Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Renor Ribeiro, Ph.D

Como citar esse artigo: 

RIBEIRO, Renor Antonio Antunes. Marcos legais relacionados à integridade no setor público. Cegesp (2023).

 

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Administração: áreas de atuação e tendências que você precisa conhecer

Introdução

A integridade é um valor fundamental para a gestão pública eficiente e eficaz. Para garantir a integridade no setor público, existem diversos marcos legais que estabelecem normas, diretrizes e procedimentos para prevenir e combater a corrupção, garantir a transparência, a accountability e a ética na administração pública. Esses marcos legais são importantes ferramentas para garantir a transparência e o controle social das ações do Estado, bem como para prevenir e punir práticas ilícitas e antiéticas. Nesse sentido, é fundamental compreender as principais legislações vigentes que regem a integridade no setor público brasileiro e sua importância para uma gestão pública mais eficiente e responsável.

1.1 Constituição Federal brasileira de 1988

Constituição Federal: muito falada, pouco conhecida | Nova Escola

A Constituição Federal de 1988 é considerada a Lei Maior do Brasil e estabelece princípios e diretrizes que norteiam a administração pública. A Constituição Federal brasileira prevê a integridade como um princípio fundamental da administração pública, que deve ser pautada pela moralidade, legalidade, impessoalidade e eficiência. Dessa forma, a integridade é considerada um valor essencial para a promoção da transparência, da ética e da responsabilidade no setor público.

De acordo com Silva (2017), a Constituição Federal de 1988 marca um avanço na defesa da integridade no setor público, uma vez que reconhece a importância da moralidade e da transparência na gestão pública. Para o autor, a integridade é fundamental para a garantia da efetividade dos direitos fundamentais e para o fortalecimento da democracia.

Nesse sentido, Lopes e Schumann (2018) destacam que a Constituição Federal estabelece uma série de mecanismos de controle e transparência que visam garantir a integridade na administração pública, como a previsão de licitações e contratos públicos, a obrigatoriedade de publicação de informações sobre a gestão pública e a criação de órgãos de controle interno e externo.

Além disso, Rotta e Abreu (2019) ressaltam que a Constituição Federal também estabelece a necessidade de punição de atos de corrupção e outras condutas que violem a integridade na administração pública, como previsto na Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013).

1.2 Lei de Improbidade Administrativa

Lei 8.429 – as Penas para os crimes de Improbidade Administrativa

A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992) estabelece normas para a punição de agentes públicos que pratiquem atos de improbidade, como corrupção, enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário. A lei também prevê sanções para empresas que participem de atos lesivos à administração pública.

A Lei nº 8.429/92 é um importante instrumento de combate à corrupção e à improbidade no setor público. Diversos autores abordam essa temática, destacando sua relevância na defesa da probidade e da moralidade na administração pública.

Segundo Fagundes (2018), a Lei de Improbidade Administrativa apresenta-se como um importante mecanismo de prevenção e combate à corrupção no Brasil, uma vez que estabelece sanções para agentes públicos que praticam atos de improbidade. O autor ressalta que a lei é fundamental para garantir a integridade e a transparência na gestão pública, e deve ser aplicada de forma eficaz e justa.

Para Andrade (2019), a Lei de Improbidade Administrativa é uma das principais normas que regem a atuação dos agentes públicos no Brasil, tendo como objetivo principal a proteção do patrimônio público e o combate à corrupção. O autor destaca a importância da transparência na gestão pública e do fortalecimento das instituições responsáveis pela fiscalização e aplicação da lei.

Já Motta (2019) ressalta que a Lei de Improbidade Administrativa é um importante instrumento de defesa da moralidade e da legalidade na administração pública, pois permite punir agentes que pratiquem atos que violem esses princípios. O autor destaca que a lei deve ser aplicada com rigor e justiça, de forma a garantir a confiança da sociedade na atuação do Estado.

1.3 Lei de Acesso à Informação

Lei de Acesso à Informação – RPPSI

A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) estabelece as regras para o acesso à informação pública no Brasil. A lei visa garantir o direito de acesso à informação e a transparência na gestão pública, o que contribui para a prevenção da corrupção e para a promoção da integridade.

Gomes e Machado (2013) destacam que a Lei de Acesso à Informação representa um marco importante na consolidação da democracia brasileira, uma vez que permite que a população exerça seu direito de fiscalizar as atividades do Estado. Os autores afirmam que a transparência é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Santos (2013) argumenta que a Lei de Acesso à Informação é um instrumento importante para a promoção da cidadania e para o combate à corrupção no setor público. O autor destaca que a transparência é um elemento essencial para a construção de uma cultura política democrática e para a garantia da accountability no governo.

Costa e Coelho (2017) afirmam que a Lei de Acesso à Informação permite que a sociedade exerça o controle social sobre as atividades do Estado, o que contribui para o fortalecimento da democracia e para a promoção da integridade no setor público. Os autores destacam que a transparência é um valor fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Figueiredo (2017) preleciona que a Lei de Acesso à Informação é um instrumento importante para a promoção da transparência e da accountability no setor público. O autor destaca que a disponibilização de informações claras e acessíveis ao público é um elemento essencial para o fortalecimento da democracia e para o combate à corrupção.

1.4 Lei Anticorrupção

Lei Anticorrupção ou LAC - Conteúdo e Responsabilidade Pessoa Jurídica

A Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) estabelece a responsabilização objetiva de pessoas jurídicas que pratiquem atos lesivos à administração pública, como corrupção e fraude em licitações. A lei prevê a aplicação de sanções, como multas e proibição de contratar com o poder público.

A Lei Anticorrupção pode ser vista como um avanço significativo na luta contra a corrupção, já que ela estabelece punições mais severas para empresas envolvidas em atos de corrupção e incentiva a adoção de medidas preventivas por parte das empresas (SANTOS, 2016).

Para Aragão (2014), a Lei Anticorrupção representa uma mudança de paradigma na relação entre o Estado e as empresas, já que ela transfere para as empresas parte da responsabilidade pelo combate à corrupção. Pereira (2016) defende que a Lei Anticorrupção tem impactos significativos no ambiente de negócios, uma vez que as empresas precisam adotar medidas de compliance para evitar penalidades e perda de reputação.

A Lei Anticorrupção tem um importante papel na promoção da integridade no setor público, já que ela estimula a adoção de medidas de compliance pelas empresas (SILVA; MASCARENHAS, 2017). Todavia, a efetividade da Lei Anticorrupção depende da atuação dos órgãos de controle e fiscalização, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e os Tribunais de Contas, na aplicação da lei e na adoção de medidas preventivas (TENÓRIO, 2017).

1.5 Lei de Conflito de Interesses

LEC | O que é conflito de interesses?

A Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013) tem como objetivo prevenir situações em que agentes públicos possam se beneficiar indevidamente em razão de suas funções. Ela estabelece regras para a atuação de agentes públicos em situações que envolvam conflito de interesses, incluindo a proibição de participação em processos decisórios que possam beneficiar pessoas ou empresas com as quais o agente tenha relação de parentesco ou interesse pessoal.

Os autores Rogério Arantes e Luciano Figueiredo discutem o tema do conflito de interesses no setor público, com o objetivo de compreender como este fenômeno pode ser prevenido e solucionado de forma eficaz.

Em seu livro "Conflito de Interesses no Setor Público", Arantes aborda a questão do conflito de interesses como um fenômeno complexo e multifacetado, que envolve a relação entre o interesse público e o interesse privado. O autor argumenta que o conflito de interesses pode ocorrer em diversas esferas do setor público, e que a prevenção e solução deste problema depende da implementação de medidas legais, políticas e culturais que visem garantir a integridade da gestão pública.

Já Luciano Figueiredo, em seu livro "Conflito de Interesses no Serviço Público: Prevenção e Resolução", apresenta uma abordagem mais pragmática e técnica para o tema. O autor propõe um conjunto de medidas práticas para prevenir e solucionar conflitos de interesse no serviço público, como a criação de códigos de conduta, a definição de regras de afastamento, a identificação e gestão de riscos, entre outras. Figueiredo destaca a importância da transparência e da accountability na prevenção e solução de conflitos de interesse.

Ambos os autores destacam a importância da integridade na gestão pública, e enfatizam que a prevenção e solução de conflitos de interesse são elementos fundamentais para garantir a eficácia e a legitimidade das políticas públicas.

Conclusão:

Os marcos legais relacionados à integridade no setor público são essenciais para garantir uma atuação ética e transparente dos agentes públicos. A Constituição Federal, a Lei de Improbidade Administrativa, a Lei de Acesso à Informação, a Lei Anticorrupção e a Lei de Conflito de Interesses estabelecem normas e regras que visam prevenir a corrupção e a improbidade no setor público, bem como garantir a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. A compreensão desses marcos legais e a sua aplicação adequada são fundamentais para a promoção da integridade no setor público brasileiro.

Referências:

ANDRADE, R. S. Lei de Improbidade Administrativa. 3. ed. Salvador: Editora JusPodivm, 2019.

ARAGÃO, Alexandre Santos de. Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013). São Paulo: Atlas, 2014.

ARANTES, Rogério. Conflito de Interesses no Setor Público. São Paulo: Fórum, 2017.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1992.

BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2011.

BRASIL. Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013. Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrange ira, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 ago. 2013. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm. Acesso em: 11 mar. 2023.

COSTA, V. M.; COELHO, F. S. Transparência e integridade no setor público brasileiro: as dimensões éticas do controle interno. Revista do Serviço Público, v. 68, n. 2, p. 337-362, 2017.

FAGUNDES, C. H. Lei de Improbidade Administrativa. São Paulo: Editora Atlas, 2018.

FIGUEIREDO, Luciano. Conflito de Interesses no Serviço Público: Prevenção e Resolução. Brasília: ENAP, 2016.

FIGUEIREDO, L. Lei de Acesso à Informação: teoria e prática. Brasília: ENAP, 2017.

GOMES, L. G.; MACHADO, M. R. A Lei de Acesso à Informação no Brasil: avanços e desafios. Revista de Administração Pública, v. 47, n. 3, p. 559-582, 2013.

LOPES, R. M.; SCHUMANN, P. R. A Lei Anticorrupção e os avanços na gestão da integridade no setor público. Revista Controle - Doutrina e Artigos, v. 16, n. 2, p. 153-172, 2018.

MOTTA, F. C. Lei de Improbidade Administrativa Comentada. Rio de Janeiro: Forense, 2019.

PEREIRA, Aline Nascimento. Compliance e a Lei Anticorrupção. Revista de Direito, Administração Pública e Desenvolvimento Sustentável, v. 3, n. 3, p. 203-217, 2016.

ROTTA, T. N.; ABREU, R. M. A Lei de Acesso à Informação e a Promoção da Integridade na Administração Pública. Revista Contabilidade, Gestão e Governança, v. 22, n. 2, p. 209-222, 2019.

SANTOS, Anderson Ozawa dos. Lei Anticorrupção e a responsabilidade das empresas. In: PIMENTEL, Luiz Otávio (org.). Compliance: aspectos jurídicos e éticos. São Paulo: Atlas, 2016. p. 49-63.

SANTOS, B. A Lei de Acesso à Informação como instrumento de promoção da democracia e combate à corrupção. Revista de Informação Legislativa, v. 50, n. 197, p. 213-228, 2013.

SILVA, F. J. A. Princípios da Administração Pública e Integridade: O Avanço da Constituição de 1988. Revista Controle - Doutrina e Artigos, v. 15, n. 1, p. 33-52, 2017.

SILVA, Gabriel de Santis Feltran da; MASCARENHAS, Diogo Luiz de Oliveira. A Lei Anticorrupção e a importância da adoção de medidas de compliance pelas empresas. Revista de Contabilidade e Organizações, v. 11, n. 30, p. 57-68, 2017.

TENÓRIO, Fernando Guilherme. Compliance e a Lei Anticorrupção: um olhar sobre as boas práticas de governança corporativa. In: PINHO, Diva Benevides; NEGREIROS, Luiz Alberto (org.). Temas de Direito Público. Salvador: Juspodivm, 2017. p. 361-382.

 

Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental?

 

Tópico: Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental?

- A Lei de Improbidade Administrativa nº 8.429/1992 que trata de prever para os agentes públicos e empresas as punições.
- A Lei de Acesso à Informação - LAI - que garante ao cidadão o acesso à informação e se constitui como um importante instrumento para promoção da transparência.
- A Lei Anticorrupção nº 12.846/2013 que se ocupa da atenção contra práticas lesiva à administração pública. É uma Lei que prevê sanções e acaba por provocar a adoção medidas prevenção.
- A Lei de Conflito de Interesses nº 12.813/2013 que se ocupa das situações nas quais podem ocorrer benefícios pessoais de servidores em razão do exercício de uma função pública.
Entendo que existência de uma legislação que trata da integridade no setor público tem duplo papel na promoção de práticas positivas na gestão da coisa pública. Em primeiro lugar o papel de educar e caso a educação não surta efeito o papel de punir possíveis desvios.

Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental?

Entre os marcos legais podemos mencionar a Constituição Federal de 1988, conjunto de leis fundamentais que organiza e rege o funcionamento do país;
A lei 8112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais;
A lei 12527/2011, que trata do Acesso à Informação, tem como principal objetivo fazer com que o acesso à informação pública seja a regra, trazendo total transparência na divulgação das informações, seja do seu interesse particular ou público;
A lei 8429/1992, que aborda a Improbidade Administrativa, dispondo sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, e indireta.
Elas servem para dar mais segurança, responsabilidade, transparência e de instrumentos legais para a execução das Políticas Públicas de Assistência Social em todo o país.

Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental?

1 - Os principais marcos legais existentes no Brasil que tem como objetivo promover a integridade no setor público são a Constituição Federal de 1988, a qual prevê a integridade como um princípio fundamental da administração Pública, que deve ser pautada pela moralidade, legalidade, impessoalidade e eficiência; a Lei de Improbidade

2 - Administrativa (Lei nº 8.429/1992) que estabelece normas para a punição de agentes públicos que pratiquem atos de improbidade, como corrupção, enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, e prevê sanções para empresas que participem de atos lesivos à administração pública; a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) a qual estabelece as regras para o acesso à informação pública no Brasil

2 - Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) que estabelece a responsabilização objetiva de pessoas jurídicas que pratiquem atos lesivos à administração pública, como corrupção e fraude em licitações, e prevê a aplicação de sanções, como multas e proibição de contratar com o poder público.

3- A Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013) tem como objetivo prevenir situações em que agentes públicos possam se beneficiar indevidamente em razão de suas funções. Ela estabelece regras para a atuação de agentes públicos em situações que envolvam conflito de interesses, incluindo a proibição de participação em processos decisórios que possam beneficiar pessoas ou empresas com as quais o agente tenha relação de parentesco ou interesse pessoal

4 - Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013) que estabelece regras para a atuação de agentes públicos em situações que envolvam conflito de interesses, incluindo a proibição de participação em processos decisórios que possam beneficiar pessoas ou empresas com as quais o agente tenha relação de parentesco ou interesse pessoal.

Quais são os principais marcos legais existentes no Brasil que têm o objetivo de promover a integridade no setor público? Como essas leis e regulamentações impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental? Leia mais

Vários são os marcos legais existentes no Brasil, no que diz respeito à promoção da integridade no setor público, dentre os citados e não citados na aula temos:
- A Constituição Federal de 1988, considerada a Lei Maior do Brasil e que estabelece expressamente e tacitamente princípios e diretrizes que norteiam a administração pública, como os principios da moralidade, legalidade, impessoalidade e eficiência;
- A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992)
- A Lei Anticorrupção (Lei Federal nº 12.846/2013)
- A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011)
- A Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013)
- A Lei das Estatais (Lei Federal nº 13.303/2016)
- O Decreto da Governança Pública Federal (Decreto Federal nº 9.203/2017)
- O Decreto nº 11.529, de 16 de maio de 2023
Esses marcos são essenciais, não apenas por datarem criação de npormas expressas, e de instrumentos de controle, mas por deixarem o registro de que o Estado vem se esforçando para garantir a tal "cultura de integridade", permitindo ao codadão também ser mecanismo de controle, e transmitindo a mensagem de que antigos mecanismos e práticas que afetavam a transparencia, a isonomia e a finladade das instituições públicas não serão mais aceitas.

Marcos legais relacionados à integridade no Setor Público

No Brasil, os marcos legais relacionados à integridade no setor público são essenciais para garantir uma atuação ética e transparente dos agentes públicos.

Os principais marcos legais são:
- Constituição Federal (1988);
- Lei de Improbidade Administrativa (1992);
- Lei de Acesso à Informação (2011);
- Lei Anticorrupção (2013); e
- Lei de Conflito de Interesses (2013).

A aplicação adequada dessas normas e regras, por parte dos agentes públicos, previne a corrupção e a improbidade no setor público, bem como garante a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos.

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Os principais marcos legais do Brasil que promovem a integridade no setor público são: a Constituição Federal de 1988, a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), a Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013) e Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013). A legislação e os regulamentos impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente governamental quando defendem a integridade no setor público, por meio da transparência, da ética e da responsabilidade, possibilitando mecanismos de controle dos recursos públicos, como no caso da Constituição Federal de 1988, sendo tais controles: a previsão de licitações e contratos públicos, a obrigatoriedade de publicação de informações sobre a gestão pública e a criação de órgãos de controle interno e externo. Nesta Lei Maior do Brasil, a integridade é pautada pela moralidade, legalidade, impessoalidade e eficiência, na qual estabelece a necessidade de punição de atos de corrupção e outras condutas que violem a integridade na administração pública. Essas sanções estão previstas na Lei Anticorrupção, como as multas e a proibição de contratar com o poder público, na qual também incentiva a adoção de medidas preventivas (compliance) por parte das empresas. Outro marco legal - a Lei de Improbidade Administrativa, é um importante mecanismo de prevenção e combate à corrupção e à improbidade no setor público; uma vez que, estabelece normas de punição para os agentes públicos que praticarem atos de improbidade (corrupção, enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário). Por sua vez, a Lei de Acesso à Informação ao estabelecer regras para o acesso à informação pública, visa garantir o direito de acesso à informação e a transparência na gestão pública, permitindo a accountability no setor público, além de a população poder exercer seu direito de fiscalizar as atividades do Estado. Isto fortalece a democracia e contribui para a prevenção da corrupção e para a promoção da integridade. Por último, a Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013) estabelece regras para situações que envolvam conflito de interesses, incluindo a proibição de participação de agentes públicos em processos decisórios que possam beneficiar pessoas ou empresas, com as quais o agente tenha relação de parentesco ou interesse pessoal, com a finalidade de garantir a integridade da gestão pública. A transparência e a accountability no serviço público também são importantes na prevenção e solução de conflitos de interesse, os quais podem ser prevenidos e solucionados por meio de um conjunto de medidas práticas, tais como: a criação de códigos de conduta, a definição de regras de afastamento, a identificação e gestão de riscos.

Marcos legais relacionados à Integridade no Setor Público

Os principais marcos legais existentes no Brasil são: A constituição Federal brasileira de 1988, a Lei de Improbidade Administrativa, Lei de Acesso à Informação, Lei Anticorrupção e a Lei de Conflito de Interesses. Essa Leis são as garantidoras e promotoras de um Gestão pública transparente, proba e ética. As normas presentes nessas leis visam prevenir e punir atos de corrupção praticado por pessoas físicas e/ou jurídicas e promover a transparência e participação cidadã. Em suma, esse marcos são os meios legais para estabelecer a integridade no setor público brasileiro.

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

A Constituição Federal de 1988 estabelece os princípios da administração pública: moralidade, legalidade, impessoalidade e eficiência, que são pilares da integridade no setor público, prevendo um conjunto de instrumentos que contribuem para alcance da integridade. Assim, a Constituição de 1988 tratou o tema da integridade como questão estratégica para atuação da instituição e dos agentes públicos.
Na linha do princípio constitucional da moralidade, a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992) tratou de prever para os agentes públicos e empesas (estas pela prática de atos lesivos à administração pública) a punição por de “[...] improbidade, como corrupção, enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário”. Como mencionado no texto da aula, a aplicação dessa lei contribui para prevenir a corrupção e, portanto, para promoção da integridade.
A Lei de Acesso à Informação (LAI) garante ao cidadão o acesso á informação e, portanto, um importante instrumento para promoção da transparência, que permite à sociedade fiscalizar as ações da administração pública. Ao contribuir para transparência dos atos da administração pública, a LAI é um meio importante para o combate à corrupção e promoção da participação cidadã.
A Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) direciona a atenção para a prática lesiva à administração pública cometidas por pessoa jurídica (como corrupção e fraude em licitações) e estabelece penalidades, entre as quais multas e proibição de contratar com o poder público. Pelo fato de prever as sanções a lei acaba por induzir a adoção medidas prevenção pelas empresas.
Por fim, dentro do marco legal sobre integridade no setor público, tem-se a Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013) que trata das situações nas quais podem ocorrer benefícios pessoais de servidores em razão do exercício de uma função pública. O objetivo é prevenir situações que podem levar esses tipos de acontecimentos, por meio de regras de atuação dos agentes públicos, como a “[...} proibição de participação em processos decisórios que possam beneficiar pessoas ou empresas com as quais o agente tenha relação de parentesco ou interesse pessoal”. Uma questão central dessa lei, com contribuição à integridades, é evitar essas situações de conflitos de interesse.

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Os marcos legais no Brasil têm sido fundamentais para promover a integridade no setor público, fortalecendo a governança e combatendo a corrupção. Podemos citar como marcos: Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992); Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011); Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12.813/2013).
Por meio de leis que incentivam a transparência, responsabilizam agentes públicos e privados e promovem práticas éticas, o país tem avançado na construção de um ambiente governamental mais íntegro e eficiente. A implementação eficaz dessas leis e a constante vigilância da sociedade são essenciais para consolidar esses avanços e assegurar um setor público que cumpra os princípios de ética, transparência e responsabilidade.

Marcos legais relacionados à integridade no setor público

Inicialmente, entendo que os principais marcos legais existentes no Brasil são:
-Constituição Federal Brasileira de 1988
-Lei de improbidade administrativa
-Lei de acesso a informação
-Lei anticorrupção
-Lei de conflitos de interesse
Ademais, as leis acima citadas impactam as práticas de governança e combate à corrupção no ambiente de governamental no sentido em que são essenciais para garantir uma atuação ética e transparente dos agentes públicos.

Novo comentário