Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

Revista RI • Nº 206 • SET 16 • AS TENDÊNCIAS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA

A importância da governança corporativa nas empresas estatais brasileiras

21 Acórdãos do TCU sobre a Lei das Estatais em 2021 – GVP

Desde a criação das primeiras companhias, a governança corporativa tem sido um tema recorrente nas discussões sobre o funcionamento das empresas. A importância da governança corporativa nas empresas estatais brasileiras é ainda maior, uma vez que essas companhias são responsáveis pelo gerenciamento de recursos públicos.

Neste artigo, vamos abordar a importância da governança corporativa nas empresas estatais brasileiras. Vamos começar analisando o conceito de governança corporativa e, em seguida, vamos discutir os principais desafios enfrentados pelas empresas estatais brasileiras no que diz respeito à governança corporativa. Por fim, apresentaremos algumas sugestões para melhorar a governança corporativa nas empresas estatais brasileiras.

Introdução

Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais evidente a importância da governança corporativa nas empresas estatais brasileiras. A governança corporativa é um conjunto de princípios e regras que regem o funcionamento das empresas, visando garantir a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos da companhia.

As empresas estatais brasileiras têm enfrentado diversos problemas de governança nos últimos anos, o que tem prejudicado o desempenho dessas companhias. Alguns exemplos de problemas de governança nas estatais brasileiras são: falta de transparência na gestão dos recursos da companhia, conflito de interesses entre os gestores e acionistas, além de um controle exercido pelo Estado que nem sempre é eficiente.

A falta de uma boa governança corporativa pode ter diversos prejuízos para as empresas, tais como: desvalorização da companhia no mercado, perda da confiança dos investidores, além de uma maior susceptibilidade às crises financeiras.

Diante disso, torna-se cada vez mais importante que as estatais brasileiras melhorem sua governança corporativa, a fim de evitar os problemas citados acima e garantir um melhor desempenho dessas companhias.

 

A crise fiscal do estado brasileiro e seus impactos nas empresas estatais

Recessão: as piores crises econômicas no Brasil nos últimos 100 anos

Desde o início da crise fiscal do Estado brasileiro, em 2014, as empresas estatais vêm sofrendo com os seus efeitos. Com a queda nos investimentos públicos e na arrecadação de impostos, o governo tem tido que reduzir seus gastos, o que tem impactado diretamente nas empresas estatais.

Além disso, a crise também tem afetado as empresas estatais por outros motivos. Com a instabilidade política e econômica do país, muitas empresas privadas estão retraídas e deixando de investir no Brasil. Isto tem afetado diretamente as empresas estatais que dependem dos investimentos privados para crescer e se desenvolver.

A crise fiscal do Estado brasileiro tem impactado diretamente nas empresas estatais e o seu desempenho. Para enfrentar os desafios impostos pela crise, as empresas estatais precisam ter um bom planejamento financeiro e gerenciamento de riscos. Além disso, é importante que elas estejam preparadas para enfrentar os obstáculos que podem surgir no caminho.

O modelo de governança corporativa das empresas estatais brasileiras

Conceitos de Governança no Setor Público - Fórum IBGP

O modelo de governança corporativa das empresas estatais brasileiras é uma ferramenta importante para a melhoria do desempenho das empresas. Ele promove a transparência, a responsabilidade e a eficiência nas organizações, além de contribuir para o aumento da competitividade.

A governança corporativa é um conjunto de regras e práticas que visam a melhoria do desempenho das empresas, através da promoção da transparência, responsabilidade e eficiência nas suas atividades.

No Brasil, o modelo de governança corporativa das empresas estatais brasileiras é regulamentado pela Lei nº 11.638/07, que instituiu o Conselho de Administração como órgão máximo da administração das empresas estatais.

Além disso, a referida lei também estabeleceu o Conselho Fiscal como um órgão auxiliar do Conselho de Administração, cuja principal função é fiscalizar as atividades da companhia.

Outro órgão importante na estrutura de governança corporativa das empresas estatais brasileiras é o Comitê de Auditoria, que tem como principal função fiscalizar as atividades da auditoria interna da companhia.

Por fim, vale destacar que as empresas estatais brasileiras também possuem um Conselho Consultivo, formado por representantes dos principais acionistas da companhia.

Esse conselho tem como principal função assessorar o Conselho de Administração nas decisões estratégicas da companhia.

A lei das estatais e a governança corporativa das empresas estatais brasileiras

Copel tem melhor governança do Brasil entre as estatais | Agência Estadual  de Notícias

O Estado brasileiro é o principal acionista de grandes empresas, como Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil. Dessa forma, a governança corporativa dessas companhias está diretamente relacionada à gestão pública do país.

A lei das estatais (Lei nº 13.303/2016) regulamenta a atuação das empresas estatais brasileiras e estabelece princípios para a sua governança corporativa. O objetivo é assegurar que essas companhias sejam geridas de forma transparente, eficiente e responsável, alinhadas com os interesses do Estado e da sociedade.

A governança corporativa das empresas estatais brasileiras deve atender aos princípios da legalidade, imparcialidade, publicidade, transparência, responsabilidade social e sustentabilidade. Esses princípios são essenciais para o bom funcionamento dessas companhias e para a garantia de um ambiente de negócios saudável no país.

A necessidade de melhorias na governança corporativa das empresas estatais brasileiras

Pesquisa revela que 81% das empresas estatais buscam se adequar à nova lei  de governança, mas só 40% promoveram mudanças

A necessidade de melhorias na governança corporativa das empresas estatais brasileiras é evidente. Em um país como o Brasil, onde o risco de corrupção está presente e os recursos públicos são escassos, as empresas estatais têm um papel crucial a desempenhar na prestação de serviços essenciais à população e no desenvolvimento econômico do país.

No entanto, a governança corporativa das empresas estatais brasileiras tem sido feita de forma deficiente. As empresas estatais foram extremamente concentradas no poder do Estado, o que dificultava o controle social e a transparência. Além disso, as empresas estatais eram notoriamente ineficientes e sujeitas a distorções de mercado que, em muitos casos, causou prejuízos para os contribuintes.

As deficiências na governança corporativa das empresas estatais brasileiras tiveram vários custos. Primeiro, as empresas estatais menos produtivas poderiam ser acabam prejudicando o crescimento econômico do país. Segundo, as ineficiências nas empresas estatais podem representar um desperdício de recursos públicos, que podiam ser usados para investir em serviços essenciais como saúde e educação. Terceiro, as deficiências na governança corporativa das empresas estatais também podem contribuir para a corrupção generalizada no país.

Para melhorar a situação, foi preciso tomar medidas para fortalecer a governança corporativa das empresas estatais brasileiras.

Medidas para fortalecer a governança corporativa das empresas estatais brasileiras.

TRIBUNA DA INTERNET

Desde o início da década de 2000, o governo brasileiro tem se empenhado em fortalecer a governança corporativa das empresas estatais. Em 2003, foi criado o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que estabeleceu um marco regulatório para as parcerias público-privadas (PPPs) no Brasil. O PPI também trouxe melhorias na governança corporativa das empresas estatais, com a criação de mecanismos para a transparência e controle social.

Outra iniciativa importante foi a criação do Comitê de Governança Corporativa das Empresas Estatais (CGEE), em 2004. O CGEE é um órgão consultivo que tem como objetivo assessorar o governo na elaboração e implementação de políticas de governança corporativa para as empresas estatais.

Em 2007, foi criado o Conselho Nacional de Desestatização (CND), que tem como principal função desenvolver e implementar políticas para a reestruturação e privatização das empresas estatais. O CND também tem um papel importante na promoção da transparência e da boa governança nas empresas estatais.

Além disso, o Governo Federal editou, em 2008, a Instrução Normativa nº 1/2008, que estabeleceu diretrizes para a elaboração e implementação de planos de melhoria da governança corporativa nas empresas estatais. A instrução normativa prevê a realização de diagnósticos da situaçãoda governança corporativada das companhias, bem como a elaboraçãoe implementação de planos detalhados de melhorias.

As medidas acima são importantes passos para fortalecer a governança corporativada das empresas e statais brasileiras. No entanto, é importante notar que essas melhorias na governancia não temocorridode formaa esperadae muitasa s companhiastemcontinuadoa enfrentardificuldadesnoque diz respeito à transparênciae à gestão efficientede seus recursos .

A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais

Ministério da Economia divulga resultado do 4º ciclo de avaliação das  estatais federais - Inove Capacitação

A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) é um órgão vinculado ao Ministério da Economia, responsável por promover a governança corporativa e o desempenho das empresas estatais brasileiras. Foi criada com o objetivo de aprimorar a gestão e a eficiência dessas empresas, fortalecendo sua transparência, responsabilidade e sustentabilidade.

A SEST atua como um órgão de supervisão e orientação das empresas estatais, estabelecendo diretrizes, normas e melhores práticas de governança corporativa que devem ser seguidas por essas organizações. Sua atuação abrange desde a definição de políticas e diretrizes até o acompanhamento e a avaliação do desempenho das empresas estatais.

Dentre as principais atribuições da SEST, destacam-se:

Estabelecimento de diretrizes e normas de governança corporativa para as empresas estatais, visando garantir a transparência, a prestação de contas e a eficiência na gestão dessas organizações.

Avaliação e monitoramento do desempenho das empresas estatais, por meio de indicadores de governança e de resultados, buscando promover melhorias e corrigir eventuais desvios.

Coordenação do processo de seleção e avaliação de conselheiros de administração e diretores das empresas estatais, garantindo a competência e a adequada qualificação desses profissionais

Apoio na definição de políticas de remuneração e de incentivos para os gestores das empresas estatais, alinhados com as melhores práticas de mercado e com a sustentabilidade financeira das organizações.

Fortalecimento da transparência e do acesso à informação nas empresas estatais, por meio da divulgação de dados relevantes sobre suas atividades, resultados e políticas.

A atuação da SEST visa promover a profissionalização da gestão das empresas estatais, reduzir a interferência política indevida, garantir a eficiência na alocação de recursos públicos e aumentar a confiança da sociedade nessas organizações. Ao promover a adoção de boas práticas de governança corporativa, a SEST busca elevar o desempenho das empresas estatais, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país e a maximização do valor para os acionistas e para a sociedade como um todo.

A Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União – CGPAR

Desde sua criação, em 2007, a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União - CGPAR tem como principal objetivo a discussão e a elaboração de propostas para a melhoria da governança corporativa das empresas estatais brasileiras.

A CGPAR é composta pelos seguintes órgãos: Ministério da Economia, Ministério da Casa Civil, Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Ministério dos Minas e Energia, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Petrobrás.

Dentre as principais atribuições da CGPAR está a elaboração do Modelo de Gestão das Empresas Estatais - MGEE, que é um conjunto de diretrizes que tem como objetivo orientar as empresas estatais na implementação de boas práticas de governança corporativa.

Além disso, a CGPAR também é responsável pela elaboração do Guia de Gestão das Empresas Estatais - GGE, que apresenta um conjunto de indicadores voltados para a melhoria da gestão das empresas estatais brasileiras.

Atualmente, a CGPAR vem desenvolvendo um projeto piloto para avaliar o impacto dessa iniciativa nas empresas estatais brasileiras.

 

Porque o Conselho de Administração é importante para a governança das empresas estatais?

Conselhos de Administração: A Raiz que Sustenta organizações | Page  Executive

É importante destacar que o Conselho de Administração é o órgão máximo da administração das empresas estatais, tendo como principal função fiscalizar a atuação da diretoria. Dessa forma, o Conselho de Administração representa um mecanismo importante para a governança corporativa das empresas estatais brasileiras.

Além da função fiscalizadora, o Conselho de Administração também tem papel decisório nas grandes questões estratégicas das empresas estatais. Nesses casos, o Conselho deve atuar de forma a garantir o interesse público na condução dos negócios das companhias.

Outro ponto importante é que o Conselho de Administração é responsável pelo nomeação e destituição dos membros da diretoria das empresas estatais. Dessa forma, o Conselho exerce um controle sobre a atuação da diretoria, podendo afastar os gestores que estejam desempenhando suas funções de forma inadequada.

Por fim, cabe ressaltar que o Conselho de Administração é um órgão colegiado composto por representantes do governo e da sociedade civil. Essa composição torna o Conselho mais independente na tomada de decisões e reforça seu papel como um importante instrumento de governança corporativa das empresas estatais brasileiras.

 

O papel da Auditoria Interna Governamental na governança corporativa nas empresas estatais brasileiras

Curso Online e Gratuito de Auditoria

O papel da Auditoria Interna Governamental (AIG) na governança corporativa das empresas estatais brasileiras é fundamental. A AIG é responsável pelo controle interno das atividades das empresas estatais, garantindo a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos.

A AIG desempenha um importante papel no monitoramento da implementação das políticas governamentais, bem como na avaliação dos resultados alcançados pelas empresas estatais. Com base nas informações obtidas através da auditoria, a AIG pode identificar lacunas e/ou oportunidades de melhoria nos processos de governança corporativa das empresas estatais, propondo medidas para corrigir eventuais deficiências.

A AIG também tem um importante papel educativo, sensibilizando os dirigentes das empresas estatais para a importância da boa governança corporativa. Por meio de palestras, seminários e outras atividades de divulgação, a AIG contribui para o aperfeiçoamento da gestão pública, promovendo o uso adequado dos recursos públicos.

 

Como a implementação da governança corporativa nas empresas estatais brasileiras pode diminuir os riscos de corrupção?

Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção - STCP

Implementar a governança corporativa nas empresas estatais brasileiras é essencial para diminuir os riscos de corrupção. A governança corporativa está relacionada à forma como as organizações são administradas, sendo responsável pelo cumprimento de diversos princípios éticos e legais. Além disso, a governança corporativa também visa otimizar os resultados das empresas, garantindo maior transparência e eficiência nos processos.

A corrupção é um problema grave que afeta as empresas estatais brasileiras há muitos anos. No entanto, a implementação da governança corporativa pode contribuir significativamente para diminuir os riscos de corrupção. Isso se deve ao fato de que a governança corporativa promove maior transparência nos processos administrativos das empresas, além de garantir o cumprimento de diversos princípios éticos e legais. Com isso, as chances de irregularidades e atividades corruptas são significativamente reduzidas.

Além disso, a governança corporativa também favorece o fortalecimento do controle interno das empresas, o que torna mais difícil para os corruptores atuarem sem serem detectados. Outro fator importante é que a governança corporativa estabelece mecanismos claros para solucionar conflitos de interesse, prevenindo que situações suspeitas sejam ignoradas ou minimizadas.

Portanto, implementar a governança corporativa nas empresas estatais brasileiras é uma medida essencial para diminuir os riscos de corrupção. Agovernança corporativa promove maior transparência nos processos administrativospelo cumprimento dos princípios éticose legais e também favorece ofortalecimentodo controle internoda organização pelamecanismosprevistosexclusivamentepara essafinalidade.

 

Como a governança corporativa nas empresas estatais brasileiras pode afetar seu bolso?

Veja dicas de como chegar no fim do mês com dinheiro no bolso

Governança corporativa nas empresas estatais brasileiras pode afetar seu bolso de diversas formas. Por exemplo, a governança corporativa pode influenciar na forma como as empresas estatais são geridas, o que pode ter um impacto direto nos serviços prestados e nos preços cobrados pelas mesmas. Além disso, a governança corporativa também pode afetar a maneira como as empresas estatais são geridas, o que pode impactar positivamento o preço das ações das companhias e os investimentos feitos pelo setor privado nessas empresas, o que, por sua vez, influencia no capital das empresas e na capacidade delas de investir em produtos e serviços melhores, mais baratos e que melhorem o padrão de vida da população.

 

Como a governança corporativa nas empresas estatais brasileiras pode melhorar os investimentos no pais?

Brasil é o 4º maior destino de investimentos do mundo

A governança corporativa é importante para as empresas estatais brasileiras por vários motivos. Primeiro, ela pode ajudar a atrair investimentos estrangeiros. Segundo, ela pode aumentar a transparência e a eficiência das empresas estatais. Terceiro, ela pode melhorar o desempenho das empresas estatais e, finalmente, ela pode diminuir os riscos de corrupção nas empresas estatais.

A governança corporativa é importante para as empresas estatais brasileiras porque ela pode ajudar a atrair investimentos estrangeiros. Os investidores estrangeiros geralmente procuram países com boa governança corporativa porque isso significa que há mais transparência e menos riscos de corrupção. Além disso, os investidores também procuram países com boa governança corporativa porque isso significa que as empresas estão sendo geridas de forma mais eficiente.

Aumentar a transparência e a eficiência das empresas estatais também é importante para melhorar o desempenho do país no mercado internacional. Os países que são considerados mais transparentes e eficientes tendem a ter uma economia mais forte e são mais atrativos para os investidores internacionais. Por outro lado, os países com menor transparência e menor eficiência são considerados menos atrativos para os investidores internacionais.

Finalmente, diminuir os riscos de corrupção nas empresas estatais também é importante para melhorar o desempenho do Brasil no mercado internacional. A corrupção é um dos principais problemas enfrentados pelo Brasil nos últimos anos e tem afetado negativamente o país no mercado internacional. Investidores tendem a evitar países com alto nível de corrupção porque isso significa que há um maior risco de perder seu dinheiro. Portanto, se o Brasil conseguir diminuir o nível de corrupção nas suas empresas estatais, isso vai atrair mais investimento internacional para o país.

Conclusão

A governança corporativa é um conjunto de princípios, diretrizes e normas que regem o funcionamento das empresas estatais brasileiras. A Governança corporativa é importante para as empresas estatais brasileiras porque ajuda a melhorar a eficiência, aumentar a transparência e reduzir o risco de fraude. A governança corporativa também promove o crescimento sustentável das empresas estatais, o que por sua vez, beneficia todos os brasileiros.

Sua importância reside no fato de que ela estabelece as regras para a tomada de decisões, a fiscalização dos resultados e o controle do poder. A governança corporativa também promove a transparência nas relações entre os acionistas, a administração e os demais stakeholders. Em suma, a governança corporativa visa garantir que as empresas estatais brasileiras sejam administradas de forma ética, responsável e transparente.

Referências Bilbiográficas:

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC). Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. São Paulo: IBGC, [data de publicação]. Disponível em: https://www.ibgc.org.br/codigo-de-melhores-praticas.

Lei nº 13.303/2016 - Lei das Estatais. Brasília, DF: Presidência da República, 2016.

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS (SEST). Portal da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. Disponível em: https://www.gov.br/sest/pt-br.

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS (SEST). Manual de Governança das Empresas Estatais. Brasília, DF: SEST, [data de publicação]. Disponível em: https://www.gov.br/sest/pt-br/assuntos/governanca/governanca-das-empresas-estatais/manual-de-governanca.

 

Tópico: Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

A Governança para a Administração Pública é essencial e recomendada pelo Tribunal de Contas da União por meio do Acordão 2.622/2015. Nesse sentido, a IN CGU/MPOG 01/2016 traz que Governança é a combinação de processos e estruturas implantadas pela alta administração para informar, dirigir, administrar e monitorar as atividades da organização, com o intuito de alcançar os seus objetivos. Ou seja, um sistema de governança visa a padronizar o
comportamento dos agentes envolvidos, maximizando a aproximação das suas tarefas ao atendimento do interesse público.
A partir da visão e dos valores da organização, pode-se realizar uma análise situacional, elencando os pontos fortes e pontos fracos (fragilidades), necessidades e limitações dos mecanismos estabelecidos para administrar os recursos da Instituição. Com o controle posto em prática é possível uma gestão otimizada com riscos mitigados ou pelo menos com riscos aceitáveis.
Além disso, observar os princípios da boa governança assegura que os processos organizacionais estejam alinhados com as diretrizes e ao planejamento estratégico da instituição.

GOVERNANÇA CORPORATIVA NO CONTESTO BRASILEIRO E DAS EMPRESAS ESTATAIS

Sistema de GOVERNANÇA CORPORATIVA
é um sistema formado por princípios, regras, estruturas e processos pelo qual as organizações são dirigidas e monitoradas, com vistas à geração de valor sustentável para a organização, para seus sócios e para a sociedade em geral.
No sistema de GOVERNANÇA CORPORATIVA, as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”. Sistema que envolve assegurar que as ações da empresa sejam realizadas de maneira clara e compreensível para todos os interessados, garantindo acesso a informações essenciais sobre a gestão e operações da empresa.
Esse sistema se baseia em quatro princípios que, quando aplicados, facilitam as tomadas de decisões e fortalecem uma imagem mais positiva e eficiente da empresa, tanto interna quanto externamente. Esses pilares são equidade, transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
Nesse sistema as empresas são administradas, monitoradas e recebem incentivos para o crescimento do negócio. Esse gerenciamento envolve órgãos de controle e de fiscalização e todas as pessoas ligadas ao desenvolvimento do negócio, como sócios, membros administrativos, diretores, entre outros

FORUM da aula: Governança Corporativa - Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

A eficiência do modelo de gestão empresarial passa pela adoção de ações de transparência e compartilhamento de informações que permeiam os envolvidos, desde a alta administração, equipes, financiadores, fornecedores e usuários/clientes.
Destarte, a governança corporativa desde que atendida em seus elementos e fluxos, permite a formulação, monitoramento, avaliação e reformulação de ações, inclusive com gestão de riscos considerando variáveis externas.
A complexidade e instabilidade do cenário brasileiro político-econômico, e frente aos casos de corrupção, também institucional, aliado ao contexto internacional pós pandemia seguido de guerras entre países que detém recursos de infraestrutura como petróleo e gás natural, exige dos gestores de empresas públicas a implementação de ações práticas e alinhadas com a boa governança corporativa a fim de resguardar investimentos e atender metas de produtividade e crescimento.

Flávio Mantovani de Mattos Pinheiro - FORUM da aula: Governança Corporativa - Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

A Governança Corporativa refere-se às práticas e estruturas que buscam assegurar a transparência, responsabilidade e eficiência na gestão das empresas. No contexto brasileiro, e especialmente nas empresas estatais, esse tema desempenha um papel crucial.

Para promover a transparência, é comum adotar conselhos de administração independentes, assegurando que as decisões sejam tomadas de forma imparcial. Além disso, a divulgação de informações financeiras e operacionais de maneira clara e acessível fortalece a confiança dos stakeholders.

Em empresas estatais, a Governança Corporativa desempenha um papel ainda mais relevante, pois visa prevenir práticas inadequadas, garantindo que os recursos públicos sejam geridos de maneira eficaz. A separação clara entre a gestão e a propriedade, juntamente com auditorias independentes, contribui para um ambiente mais transparente e responsável.

Em suma, a Governança Corporativa, quando implementada de forma efetiva, não apenas atende às exigências regulatórias, mas também promove a confiança dos investidores e fortalece a sustentabilidade e o desempenho das empresas, sendo essencial para o desenvolvimento econômico no contexto brasileiro.

Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

O texto traz, de maneira abrangente, a importância da governança corporativa nas empresas estatais no Brasil. Destaca como conjunto de princípios e regras de funcionamento e visam garantir a transparência, responsabilidade na gestão eficiente dos recursos públicos.

Faz destaque a algumas das falhas ocorridas na falta de uma boa governança corporativa, como problemas enfrentados e prejuízos sofridos, tais como conflito de interesses inclusive dos administradores e o desrespeito às regras éticas, falta de transparência, ineficiência do Estado; e, que tais problemas resultam, quase sempre, em desvalorização, ineficiência das empresas, desestímulo de investidores, vulnerabilidade a crises financeiras.

Destacamos a Lei 11.638/07, que instituiu o Conselho de Administração como um órgão máximo da administração das empresas estatais. Que, além disso, estabeleceu o Conselho Fiscal para auxiliar o Conselho de Administração, tendo como principal função fiscalizar as atividades da companhia.

Outra ferramenta implanta foi a Lei 13.303/2016 – Lei das Estatais – que regulamenta a atuação das estatais no Brasil e estabelece princípios para a governança corporativa, tais como legalidade, publicidade, transparência, imparcialidade, responsabilidade social e sustentabilidade.

O Estado brasileiro tem tomado medidas que visam alinhar os interesses das empresas estatais, como criação de programas e/ou órgãos tais como: Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) 2003; Comitê de Governança Corporativa das Empresas Estatais (CGEE) 2004; Conselho Nacional de Desenvolvimento (CND) 2007; Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) vinculada ao Ministério da Economia, responsável por promover a governança corporativa e o desempenho das empresas estatais do estado brasileiro. Destaca-se ainda, a criação da Comissão Internacional de Governança Corporativa e Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) 2007, cujo principal objetivo é a discussão e elaboração de proposta para a melhoria da governança das empresas estatais brasileira.

Por todo o exposto, conclui-se que, o texto fornece, em visão geral, sobre a importância de governança corporativa nas empresas estatais brasileiras, seus desafios e medidas adotadas para melhorar a situação, visando buscar e garantir a eficiência, transparência, responsabilidade para contribuir para o desenvolvimento econômico e confiabilidade da sociedade, na aplicação e gestão de recursos público.

Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

O texto traz para nossa reflexão o grande desafio que a sociedade brasileira possui há muito tempo: ter administração de maneira proba e evitar desvios de recursos públicos. Inúmeros eventos que são noticiados, praticamente todos os dia pela mídia, confirmam que esse desafio está longe de ser superado, minando a reputação de entes estatais e de nosso país como um todo. Contudo, percebemos uma evolução nos normativos que regem a governança corporativa em nossas empresas estatais, almejando atingir um maior nível de transparência e de responsabilidade na gestão dos recursos.

Os elementos de destaque nesse desafio requerem que a governança corporativa almeje atingir melhores desempenhos das empresas, promova a transparência, responsabilidade e eficiência nas suas atividades. Hoje, o modelo de governança corporativa brasileira prima pelo colegiado e é regulamentado pela Lei nº 11.638/07, que instituiu o Conselho de Administração como órgão máximo da administração das empresas estatais. Além disso, há institucionalização de conselho fiscal para auxiliar tecnicamente o Conselho de Administração. Ainda têm-se o conselho de auditoria e o consultivo. Dessa forma, busca-se minimizar decisões personalíssimas na gestão dos entes estatais.
Outra ferramenta legislativa importante é a Lei das Estatais (Lei nº 13.303/2016) que regulamenta a atuação das empresas estatais brasileiras e estabelece princípios para a sua governança corporativa. Assim, esse normativo visa assegurar que essas companhias sejam geridas de forma transparente, eficiente e responsável, alinhadas com os interesses do Estado e da sociedade. O Estado brasileiro tem se guarnecido com um maior número de medidas que visam alinhar os interesses das companhias com o regramento jurídico e com a finalidade de atender aos interesses do povo, como a instituição do Comitê de Governança Corporativa das Empresas Estatais (CGEE) de 2004; da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), um órgão vinculado ao Ministério da Economia, responsável por promover a governança corporativa e o desempenho das empresas estatais do Brasil; e da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) de 2007, que tem como principal objetivo a discussão e a elaboração de propostas para a melhoria da governança corporativa das empresas estatais brasileiras.
No âmbito interno corporativo, devemos destacar o papel da Auditoria Interna Governamental (AIG), que é responsável pelo controle interno das atividades das empresas estatais, garantindo a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos.
O Estado brasileiro formou uma estrutura de governança robusta, contudo deve evoluir cada vez mais para tornar a fiscalização mais eficaz, o que se traduziria em melhorias sociais a médio de longo prazos.

Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

O texto para estudo nos traz de forma abrangente o conceito de Governança corporativa das empresas estatais, que pode ser considerada uma ferramenta importante para a melhoria do desempenho das empresas. Ele promove a transparência, a responsabilidade e a eficiência nas organizações, além de contribuir para o aumento da competitividade. Nesse sentido, a governança corporativa é um conjunto de regras e práticas que visam a melhoria do desempenho das empresas, através da promoção da transparência, responsabilidade e eficiência nas suas atividades.

A Lei nº 11.638/07 é quem regulamenta o modelo de governança corporativa das empresas estatais brasileiras, que instituiu o Conselho de Administração como órgão máximo da administração das empresas estatais e também estabeleceu o Conselho Fiscal como um órgão auxiliar do Conselho de Administração, cuja principal função é fiscalizar as atividades da companhia.

Existem alguns motivos que podemos destacar a respeito da importância da governança corporativa. O primeiro deles é que esta governança pode colaborar para atrair investimentos estrangeiros. Segundo, pode aumentar a transparência e eficiência das empresas estatais. E em terceiro, ela pode melhorar o desempenho e assim diminuir os riscos de corrupção nas empresas estatais. De maneira geral a Governança corporativa é importante para as empresas estatais brasileiras por ajudar a melhorar a eficiência, aumentar a transparência e reduzir o risco de fraude, promovendo um crescimento sustentável que beneficia a todos os brasileiros.

Re:Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

Quando se fala em governança corporativa das empresas estatais, considero que há grande importância no conceito de transparência, assim como enfatizou a colega em seu comentário. Esse conceito é essencial pelo fato de que as corporações estatais, mesmo buscando gerar lucros, devem visa atender ao público, à sociedade e dessa forma, nada mais justo de trazer para a sociedade uma verdadeira prestação de contas do modo de gerir pessoas e recursos nas organizações de interesse e com participação do governo. Isso gera maior segurança para acionistas e vislumbra atingir maiores níveis de eficiência.
A colega destacou, ainda, vários motivos da importância da governança corporativa: atração de investidores internacionais, aumento da transparência e eficiência. Assim, concordo com a análise e acrescento que, mesmo com a evolução dos normativos que regem o modelo de governança corporativa no Brasil, ainda temos grandes desafios a superar para minimizar os riscos de fraudes e corrupção. Considero que uma sociedade mais educada e engajada na fiscalização dos nossos recursos é essencial para a melhoria do bem-estar social.
Parabéns pelo comentário Amanda Cristina

Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

A definição de empresa estatal assumida pela OCDE diz respeito a pessoa jurídica de natureza empresarial sobre o qual o Estado exerça o controle da maioria das ações com direito a voto (propriedade). A governança corporativa é importante porque entra como um grupo de regras e boas práticas para nortear as decisões. Fora isso, também funciona como uma prestação de contas direta para com os acionistas e outros stakeholders. Essa política garante que os interesses dos gestores sejam os mesmos dos donos da empresa
Os princípios básicos da governança corporativa são (i) a transparência, que não deve se restringir ao desempenho econômico financeiro; (ii) a equidade, caracterizada pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas; (iii) a prestação de contas; e a (iv) responsabilidade corporativa.
A governança corporativa se baseia em quatro princípios que, quando aplicados, facilitam as tomadas de decisões e fortalecem uma imagem mais positiva e eficiente da empresa, tanto interna quanto externamente. Esses pilares são equidade, transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa. O objetivo da governança corporativa é ajudar as organizações a realizarem um empreendedorismo eficaz e uma gestão sólida que pode oferecer sustentabilidade e sucesso de longo prazo para elas
A boa governança é crucial para qualquer sociedade que deseje promover seu desenvolvimento econômico e o bem-estar de seu povo. No nível mais básico, governança significa a capacidade de estabelecer metas para a sociedade, bem como a capacidade de desenvolver programas que permitam atingir esses objetivos. A governança também exige uma implementação eficaz e os meios para criar coerência entre todas as numerosas atividades dos governos que trabalham com seus aliados no setor privado. Por fim, a boa governança requer meios para responsabilizar os dirigentes pelo desempenho de todas essas atividades e assegurar que o setor público seja suficientemente transparente para permitir que a sociedade e a mídia observem o que está sendo feito e por quê. Para construir uma boa governança, pelo menos dois elementos são cruciais. O primeiro é um conjunto de instituições que pode moldar a maneira pela qual as decisões são tomadas e fornecer alguma legitimidade para as ações implementadas pelo setor público. Além de fornecer legitimidade, nos melhores casos essas instituições também promovem a eficácia e ajudam a realizar as difíceis tarefas envolvidas na governança. Todas as instituições do setor público são importantes para a boa governança, mas a burocracia pública pode ser especialmente importante. Assim, o segundo elemento crucial para a boa governança são as pessoas que trabalham no setor público. A burocracia não apenas realiza o trabalho de implementação de políticas públicas, como também fornece assessoria a líderes políticos e fornece uma memória institucionalizada das políticas e da administração. Apesar de muitas pessoas dentro e fora do governo rejeitarem a burocracia, ela é crucial para a boa governança.
Outro benefício da governança corporativa é a eficiência na administração das empresas estatais. Quando essas empresas são bem governadas, seus processos de tomada de decisão são mais ágeis e baseados em critérios objetivos.

Governança Corporativa no Contexto Brasileiro e das Empresas Estatais

O texto aborda de maneira abrangente a importância da governança corporativa nas empresas estatais brasileiras. Ele destaca a necessidade de transparência, responsabilidade e eficiência na gestão dos recursos públicos, especialmente em um contexto de crise fiscal do Estado brasileiro.

O artigo ressalta os problemas enfrentados pelas empresas estatais brasileiras em relação à governança corporativa, como a falta de transparência, conflito de interesses e controle ineficiente exercido pelo Estado. Esses problemas podem resultar em desvalorização das empresas, perda de confiança dos investidores e maior vulnerabilidade a crises financeiras.

É destacado o papel da legislação, como a Lei das Estatais (Lei nº 13.303/2016), na regulação da governança corporativa das empresas estatais brasileiras, estabelecendo princípios como legalidade, imparcialidade, publicidade, transparência, responsabilidade social e sustentabilidade.

O texto também menciona algumas medidas adotadas para fortalecer a governança corporativa, como a criação de órgãos como o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o Comitê de Governança Corporativa das Empresas Estatais (CGEE) e o Conselho Nacional de Desestatização (CND). Além disso, destaca a atuação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) na supervisão e orientação das empresas estatais, visando aprimorar sua gestão e eficiência.

O comentário geral sobre o texto é de que ele fornece uma visão abrangente sobre a importância da governança corporativa nas empresas estatais brasileiras, identificando os desafios enfrentados e destacando as medidas tomadas para melhorar a situação. A governança corporativa adequada é fundamental para garantir a eficiência, transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a confiança da sociedade.

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