Globalização, desenvolvimento tecnológico, desigualdades e seu impacto sobre o Estado e a sociedade

 

GLOBALIZAÇÃO; DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, DESIGUALDADES E SEU IMPACTO SOBRE O ESTADO E A SOCIEDADE

A globalização e o desenvolvimento tecnológico têm sido temas recorrentes nas discussões sobre as mudanças mundiais e seus impactos na sociedade e no Estado. Com a intensificação do processo de globalização, as fronteiras nacionais se tornaram mais permeáveis, permitindo a livre circulação de pessoas, bens, serviços e informações entre os países. Além disso, o avanço tecnológico tem trazido novas formas de comunicação e transformado a maneira como as atividades econômicas e sociais são realizadas.

No entanto, essas mudanças também têm gerado desigualdades, especialmente nos países em desenvolvimento, onde a falta de acesso à tecnologia e aos recursos financeiros têm impedido o pleno aproveitamento dos benefícios da globalização. Além disso, o impacto dessas mudanças no setor público tem sido significativo, uma vez que as estruturas estatais precisam se adaptar a um ambiente cada vez mais complexo e dinâmico.

Nesse contexto, o objetivo deste capítulo é analisar os efeitos da globalização no setor público, considerando seus impactos sobre a sociedade e o Estado. Para isso, serão discutidos os principais desafios enfrentados pelo setor público na era da globalização e do desenvolvimento tecnológico, bem como as possíveis estratégias para superar esses desafios. Para embasar essa análise, serão utilizados autores acadêmicos renomados, tais como Castells (1999), Giddens (1991) e Beck (1999), entre outros.

OS EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A globalização é um fenômeno complexo que tem impactos significativos em todas as esferas da sociedade, incluindo a administração pública. A crescente interdependência entre os países, a disseminação de tecnologias avançadas e a intensificação do comércio e das finanças internacionais são alguns dos fatores que transformaram o contexto em que o setor público atua. Este capítulo tem como objetivo analisar os efeitos da globalização na administração pública, identificando os principais desafios e oportunidades que surgem a partir desse cenário.

A globalização exerce uma pressão significativa sobre a administração pública, uma vez que os governos são cada vez mais cobrados para serem mais eficientes e eficazes, fornecer serviços de alta qualidade e adotar políticas que promovam o desenvolvimento econômico e social. A disseminação de tecnologias da informação e comunicação (TICs), por exemplo, possibilitou uma maior transparência e accountability no setor público, o que representa um desafio para governos que não possuem uma cultura de prestação de contas bem desenvolvida.

Segundo Dunning e Lundan (2008), a globalização pode ser entendida como a expansão dos mercados e das empresas para além das fronteiras nacionais, com a consequente integração econômica, política e social em nível global. A globalização tem impactos significativos na administração pública, principalmente no que se refere à adoção de novos modelos de gestão, como a gestão por resultados, que busca garantir a efetividade das políticas públicas, bem como a utilização de tecnologias avançadas para melhorar a prestação de serviços públicos.

Outro efeito da globalização na administração pública é a necessidade de se adotar práticas de governança global, que permitem a coordenação de políticas e a resolução de problemas comuns entre países e organizações internacionais. De acordo com Kooiman (2003), a governança global é um processo complexo e descentralizado, que envolve a participação de múltiplos atores e a utilização de instrumentos regulatórios diversos, tais como acordos internacionais, padrões e códigos de conduta.

Um terceiro efeito da globalização na administração pública é o desafio de lidar com a desigualdade social e a exclusão, que são exacerbadas pela expansão das atividades econômicas e pela intensificação da competição internacional. A globalização tem levado a uma maior pressão sobre os governos para a adoção de políticas que promovam o crescimento econômico, mas que muitas vezes deixam de lado a proteção dos direitos sociais e trabalhistas, o que gera um aprofundamento da desigualdade e da exclusão social.

Claramente, as organizações públicas têm que se adaptar a essas mudanças em um cenário cada vez mais globalizado. Para tanto, é necessário que o Estado desenvolva uma gestão estratégica, capaz de garantir a eficácia e a eficiência dos serviços prestados à sociedade, ao mesmo tempo em que busca maior transparência e accountability. Além disso, é importante que haja uma atenção especial para a capacitação e treinamento dos servidores públicos, visando a melhoria da gestão pública e a garantia de que os serviços públicos atendam as necessidades da população.

Em suma, a globalização traz desafios e oportunidades para a administração pública, e o sucesso na gestão pública dependerá da capacidade do Estado em se adaptar a essas mudanças, promovendo a eficácia, eficiência e transparência na prestação de serviços públicos. A seguir, serão apresentados alguns autores que discutem a influência da globalização na administração pública.

Autores como Ramesh e Wu (2010) destacam a importância da globalização como um fator de mudança na administração pública, especialmente no que diz respeito às relações entre o Estado e a sociedade. Segundo os autores, a globalização tem sido responsável pela introdução de novas formas de gestão pública, que enfatizam a participação da sociedade na tomada de decisão, a transparência e a accountability. Nesse sentido, é importante que as organizações públicas estejam preparadas para atender a essas novas demandas e estabelecer uma comunicação mais efetiva com a sociedade.

Outro autor que discute a influência da globalização na administração pública é Pierre (2000), que destaca o papel das mudanças políticas e econômicas no surgimento de novas formas de gestão pública. Para o autor, a globalização tem sido responsável pelo surgimento de uma nova forma de governança, que enfatiza a eficiência, a eficácia e a accountability. Nesse sentido, é importante que as organizações públicas estejam preparadas para se adaptar a essas mudanças, promovendo a inovação e a melhoria contínua na gestão pública.

Por fim, é importante destacar o papel da tecnologia da informação e comunicação (TIC) na administração pública em um contexto globalizado. Autores como Ribeiro e Almeida (2013) destacam que a globalização tem sido responsável pela introdução de novas tecnologias no setor público, que têm impactado significativamente a forma como as organizações públicas gerenciam seus processos e prestam serviços à sociedade. Nesse sentido, é importante que as organizações públicas estejam preparadas para adotar novas tecnologias e promover a inovação na gestão pública.

OS EFEITOS DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A administração pública tem sido profundamente afetada pelas mudanças trazidas pelo desenvolvimento tecnológico. O avanço da tecnologia tem gerado novas possibilidades e desafios para a gestão pública, o que requer uma constante atualização dos gestores públicos e a adoção de novas estratégias de gestão. Nesse sentido, serão apresentados os principais efeitos do desenvolvimento tecnológico na administração pública, destacando suas implicações para a eficiência, transparência, participação e accountability.

Conforme apresentado, o desenvolvimento tecnológico tem impactado significativamente a administração pública em diferentes aspectos. Dentre os principais efeitos, destacam-se:

Eficiência na prestação de serviços públicos: a tecnologia tem sido utilizada para automatizar e agilizar processos, reduzindo o tempo de espera e o custo da prestação de serviços públicos. Os sistemas de informação e gestão têm permitido uma maior integração e coordenação entre diferentes órgãos da administração pública, o que tem possibilitado uma gestão mais eficiente e eficaz.

Transparência na gestão pública: a tecnologia tem permitido uma maior transparência na gestão pública, pois tem possibilitado a disponibilização de informações sobre a atuação do Estado de forma mais rápida e acessível. A adoção de portais da transparência, por exemplo, tem possibilitado que a sociedade tenha acesso às informações sobre a execução orçamentária, os contratos e convênios celebrados pelo Estado.

Participação cidadã: o uso das tecnologias tem permitido uma maior participação cidadã na gestão pública, uma vez que tem possibilitado a realização de consultas públicas e audiências virtuais, permitindo que a sociedade possa opinar e contribuir para a tomada de decisão do Estado. Além disso, a tecnologia tem possibilitado a criação de canais de comunicação direta entre a sociedade e os gestores públicos.

Accountability: a tecnologia tem possibilitado uma maior accountability na gestão pública, uma vez que tem permitido o monitoramento e a avaliação das políticas públicas de forma mais precisa e rigorosa. O uso de indicadores e sistemas de monitoramento tem possibilitado a mensuração dos resultados das políticas públicas e a identificação de possíveis falhas ou problemas na sua implementação.

O desenvolvimento tecnológico tem gerado grandes impactos na administração pública, possibilitando uma gestão mais eficiente, transparente, participativa e accountable. No entanto, é preciso destacar que esses efeitos dependem da adoção de políticas públicas que favoreçam a inovação e o uso da tecnologia de forma estratégica. Dessa forma, é fundamental que os gestores públicos estejam preparados para lidar com as mudanças trazidas pelo desenvolvimento tecnológico e que adotem uma postura proativa na busca por soluções inovadoras para os problemas da gestão pública.

Como vimos, a tecnologia da informação tem sido cada vez mais utilizada na administração pública, não somente para melhorar a eficiência e efetividade dos serviços prestados, mas também para aumentar a transparência e a participação social. Para Ribeiro e Almeida (2019), o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) é um exemplo de ferramenta tecnológica que tem sido amplamente adotada pelos órgãos públicos brasileiros para a gestão de processos administrativos.

Em um estudo realizado por Ribeiro e Almeida (2019), foi analisada a utilização do SEI no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os resultados indicaram que a implantação do sistema trouxe diversos benefícios para a gestão pública, como a redução de custos e de tempo na tramitação de processos, a eliminação do uso de papel e a melhoria na comunicação entre os setores do Ministério.

No entanto, também foram identificadas, por Ribeiro e Almeida (2019), algumas limitações na utilização do SEI, como a necessidade de treinamento dos servidores públicos para a sua operação e a falta de integração com outros sistemas utilizados pelo Ministério.

Apesar desses desafios, para Ribeiro e Almeida (2019), a implementação de tecnologias como o SEI na administração pública é um importante passo para a modernização e aprimoramento dos serviços prestados pelo Estado. É fundamental que sejam realizados estudos e avaliações periódicas para identificar pontos de melhoria e garantir a efetividade dessas ferramentas na gestão pública.

AS DESIGUALDADES CAUSADAS PELA GLOBALIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E SEU IMPACTO SOBRE O ESTADO E A SOCIEDADE

A globalização e o desenvolvimento tecnológico são fenômenos interligados que afetam profundamente as sociedades e os Estados. Embora a globalização tenha promovido avanços significativos na economia e na comunicação, ela também tem sido responsável por desigualdades sociais e econômicas. A revolução tecnológica, por sua vez, tem mudado rapidamente a maneira como as pessoas vivem e trabalham. Esses fatores têm um impacto significativo sobre o Estado e a sociedade, criando desafios para a administração pública.

No âmbito econômico, por exemplo, a globalização tem sido apontada como uma das principais causas da concentração de renda e da exclusão social. Empresas multinacionais se beneficiam da abertura de mercados e da mão de obra barata em países em desenvolvimento, enquanto os trabalhadores locais enfrentam salários baixos e condições precárias de trabalho.

Além disso, a globalização tem aprofundado as desigualdades entre países ricos e pobres, aumentando a dependência dos países menos desenvolvidos em relação aos países mais poderosos. As desigualdades no acesso à tecnologia também têm se acentuado, com a exclusão digital afetando principalmente as pessoas mais pobres.

As desigualdades geradas pela globalização e desenvolvimento tecnológico têm um impacto significativo sobre o Estado e a sociedade. Por um lado, as desigualdades econômicas e sociais podem enfraquecer a legitimidade do Estado, reduzindo a confiança das pessoas nas instituições públicas. Além disso, a exclusão social pode levar a um aumento da criminalidade e da violência, o que pode ser um desafio para as autoridades.

Por outro lado, o Estado pode ter um papel importante na promoção da igualdade e na redução das desigualdades. A administração pública pode criar políticas públicas para reduzir as disparidades sociais e econômicas, por exemplo, por meio de programas de transferência de renda e educação. A tecnologia também pode ser utilizada para promover a inclusão social, por meio da disseminação de serviços públicos online e do acesso à informação.

Em "Globalização: as consequências humanas", Zygmunt Bauman (1999) discute a relação entre globalização e desigualdade, argumentando que a globalização exacerbou as desigualdades sociais e econômicas existentes. Bauman argumenta que a globalização, que é frequentemente vista como um processo de homogeneização cultural e econômica, tem na verdade aprofundado as diferenças entre os países ricos e pobres, bem como entre os grupos sociais dentro desses países.

Bauman (1999) argumenta que a globalização tem contribuído para a criação de uma "sociedade líquida", em que a insegurança e a incerteza se tornaram a norma, e a desigualdade social é vista como inevitável. Ele afirma que a globalização tem levado a uma crescente fragmentação e individualização da sociedade, tornando mais difícil para os indivíduos se organizarem e fazerem mudanças significativas. Além disso, Bauman (1999) argumenta que a globalização tem aprofundado as desigualdades sociais e econômicas, criando uma sociedade cada vez mais fragmentada e individualizada, em que a insegurança e a incerteza são a norma.

A globalização e o desenvolvimento tecnológico têm trazido avanços significativos, mas também têm gerado desigualdades que afetam profundamente o Estado e a sociedade. As desigualdades sociais e econômicas podem levar a um enfraquecimento da legitimidade do Estado, mas também podem ser combatidas por meio de políticas públicas e tecnologia. Cabe à administração pública buscar soluções para reduzir as desigualdades e promover a inclusão social, garantindo uma sociedade mais justa e equitativa.

PRINCIPAIS DESAFIOS ENFRENTADOS PELO SETOR PÚBLICO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Um dos principais desafios enfrentados pelo setor público é a necessidade de se adaptar aos novos padrões de desenvolvimento tecnológico e de comunicação, que impactam diretamente na prestação de serviços públicos e na relação entre governo e sociedade. Como afirmam Barbero e Otero (2017), a tecnologia tem transformado a forma como as pessoas se comunicam e se relacionam entre si e com as instituições, exigindo uma resposta ágil e eficiente do setor público.

Outro desafio é o de lidar com a crescente complexidade das demandas da sociedade, que exige uma gestão pública mais eficiente e eficaz. Nesse sentido, é necessário desenvolver novos modelos de gestão que permitam uma maior integração e coordenação entre os diversos órgãos e entidades públicas, bem como entre o governo e os cidadãos.

Além disso, o setor público enfrenta o desafio de lidar com as desigualdades socioeconômicas que afetam a população, especialmente em países em desenvolvimento. Conforme argumenta Santos (2010), a globalização tem intensificado as desigualdades econômicas e sociais, o que representa um grande desafio para os governos na implementação de políticas públicas que possam mitigar essas desigualdades.

Por fim, há o desafio de lidar com a crescente pressão por transparência e accountability, que exige uma maior responsabilidade e prestação de contas por parte dos governos. Como destacam Power e Chapman (2014), a transparência e a accountability têm sido fundamentais para a melhoria da qualidade dos serviços públicos e para o fortalecimento da confiança entre governo e sociedade.

Portanto, os desafios enfrentados pelo setor público na era da globalização e do desenvolvimento tecnológico são muitos e exigem respostas eficientes e eficazes por parte dos governos. Nesse sentido, é fundamental que se desenvolvam novos modelos de gestão e sejam implementadas políticas públicas que possam mitigar as desigualdades socioeconômicas e promover a transparência e a accountability. O desafio é grande, mas é possível superá-lo com uma gestão pública mais eficiente e comprometida com o bem-estar da sociedade.

Referências Bibliográficas

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

BARBERO, J. M.; OTERO, M. Tecnopolítica: a dimensão tecnológica da política contemporânea. São Paulo: Edições Sesc, 2017.

BECK, Ulrich. World risk society. Cambridge: Polity Press, 1999.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991.

POWER, M.; CHAPMAN, C. Accountability and transparency in the UK public sector: myth or reality? Accounting, Auditing & Accountability Journal, v. 27, n. 4, 2014.

PIERRE, J. Debating governance: authority, steering, and democracy. Oxford: Oxford University Press, 2000.

RAMESH, M.; WU, X. Globalization and public administration. In: FARAZMAND, A. (ed.). Global Encyclopedia of Public Administration, Public Policy, and Governance. Cham: Springer, 2018. p. 1-9.

RIBEIRO, A.; ALMEIDA, M. Tecnologia da informação e gestão pública: uma análise da utilização do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Revista de Administração Pública, v. 53, n. 5, p. 895-912, 2019.

SANTOS, B. S. Para uma revolução democrática da justiça. São Paulo: Cortez, 2007.

 

Como a globalização e o desenvolvimento tecnológico estão afetando as desigualdades sociais e qual é o impacto dessas mudanças sobre o papel do Estado na promoção da equidade e do bem-estar social? Quais são as principais estratégias que podem ser adotadas para lidar com esses desafios e garantir um desenvolvimento inclusivo e sustentável para toda a sociedade?

 

Tópico: Globalização, desenvolvimento tecnológico, desigualdades e seu impacto sobre o Estado e a sociedade

Globalização, desenvolvimento tecnológico, desigualdades e seu impacto sobre o Estado e a sociedade.

O processo de globalização tem acentuado as diferenças econômicas entre os países e ampliado o abismo econômico entre as classes sociais, principalmente, nos países em desenvolvimento, exigindo que os governos e os Estados adotem medidas para minimizar os impactos do referido processo.
A globalização viabilizou que empresas multinacionais pudessem escolher locais mais atrativos economicamente para se instalarem e que oferecessem mão de obra barata, redução de impostos e fiscalização ambiental e trabalhista inexistentes ou brandas. Dessa forma, países em desenvolvimento proporcionam lucro para empresas que não revertem seus ganhos em melhorias sociais e econômicas onde estão estabelecidas. Não existe a promoção do desenvolvimento interno, mas o crescimento econômico de empresas externas, e de grupos internos pertencentes à elite econômica, ampliando o abismo entre os mais ricos e os mais pobres.
Além disso, com o aumento do uso das tecnologias de informação para a realização de serviços nos âmbitos públicos e privados, grupos mais pobres e menos instruídos da sociedade são menos favorecidos, ampliando as desigualdades de acesso a serviços e informações.
O avanço tecnológico traz consequências para o mercado de trabalho, pois muitas tarefas antes feitas por pessoas, atualmente são executadas por equipamentos, aumentando o desemprego de indivíduos não qualificados. Por outro lado, a expansão do uso de tecnologias exige mão de obra altamente especializada para atuar como cientistas, no desenvolvimento de softwares, com segurança da informação, análise de dados, etc.
Esse cenário delineado pela globalização reforça a necessidade do Estado investir em áreas fundamentais para o desenvolvimento interno por meio de politicas públicas, atenuando os impactos causados pela desigualdade, favorecendo a inclusão social e possibilitando uma sociedade mais igualitária.
Os governos precisam lidar com as questões relacionadas ao avanço tecnológico e à globalização de maneira eficaz e eficiente, sendo fundamental a elaboração e aprimoramento de novas formas de gestão que atendam a crescente demanda por transparência das ações públicas e accountability. Esses dois aspectos contribuem para uma prestação melhor e mais eficiente dos serviços públicos, ampliando o acesso aos mesmos e minimizando as discrepâncias socioeconômicas existentes.

Como a globalização e o desenvolvimento tecnológico estão afetando as desigualdades sociais e qual é o impacto dessas mudanças sobre o papel do Estado na promoção da equidade e do bem-estar social? Quais são as principais estratégias que podem ser adotada

Com a globalização, as fronteiras entre os países estão se “encurtando” permitindo a circulação de pessoas, informações, bens, e permite que os serviços que são prestados em um país possam ser realizados em outros, numa escala mundial. O desenvolvimento tecnológico não alcança os menos favorecidos e as questões econômicas e a interdependência entre os países acabam impactando exatamente onde setor público atua.

O avanço tecnológico faz com que o governo precise investir na capacitação dos gestores públicos para que eles possam lidar melhor com as atualizações e adotarem novas estratégias de gestão, para que o atendimento fique cada vez mais eficiente aos usuários. Com a globalização a administração pública tem a necessidade de mudanças de estratégias e de governança global, que permitam a coordenação de políticas e a resolução de problemas comuns entre países e organizações internacionais.

Os desafios são gigantescos e o governo precisa se atualizar e se adaptar aos novos padrões que trazem as revoluções tecnológicas e de comunicação, que afetam diretamente na prestação de serviços públicos e na relação entre governo e os usuários dos serviços. Tais revoluções por um lado trazem muitas vantagens para um melhor funcionamento do estado, dando mais agilidade entre os processos e também os de comunicação entre os setores de um órgão.A sociedade está cada vez exige que o governo tenha transparência e accountability, que faz com que exista uma maior responsabilidade e prestação de contas por parte dos governos, e o avanço tecnológico ajuda neste sentido.

Como a globalização e o desenvolvimento tecnológico estão afetando as desigualdades sociais e qual é o impacto dessas mudanças sobre o papel do Estado na promoção da equidade e do bem-estar social? Quais são as principais estratégias que podem ser adotada

A globalização aproximou países, mercados e culturas. Pessoas, empresas, bens e serviços têm maior acesso pelas fronteiras e, também, interagem entre si muito mais pela internet, o que potencializou essa globalização e aproximação, além de disseminar a informação e o conhecimento, como em nenhum outro momento da história.

Diante disso, houve muitos aspectos positivos e negativos.

No aspecto positivo, houve avanços tecnológicos e a disseminação da informação e do conhecimento em larga escala. E hoje estamos vivendo numa era em que a tecnologia e o acesso à informação são importantes ativos da economia mundial. Os países que detiverem esse conhecimento terão condições de produzir produtos de maior valor agregado, ao passo que os países que não tiverem a capacidade de investir em tecnologia e em conhecimento, para produzir e comercializar esses produtos, estarão fadados ao setor primário, vendendo suas matérias primas para os países mais ricos e detentores de tecnologia e que, por sua vez, transformarão essa matéria prima em produtos de maior valor agregado, vendendo esses produtos “de volta” para os países sem tecnologia, gerando, assim, um ciclo negativo e um desequilíbrio econômico, pois os países detentores de tecnologia ficarão cada vez mais ricos, e os países sem esse conhecimento, ficarão cada vez ainda mais pobres. Portanto, é primordial que a administração pública invista recursos públicos em inovação e em conhecimento tecnológicos, para assim avançar economicamente e, no médio e longo prazos, tenham condições de diminuir e até eliminar esses desequilíbrios. Por isso, o investimento em educação e em tecnologia, com foco em resultados, são desafios constantes das administrações públicas de países emergentes e subdesenvolvidos. A Coréia do Sul é um exemplo de país pobre até há algumas décadas atrás, e através de investimentos em educação e em tecnologia, e com a aplicação de qualidade dos recursos públicos em prol de sua sociedade, conseguiu crescer e se tornar um país desenvolvido.

Continuando, a globalização propiciou o aumento da produção de bens e de serviços com a instalação de multinacionais em quase todos os países, principalmente nos subdesenvolvidos e nos emergentes, gerando muitos empregos para as pessoas locais e geração de receitas para o poder público, através da arrecadação de tributos. Contudo, há muita mão de obra barata nesses países e, ainda, há incentivos fiscais concedidos para que essas empresas sejam atraídas com menor carga tributária de impostos e outros tributos, como condição para sua instalação. Isso vai depender muito da força de negociação dos gestores públicos para aplicar as leis locais. Se o país for muito pobre, este não terá muito poder de negociação e, assim, poderá abrir mão de recursos e tributos, ou redução significativa destes, como condição para instalação dessas multinacionais, para poder gerar empregos para sua população e obter um certo número de receitas e, dessa forma, melhorar a economia do país e prestar um melhor um serviço público para sua população, ganhando sua credibilidade.

Vale lembrar que tem a competitividade de outros países, oferecendo melhores condições para que essas multinacionais sejam atraídas para lá e, portanto, estas ainda tem a vantagem de escolher um país, dentre um leque de opções, disposto a lhe oferecer melhores incentivos. Ou seja, além da fragilidade desse país pela pobreza, o mesmo ainda pode enfrentar a concorrência de outro que ofereça condições melhores. Por isso, as condições para atrair essa multinacional tem que ser muito bem planejada e equilibrada, para não haver uma exploração.

Além dessas multinacionais gerarem empregos por si sós, elas ainda favorecem a abertura de outras empresas que prestarão serviços para ela, gerando aumento na produção de bens e de serviços, o que é benéfico para a geração de mais empregos e de receitas tributárias, as quais estas devem ser aplicadas nos serviços públicos em prol do desenvolvimento da sociedade. No entanto, muitas dessas multinacionais se aproveitam dessa mão de obra barata e abundante, para pagarem salários baixos em relação aos seus países sedes. Nisso está o desafio da administração pública de promover políticas públicas que promovam a equidade e para que essas empresas paguem salários justos e que respeitem as leis e os direitos trabalhistas, ainda mais que essas empresas estão sendo beneficiadas com incentivos fiscais concedidos pelo poder público. E o desafio é trazer essas multinacionais sem abrir mão das condições necessárias para o desenvolvimento econômico e social a serem promovidas por elas, que devem ter essas responsabilidades na localidade onde se instalaram.

E uma dessas responsabilidades é de proteger o meio ambiente para não causar impactos ambientais decorrentes de sua instalação e de suas atividades operacionais, pois muitas delas são nocivas ao meio ambiente. E cabe ao poder público o desafio de implementar políticas públicas e de fiscalizar para que não haja danos ao meio ambiente. E, se houver, que sejam aplicadas as sanções cabíveis e os meios de reparação no que for possível.

Agora, adentrando no aspecto negativo e pelo fato de que a globalização conecta países e os tornam interdependentes, se ocorrer um problema em um país, isso, consequentemente, afetará os outros. Por exemplo, é o caso de rebanhos de animais para exportação, quando estes contraem uma doença como da 'vaca louca", isso acarretará na interrupção do comércio desses animais nos países envolvidos, prejudicando a economia e o mercado interno desses países e gerando um impacto negativo. E nesse aspecto, há o desafio de uma gestão competente do poder público para aplicar as leis sanitárias e responsabilizar os envolvidos, em caso de irregularidades e não observação das normas sanitárias.

Outro problema ocorrido, em consequência da globalização, foi a Covid-19. O que começou num país, rapidamente se espalhou em escala mundial, pois, obviamente, as pessoas viajam de um país para o outro e, sem saber, estavam trazendo o vírus consigo, o que obrigou muitos governos a fecharem suas fronteiras e seu mercado interno, aplicando rígidas medidas sanitárias, em conjunto com outros países, para conter o avanço avassalador dessa doença, que ceifou milhões de vidas e afetou a economia mundial. E como a circulação de pessoas foi reduzida, para evitar aglomerações, muitas pessoas ficaram desempregadas e passaram por necessidades, já que comércios foram fechados e, sem opções, muitos empresários não puderam manter seus empregados. Foi um caos e um desafio encontrar soluções tendo em vista que muitos países foram impactados com muitas mortes pelo contágio e ainda não existia uma vacina que fosse eficaz. Os governos estavam trabalhando nisso.

Outro problema oriundo da globalização é o aquecimento global. Esse problema é comum de todos os países e não somente dos países ricos e industrializados. E, ainda, tem as queimadas na Amazônia que geram impactos ambientais incalculáveis e irreversíveis e que afetam toda a população mundial. E num futuro próximo, muitas espécies da fauna e flora serão extintas, num prejuízo irreparável. Isso irá atingir a humanidade também, se não houver políticas públicas de conscientização e de preservação e, também, de punição para os transgressores. Também, o efeito estufa produzido por essas queimadas e pelos países industrializados afetará todos os países, independentemente de quem seja a culpa. Por isso, as administrações públicas de todos eles tem o desafio de trabalharem em conjunto para conterem esses impactos, implementando políticas públicas ambientais para a solução adequada desses problemas, pois, se acontecem em um país, vai afetar todos. Estamos todos no mesmo barco.

Citando outro aspecto negativo decorrente da globalização, é que ela trouxe a padronização cultural, que influencia na cultura local. E, assim, essas culturas vão perdendo suas identidades que são absorvidas pela padronização das grandes culturas internacionais, impactando a cultura dos países emergentes e dos países subdesenvolvidos. Ou seja, a cultura local destes países está sendo afetada pelas grandes culturas internacionais, se misturando com a cultura e os costumes da população local, impondo a padronização da cultura de outros países.
Por exemplo, quantos de nós somos influenciados pela cultura americana, através de filmes, séries, músicas e, ainda, em nossos hábitos alimentares com a chegada de empresas como Macdonald´s e Burguer King. Hoje, é mais fácil um brasileiro cantar músicas de Taylor Swift e Beyoncé do que um americano cantar músicas de algum cantor brasileiro, por mais que este seja famoso. Assim, a cultura de um país desenvolvido pode subjugar a cultura local, e, em razão disso, o poder público tem a responsabilidade de implementar políticas públicas para a proteção e fomento da sua cultura nacional, regional e local.

Em razão de tudo que foi exposto, as administrações públicas de todos os países têm o desafio de analisar e de implementar políticas públicas para o enfrentamento de problemas advindos com a globalização. E apesar dela ter trazido avanços substanciais com a aproximação de países, pessoas, mercados, bens e serviços, gerando, assim, mais oferta de empregos com a ampliação desses mercados, o que trouxe ainda aumento de receitas públicas, através de arrecadação de tributos, que deverão ser revertidos de forma eficaz em prol de sua sociedade, buscando a melhor qualidade de vida para seus cidadãos, também vieram problemas que agravaram as desigualdades econômicas e sociais dos países. Para alguns, houve mais benefícios e, para outros, houve mais problemas. Assim, o poder público tem que agir para diminuir esses problemas, buscando o equilíbrio de interesses para que toda a sociedade seja beneficiada com políticas públicas mais igualitárias e inclusivas.

Como a globalização e o desenvolvimento tecnológico estão afetando as desigualdades sociais e qual é o impacto dessas mudanças sobre o papel do Estado na promoção da equidade e do bem-estar social? Quais são as principais estratégias que podem ser adotada

A globalização tem impactos significativos na administração pública, principalmente no que se refere à adoção de novos modelos de gestão, como a gestão por resultados, que busca garantir a efetividade das políticas públicas, bem como a utilização de tecnologias avançadas para melhorar a prestação de serviços públicos.
A administração pública tem sido profundamente afetada pelas mudanças trazidas pelo desenvolvimento tecnológico. O avanço da tecnologia tem gerado novas possibilidades e desafios para a gestão pública, o que requer uma constante atualização dos gestores públicos e a adoção de novas estratégias de gestão. A tecnologia da informação tem sido cada vez mais utilizada na administração pública, não somente para melhorar a eficiência e efetividade dos serviços prestados, mas também para aumentar a transparência e a participação social. Para Ribeiro e Almeida (2019), o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) é um exemplo de ferramenta tecnológica que tem sido amplamente adotada pelos órgãos públicos brasileiros para a gestão de processos administrativos.
O desenvolvimento tecnológico tem impactado significativamente a administração pública em diferentes aspectos. Dentre as principais estratégias de gestão, destacam-se:
a) Eficiência na prestação de serviços públicos;
b) Transparência na gestão pública;
c) Participação cidadã;
d) Accountability;

Como a globalização e o desenvolvimento tecnológico estão afetando as desigualdades sociais e qual é o impacto dessas mudanças sobre o papel do Estado na promoção da equidade e do bem-estar social? Quais são as principais estratégias que podem ser adotada

No âmbito econômico, a globalização tem sido apontada como uma das principais causas da concentração de renda e da exclusão social. Empresas multinacionais se beneficiam da abertura de mercados e da mão de obra barata em países em desenvolvimento, enquanto os trabalhadores locais enfrentam salários baixos e condições precárias de trabalho.
Além disso, a globalização tem aprofundado as desigualdades entre países ricos e pobres, aumentando a dependência dos países menos desenvolvidos em relação aos países mais poderosos. As desigualdades no acesso à tecnologia também têm se acentuado, com a exclusão digital afetando principalmente as pessoas mais pobres.
Bauman argumenta que a globalização, que é frequentemente vista como um processo de homogeneização cultural e econômica, tem na verdade aprofundado as diferenças entre os países ricos e pobres, bem como entre os grupos sociais dentro desses países.
As desigualdades geradas pela globalização e desenvolvimento tecnológico têm um impacto significativo sobre o Estado e a sociedade. Por um lado, as desigualdades econômicas e sociais podem enfraquecer a legitimidade do Estado, reduzindo a confiança das pessoas nas instituições públicas. Além disso, a exclusão social pode levar a um aumento da criminalidade e da violência, o que pode ser um desafio para as autoridades.
Por outro lado, o Estado pode ter um papel importante na promoção da igualdade e na redução das desigualdades. A administração pública pode criar políticas públicas para reduzir as disparidades sociais e econômicas, por exemplo, por meio de programas de transferência de renda e educação. A tecnologia também pode ser utilizada para promover a inclusão social, por meio da disseminação de serviços públicos online e do acesso à informação.
O desafio é grande, mas é possível superá-lo com uma gestão pública mais eficiente e comprometida com o bem-estar da sociedade.

Globalização e desenvolvimento tecnológico

A globalização e o desenvolvimento tecnológico impacta negativamente a desigualdade social, visto que esses avanços não são acompanhados pelas camadas mais pobres da sociedade, aumentando assim a desigualdade social. A globalização, por exemplo, é uma das principais causas da concentração de renda e exclusão social. A administração precisa criar por meio de políticas públicas programas de transferência de renda e educação de forma a reduzir a disparidades social. É necessário que a administração pública crie novos modelos de gestão que permita maior integração e coordenação entre os diversos órgão e entidades públicas e a sociedade.

Globalização e seus impactos

A globalização deveria ser um fenômeno de melhoria social, através do aumento do acesso a novos serviços e tecnologias, intercambios culturais e sociais. Porém temos uma desigualdade social, tecnológica e cultural gigantesca entre os países, criando uma distância ainda maior, um abismo social, posto que novas tecnologias demandam acesso( condições financeiras e estruturais), e educacionais, em uma país, onde ainda existe uma taxa de analfabetismo inaceitável, mesmo com a redução dos números nos últimos 20 anos, reacendendo o debate sobre analfabetismo funcional, impacto negativo na atual geração e as desigualdades sociais que se acentuam. Para o governo, tal fato gera um desafio e a necessidade de um comprometimento urgente e imediato, com a mudança estrutural na educação de base, bem como acesso a inclusão tecnológica para idosos e pessoas com pouca instrução convencional, bem como programas de redução da desigualdade social, afinal de que adianta ser um país globalizado, se uma grande parcela da população mal sabe ler e escrever, não possui acesso a internet, não aprende um segundo idioma, aliás possui deficiências no ensino básico até da lingua materna? Como globalizar e poder usufruir de todas as vantagens se somente uma pequena parcela tem acesso? Urge implementar políticas de acessibilidade digital, linguísitca, educacional e cultural.

Como a globalização e o desenvolvimento tecnológico estão afetando as desigualdades sociais e qual é o impacto dessas mudanças sobre o papel do Estado na promoção da equidade e do bem-estar social? Quais são as principais estratégias que podem ser adotada

Os fenomenos da globalização e o desenvolvimento tecnológico estão interligados e afetam profundamente associedades e os Estados, pois tem sido responsável por desigualdades sociais como por exemplo a exclusão social pela falta de acessos a tecnologias pelos cidadãos de pais em desenvolvimenteos, bem como desigualde econômicas em razão de a grandes empresa multinacionais comprarem produzidos por cidadão de paises em desenvolvimento que vendem por preço baixos para os referidos empresariso que revendem essa produto em outros mercados mais desenvolvidos por um preço bem maior.
Estas disfunção da globalização e do desenvolvimento tecnologicos impactam sobre maneira os próprios cidadãos de paises em desenvolvimentos, mas não só a populção, mas impactam principalente os governos que por conta das desigualdades acima menciondas deixam de investir em políticas públicas que promovam equidade e o bem estar social.
As preincipais estratégias para os governos reduzirem as desigualdes sociais e tecnologicas é a aplicação de ferramentas de transparência e accountability, que exige uma maior responsabilidade e prestação de contas por parte dos governos. Como destacam Power e Chapman (2014), a transparência e a accountability têm sido fundamentais para a melhoria da qualidade dos serviços públicos e para o fortalecimento da confiança entre governo e sociedade.


Como a globalização e o desenvolvimento tecnológico estão afetando as desigualdades sociais e qual é o impacto dessas mudanças sobre o papel do Estado na promoção da equidade e do bem-estar social? Quais são as principais estratégias que podem ser adotada

A globalização afeta as desigualdades sociais através da exclusão causada pela expansão das atividades econômicas e pela competição internacional, para lidar com esses desafios os governos devem adotar estratégias através de implementação de políticas publicas que possam mitigar esses impactos e que promovam desenvolvimento econômico e social , desenvolver novos modelos de gestão bem como adotar práticas de governança global que permitam a resolução de problemas comuns entre os países.

Globalização, desenvolvimento tecnológico, desigualdades e seu impacto sobre o Estado e a sociedade

Em relação à globalização, apesar de trazer inúmeros benefícios para os negócios em geral, visto que "diminuiu" as fronteiras entre os países, ela também causa desigualdades sociais, pois o ritmo acelerado em que as interações tem se desenvolvido não é acompanhado por camadas mais pobres da população sem acesso à tecnologia. Dessa forma, acaba causando exclusão social e concentração de renda.
Esses fatores causam impacto no Estado, pois a acentuação das desigualdades sociais interfere na legitimidade dos governos, no aumento da criminalidade. Dessa forma, cabe ao Estado elaborar políticas públicas inclusivas para aproveitar os benefícios da globalização e ampliar o acesso a esses benefícios.
Para que o Estado consiga ampliar o acesso aos benefícios da globalização deve adotar estratégias como ser mais transparente na prestação de contas aos cidadão, promover o accountability e incentivar a participação cidadão no desenvolvimento de políticas públicas.

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