Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Renor Ribeiro, Ph.D

Como citar esse artigo: 

RIBEIRO, Renor Antonio Antunes. Marcos legais relacionados à integridade no setor público. Cegesp (2023).

 

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Administração: áreas de atuação e tendências que você precisa conhecer

Introdução

A integridade é um valor fundamental para a gestão pública eficiente e eficaz. Para garantir a integridade no setor público, existem diversos marcos legais que estabelecem normas, diretrizes e procedimentos para prevenir e combater a corrupção, garantir a transparência, a accountability e a ética na administração pública. Esses marcos legais são importantes ferramentas para garantir a transparência e o controle social das ações do Estado, bem como para prevenir e punir práticas ilícitas e antiéticas. Nesse sentido, é fundamental compreender as principais legislações vigentes que regem a integridade no setor público brasileiro e sua importância para uma gestão pública mais eficiente e responsável.

1.1 Constituição Federal brasileira de 1988

Constituição Federal: muito falada, pouco conhecida | Nova Escola

A Constituição Federal de 1988 é considerada a Lei Maior do Brasil e estabelece princípios e diretrizes que norteiam a administração pública. A Constituição Federal brasileira prevê a integridade como um princípio fundamental da administração pública, que deve ser pautada pela moralidade, legalidade, impessoalidade e eficiência. Dessa forma, a integridade é considerada um valor essencial para a promoção da transparência, da ética e da responsabilidade no setor público.

De acordo com Silva (2017), a Constituição Federal de 1988 marca um avanço na defesa da integridade no setor público, uma vez que reconhece a importância da moralidade e da transparência na gestão pública. Para o autor, a integridade é fundamental para a garantia da efetividade dos direitos fundamentais e para o fortalecimento da democracia.

Nesse sentido, Lopes e Schumann (2018) destacam que a Constituição Federal estabelece uma série de mecanismos de controle e transparência que visam garantir a integridade na administração pública, como a previsão de licitações e contratos públicos, a obrigatoriedade de publicação de informações sobre a gestão pública e a criação de órgãos de controle interno e externo.

Além disso, Rotta e Abreu (2019) ressaltam que a Constituição Federal também estabelece a necessidade de punição de atos de corrupção e outras condutas que violem a integridade na administração pública, como previsto na Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013).

1.2 Lei de Improbidade Administrativa

Lei 8.429 – as Penas para os crimes de Improbidade Administrativa

A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992) estabelece normas para a punição de agentes públicos que pratiquem atos de improbidade, como corrupção, enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário. A lei também prevê sanções para empresas que participem de atos lesivos à administração pública.

A Lei nº 8.429/92 é um importante instrumento de combate à corrupção e à improbidade no setor público. Diversos autores abordam essa temática, destacando sua relevância na defesa da probidade e da moralidade na administração pública.

Segundo Fagundes (2018), a Lei de Improbidade Administrativa apresenta-se como um importante mecanismo de prevenção e combate à corrupção no Brasil, uma vez que estabelece sanções para agentes públicos que praticam atos de improbidade. O autor ressalta que a lei é fundamental para garantir a integridade e a transparência na gestão pública, e deve ser aplicada de forma eficaz e justa.

Para Andrade (2019), a Lei de Improbidade Administrativa é uma das principais normas que regem a atuação dos agentes públicos no Brasil, tendo como objetivo principal a proteção do patrimônio público e o combate à corrupção. O autor destaca a importância da transparência na gestão pública e do fortalecimento das instituições responsáveis pela fiscalização e aplicação da lei.

Já Motta (2019) ressalta que a Lei de Improbidade Administrativa é um importante instrumento de defesa da moralidade e da legalidade na administração pública, pois permite punir agentes que pratiquem atos que violem esses princípios. O autor destaca que a lei deve ser aplicada com rigor e justiça, de forma a garantir a confiança da sociedade na atuação do Estado.

1.3 Lei de Acesso à Informação

Lei de Acesso à Informação – RPPSI

A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) estabelece as regras para o acesso à informação pública no Brasil. A lei visa garantir o direito de acesso à informação e a transparência na gestão pública, o que contribui para a prevenção da corrupção e para a promoção da integridade.

Gomes e Machado (2013) destacam que a Lei de Acesso à Informação representa um marco importante na consolidação da democracia brasileira, uma vez que permite que a população exerça seu direito de fiscalizar as atividades do Estado. Os autores afirmam que a transparência é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Santos (2013) argumenta que a Lei de Acesso à Informação é um instrumento importante para a promoção da cidadania e para o combate à corrupção no setor público. O autor destaca que a transparência é um elemento essencial para a construção de uma cultura política democrática e para a garantia da accountability no governo.

Costa e Coelho (2017) afirmam que a Lei de Acesso à Informação permite que a sociedade exerça o controle social sobre as atividades do Estado, o que contribui para o fortalecimento da democracia e para a promoção da integridade no setor público. Os autores destacam que a transparência é um valor fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Figueiredo (2017) preleciona que a Lei de Acesso à Informação é um instrumento importante para a promoção da transparência e da accountability no setor público. O autor destaca que a disponibilização de informações claras e acessíveis ao público é um elemento essencial para o fortalecimento da democracia e para o combate à corrupção.

1.4 Lei Anticorrupção

Lei Anticorrupção ou LAC - Conteúdo e Responsabilidade Pessoa Jurídica

A Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) estabelece a responsabilização objetiva de pessoas jurídicas que pratiquem atos lesivos à administração pública, como corrupção e fraude em licitações. A lei prevê a aplicação de sanções, como multas e proibição de contratar com o poder público.

A Lei Anticorrupção pode ser vista como um avanço significativo na luta contra a corrupção, já que ela estabelece punições mais severas para empresas envolvidas em atos de corrupção e incentiva a adoção de medidas preventivas por parte das empresas (SANTOS, 2016).

Para Aragão (2014), a Lei Anticorrupção representa uma mudança de paradigma na relação entre o Estado e as empresas, já que ela transfere para as empresas parte da responsabilidade pelo combate à corrupção. Pereira (2016) defende que a Lei Anticorrupção tem impactos significativos no ambiente de negócios, uma vez que as empresas precisam adotar medidas de compliance para evitar penalidades e perda de reputação.

A Lei Anticorrupção tem um importante papel na promoção da integridade no setor público, já que ela estimula a adoção de medidas de compliance pelas empresas (SILVA; MASCARENHAS, 2017). Todavia, a efetividade da Lei Anticorrupção depende da atuação dos órgãos de controle e fiscalização, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e os Tribunais de Contas, na aplicação da lei e na adoção de medidas preventivas (TENÓRIO, 2017).

1.5 Lei de Conflito de Interesses

LEC | O que é conflito de interesses?

A Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013) tem como objetivo prevenir situações em que agentes públicos possam se beneficiar indevidamente em razão de suas funções. Ela estabelece regras para a atuação de agentes públicos em situações que envolvam conflito de interesses, incluindo a proibição de participação em processos decisórios que possam beneficiar pessoas ou empresas com as quais o agente tenha relação de parentesco ou interesse pessoal.

Os autores Rogério Arantes e Luciano Figueiredo discutem o tema do conflito de interesses no setor público, com o objetivo de compreender como este fenômeno pode ser prevenido e solucionado de forma eficaz.

Em seu livro "Conflito de Interesses no Setor Público", Arantes aborda a questão do conflito de interesses como um fenômeno complexo e multifacetado, que envolve a relação entre o interesse público e o interesse privado. O autor argumenta que o conflito de interesses pode ocorrer em diversas esferas do setor público, e que a prevenção e solução deste problema depende da implementação de medidas legais, políticas e culturais que visem garantir a integridade da gestão pública.

Já Luciano Figueiredo, em seu livro "Conflito de Interesses no Serviço Público: Prevenção e Resolução", apresenta uma abordagem mais pragmática e técnica para o tema. O autor propõe um conjunto de medidas práticas para prevenir e solucionar conflitos de interesse no serviço público, como a criação de códigos de conduta, a definição de regras de afastamento, a identificação e gestão de riscos, entre outras. Figueiredo destaca a importância da transparência e da accountability na prevenção e solução de conflitos de interesse.

Ambos os autores destacam a importância da integridade na gestão pública, e enfatizam que a prevenção e solução de conflitos de interesse são elementos fundamentais para garantir a eficácia e a legitimidade das políticas públicas.

Conclusão:

Os marcos legais relacionados à integridade no setor público são essenciais para garantir uma atuação ética e transparente dos agentes públicos. A Constituição Federal, a Lei de Improbidade Administrativa, a Lei de Acesso à Informação, a Lei Anticorrupção e a Lei de Conflito de Interesses estabelecem normas e regras que visam prevenir a corrupção e a improbidade no setor público, bem como garantir a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. A compreensão desses marcos legais e a sua aplicação adequada são fundamentais para a promoção da integridade no setor público brasileiro.

Referências:

ANDRADE, R. S. Lei de Improbidade Administrativa. 3. ed. Salvador: Editora JusPodivm, 2019.

ARAGÃO, Alexandre Santos de. Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013). São Paulo: Atlas, 2014.

ARANTES, Rogério. Conflito de Interesses no Setor Público. São Paulo: Fórum, 2017.

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BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011.

BRASIL. Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013. Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrange ira, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 ago. 2013. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm. Acesso em: 11 mar. 2023.

COSTA, V. M.; COELHO, F. S. Transparência e integridade no setor público brasileiro: as dimensões éticas do controle interno. Revista do Serviço Público, v. 68, n. 2, p. 337-362, 2017.

FAGUNDES, C. H. Lei de Improbidade Administrativa. São Paulo: Editora Atlas, 2018.

FIGUEIREDO, Luciano. Conflito de Interesses no Serviço Público: Prevenção e Resolução. Brasília: ENAP, 2016.

FIGUEIREDO, L. Lei de Acesso à Informação: teoria e prática. Brasília: ENAP, 2017.

GOMES, L. G.; MACHADO, M. R. A Lei de Acesso à Informação no Brasil: avanços e desafios. Revista de Administração Pública, v. 47, n. 3, p. 559-582, 2013.

LOPES, R. M.; SCHUMANN, P. R. A Lei Anticorrupção e os avanços na gestão da integridade no setor público. Revista Controle - Doutrina e Artigos, v. 16, n. 2, p. 153-172, 2018.

MOTTA, F. C. Lei de Improbidade Administrativa Comentada. Rio de Janeiro: Forense, 2019.

PEREIRA, Aline Nascimento. Compliance e a Lei Anticorrupção. Revista de Direito, Administração Pública e Desenvolvimento Sustentável, v. 3, n. 3, p. 203-217, 2016.

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SANTOS, Anderson Ozawa dos. Lei Anticorrupção e a responsabilidade das empresas. In: PIMENTEL, Luiz Otávio (org.). Compliance: aspectos jurídicos e éticos. São Paulo: Atlas, 2016. p. 49-63.

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SILVA, F. J. A. Princípios da Administração Pública e Integridade: O Avanço da Constituição de 1988. Revista Controle - Doutrina e Artigos, v. 15, n. 1, p. 33-52, 2017.

SILVA, Gabriel de Santis Feltran da; MASCARENHAS, Diogo Luiz de Oliveira. A Lei Anticorrupção e a importância da adoção de medidas de compliance pelas empresas. Revista de Contabilidade e Organizações, v. 11, n. 30, p. 57-68, 2017.

TENÓRIO, Fernando Guilherme. Compliance e a Lei Anticorrupção: um olhar sobre as boas práticas de governança corporativa. In: PINHO, Diva Benevides; NEGREIROS, Luiz Alberto (org.). Temas de Direito Público. Salvador: Juspodivm, 2017. p. 361-382.

 

Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental?

 

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Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Inicialmente, entendo que os principais marcos legais existentes no Brasil são:
-Constituição Federal Brasileira de 1988
-Lei de improbidade administrativa
-Lei de acesso a informação
-Lei anticorrupção
-Lei de conflitos de interesse
Ademais, as leis acima citadas impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente de governamental no sentido em que são essenciais para garantir uma atuação ética e transparente dos agentes públicos.

Re:Marcos legais relacionados à integridade no setor público

A aplicação adequada dessas normas e regras, por parte dos agentes públicos, previne a corrupção e a improbidade no setor público, bem como garante a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos.

Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental?

Os principais marcos legais existentes no nosso país que têm como objetivo promover a integridade no setor público são: a Constituição Federal, a Lei de Improbidade Administrativa, a Lei de Acesso à Informação, a Lei Anticorrupção e a Lei de Conflito de Interesses. Essas regulamentações reconhecem a importância da integridade no setor público brasileiro. Por exemplo: a Constituição brasileira reconhece a importância da moralidade e transparência na gestão pública. A Lei de Improbidade Administrativa trás mecanismos de prevenção e combate à corrupção no país, ela protege o patrimônio público e defende a moralidade e legalidade na administração pública. A lei de Acesso à Informação garante o direito de acesso às informação e a transparência na gestão pública, elemento essencial para a construção de uma política democrática. Essa lei permite ao cidadão fiscalizar as atividades do estado, isso faz com que o cidadão seja co-participante da gestão, contribui para uma sociedade mais justa e igualitária. A Lei Anticorrupção é avanço na luta contra a corrupção, pois estabelece punições mais severas para empresas envolvidas em corrupção e incentiva medidas preventivas por parte das empresas, agente importante no fornecimento de serviço público à população. A Lei de Conflito de Interesses tem como principal objetivo evitar que agentes públicos se beneficiem de situações para obter benefícios próprios, beneficiar parentes ou empresas com as quais tenham relação de interesse pessoal. Todas essas regulamentações têm como objetivo proteger o interesse público garantindo a eficácia e a legitimidade das políticas públicas.

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Os principais marcos legais existentes no Brasil para a promoção da integridade no setor público são:
• Constituição Federal de 1988
• Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992)
• Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011)
• Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013)
• Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013)
Esses marcos legais impactam favoravelmente a promoção da integridade e transparência no setor público. A Constituição Federal de 1988 prevê a integridade como princípio fundamental da administração pública brasileira. A Lei de Improbidade Administrativa estabelece normas de conduta para os funcionários públicos e a punição para os que cometam atos improbidade, corrupção, enriquecimento ilícito e danos ao erário. A Lei de Acesso à informação estabelece normas para o acesso às informações do setor público, permitindo a fiscalização da sociedade sobre as atividades do Estado e o combate a desvios e corrupção. A Lei Anticorrupção estabelece sanções, multas e proibição de novos contratos com os órgãos estatais às pessoas jurídicas que cometam atos lesivos à administração pública. A Lei de Conflito de Interesses estabelece normas e sanções aos agentes públicos que apresentam conflitos de interesses entre setor público e privado em razão dos cargos que ocupam.

Marcos legais do Brasil que promovem a integridade no Setor Público

Os principais marcos legais existentes no Brasil são:
- Constituição Federal de 1988;
- Lei de Improbidade Adminisrativa (Lei nº 8.429/1992);
- Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011);
- Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e
- Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013).

Todos os marcos legais objetivam a promoção da integridade no setor público brasileiro.

A Constituição, “Lei Maior do Brasil”, dispõe que a integridade é um princípio da administração pública, por este motivo, os atos dos agentes públicos devem ser realizados de acordo com este princípio.

Já a Lei nº 8.429/1992 prevê punição para os agentes que praticam atos de improbidade, como corrupção, enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário. O principal objetivo da lei é proteger o patrimônio público e combater a corrupção.

A Lei nº 12.527/2011 auxilia no controle social, pois as informações devem obrigatoriamente serem divulgadas de forma clara e acessível, ou seja, os cidadãos podem fiscalizar os atos dos agentes públicos. A lei garante o direito de acesso à informação e a transparência na gestão pública, contribuindo para a prevenção da corrupção e para a promoção da integridade.

A Lei nº 12.846/2013 estabelece aplicação de sanções às pessoas jurídicas que praticam atos lesivos à administração pública, como corrupção e fraude em licitações. A lei incentiva as empresas a adotarem medidas de compliance, desse modo, elas também são responsáveis pelo combate à corrupção.

A Lei nº 12.813/2013 estabelece regras para a atuação dos agentes públicos em situações que envolvam conflito de interesses, em conformidade com o princípio da supremacia do interesse público. A criação de códigos de conduta e a definição de regras de afastamento podem ser medidas para prevenir e solucionar conflitos de interesses.

Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção?

Os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público são Constituição Federal Brasileira de 1988, Lei de Improbidade Administrativa, Lei de Acesso à Informação, Lei Anticorrupção e Lei de Conflito de Interesses. As leis e regulamentações citadas anteriormente estabelecem normas, diretrizes e procedimentos para combater a corrupção, garantir a transparência e a ética na administração pública. Dessa forma, os marcos legais são ferramentas de controle social das ações governamentais; impactando principalmente as práticas de governança.

Marcos legais para a promoção da integridade

No Brasil, diversos marcos legais foram estabelecidos para promover a integridade no setor público e combater a corrupção. Entre eles estão a Lei de Acesso à Informação, a Lei Anticorrupção, a Lei de Improbidade Administrativa e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essas leis impactam as práticas de governança e combate à corrupção ao estabelecer diretrizes claras e punições para condutas antiéticas e ilegais. Elas incentivam a transparência na gestão pública, a prestação de contas, a implementação de controles internos eficazes e a promoção de uma cultura organizacional voltada para a integridade. Esses marcos legais fortalecem as instituições democráticas e contribuem para a melhoria da gestão pública no país.

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

A compreensão e adequada aplicação dos marcos legais é fundamental para garantir a integridade do serviço público no Brasil.
A seguir, a relação entre os marcos legais e seus impactos na governança é combate à corrupção:
• Constituição Federal do 1988 - estabelecimento da integridade como valor do qual decorrem os principios da administração pública, além deestabelecer diversos mecanismos de transparência;
• Lei n° 8429/1992 ( Lei de Improbidade Administrativa) - combate à corrupção e à improbidade no serviço público;
• Lei n° 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) - assegura ainda mais transparência aos atos governamentais;
• Lei n° 12.846/2013 ( Lei Anticorrupção) - combate à corrupção;
• Lei n° 12.813/2013 (Lei de Conflito de Interesses) - outra forma de combate à corrupção, com impedimentos para o benefício do agente público em função de seu cargo.

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público são: a Constituição Federal, a Lei de Improbidade Administrativa, a Lei de Acesso à Informação, a Lei Anticorrupção e a Lei de Conflito de Interesses.
Esses marcos legais estabelecem normas e regras que visam prevenir a corrupção e a improbidade no setor público, bem como garantir a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos:
- Constituição Federal: prevê a integridade como um princípio fundamental da administração pública;
- Lei de Improbidade Administrativa: estabelece normas para a punição de agentes públicos que pratiquem atos de improbidade, como corrupção, enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário;
- Lei de Acesso à Informação: visa garantir o direito de acesso à informação e a transparência na gestão pública;
- Lei Anticorrupção: estabelece a responsabilização objetiva de pessoas jurídicas que pratiquem atos lesivos à administração pública, como corrupção e fraude em licitações;
- Lei de Conflito de Interesses: estabelece regras para a atuação de agentes públicos em situações que envolvam conflito de interesses, incluindo a proibição de participação em processos decisórios que possam beneficiar pessoas ou empresas com as quais o agente tenha relação de parentesco ou interesse pessoal.



Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental?

Existem muitos marcos legais no Brasil e cada um deles é de extrema importância para um melhor funcionamento da administração pública como um todo.
A constituição federal de 88, considerada a Lei Maior do Brasil estabelece muitos princípios básicos que devem ser vistos por todos, LIMPE – Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, tais princípios por si só já garantem a integridade na administração pública. Além dos princípios, a Carta Magna estabelece inúmeras obrigatoriedades que ajudam a garantir um Estado mais íntegro, ético e eficiente como, por exemplo, o uso da licitação para contratar serviços, punições por atos de corrupção e condutas que violem a integridade do estado.
A Lei de improbidade administrativa é de extrema relevância para o combate à corrupção, enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e outros atos, com punições expressas aos agentes públicos que cometem a improbidade. Tal lei protege o patrimônio público e prevê sanções aos agentes, o que traz um pouco mais confiança dos cidadãos na atuação governamental.
A lei de acesso à informação estabelece regras para o acesso à informação pública no Brasil e com isso garante aos cidadãos a transparência da gestão pública o que impacta em um poder de combate à corrupção além de contribuir para uma cobrança dos gestores garantindo a accountability no estado. Outros marcos legais que temos são a lei anticorrupção que com a fiscalização do TCU e CGU combatem os crimes em licitações e punem as empresas envolvidas e a lei de conflito de interesses que garante que o agente público não beneficie empresas ou pessoas às quais ela tenha algum tipo de relação, por estar em uma função determinada.

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