção da governança pública efetiva? Como as etapas do ciclo orçamentário, como o planejamento, execução, controle e avaliação, podem contribuir para uma gestão mais transparente, participativa e responsável dos

O papel do ciclo orçamentário na promoção da governança pública efetiva é essencial devido indicar as diretrizes e os instrumentos necessários para o planejamento, execução, controle e avaliação das políticas públicas.
As etapas do ciclo orçamentário, como o planejamento, execução, controle e avaliação, podem contribuir para uma gestão mais transparente, participativa e responsável dos recursos públicos, principalmente, pela transparência dada ao processo, incluindo participação popular para direcionamento de recursos, visando atender às demandas da sociedade e alcançar resultados efetivos e pelo sistema de acompanhamento de execução e avaliação dos programas governamentais. Contudo, é preciso sedimentar uma cultura de acompanhamento social dos programas das políticas públicas, visando maior efetividade das ações.
Considero que os desafios enfrentados na implementação do ciclo orçamentário incluem ausência de métodos e indicadores específicos para se iniciar e avaliar todo o processo do ciclo, ausência de capacidade técnica e resistência a mudanças.
A governança pode ser fortalecida para garantir uma alocação eficiente e equitativa dos recursos públicos à medida em que se executa boas práticas administrativas orçamentárias, fortalece os mecanismos de accountability e o estímulo à participação cidadã. Assim, haveria maior probabilidade de termos uma gestão transparente, responsável e orientada para o interesse público.

Qual é o papel do ciclo orçamentário na promoção da governança pública efetiva? Como as etapas do ciclo orçamentário, como o planejamento, execução, controle e avaliação, podem contribuir para uma gestão mais transparente, participativa e responsável dos

O ciclo orçamentário estabelece as bases para a alocação de recursos e a implementação de políticas voltadas para o bem-estar da sociedade.
Com a implementação das etapas do ciclo orçamentário a inclusão de mecanismos participativos garante a transparência e o envolvimento da sociedade no processo de tomada de decisão.
A implementação de mecanismos como accountabillity e de controle social fortalecem a governança e assim pode ser garantido a alocação eficiente e equitativo dos recursos públicos.

O Ciclo Orçamentário e a Governança Pública

Implementar ações de orçamento participativo e prestação de contas estimulam o envolvimento da sociedade e são medidas de promoção de governança pública ativa

O ciclo orçamentário estabelece as prioridades na alocação de recursos e implementação de políticas públicas seguido de prestação de contas a sociedade, a transparência é medida que contribui para fortalecimento do accountability e combate a corrupção

Conforme estudado a governança pública e o ciclo orçamentária são elementos interdependentes, e quando desenvolvidos concomitantemente, se fortalecem garantido o controle social e a alocação eficiente e equitativa de recursos públicos.

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