Técnicas de análise de problemas e tomada de decisão

 

Sejam bem-vindos ao tópico sobre técnicas de análise de problemas e tomada de decisão, onde abordaremos várias ferramentas e técnicas que podem ser utilizadas para apoiar a tomada de decisão no setor público. A tomada de decisão envolve escolher a melhor opção entre várias alternativas, e essa escolha pode ser difícil devido à complexidade dos problemas que os gestores públicos enfrentam.

Para lidar com essa complexidade, é importante contar com ferramentas de análise de problemas e de apoio à tomada de decisão. Entre as ferramentas que vamos explorar nesta aula estão a Análise SWOT, Análise de Custo-Benefício, Matriz de Eisenhower, Matriz GUT, Matriz de Decisão, Análise Multicritério, Matriz de Decisão, Análise de Pareto, Método Fato-Causa-Ação (FCA), Gestão de Riscos como Ferramenta de Tomada de Decisão e Tomada de Decisão e Análise de Cenários.

Veremos como essas técnicas podem ser aplicadas em situações reais do setor público, ajudando a identificar e solucionar problemas, avaliar alternativas e tomar decisões mais informadas e eficazes. Vamos começar!

4.1 Análise SWOT

A Análise SWOT (do inglês Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats, em português Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) é uma ferramenta utilizada na gestão empresarial para análise do ambiente interno e externo de uma organização. A ideia é identificar os pontos fortes e fracos da empresa, bem como as oportunidades e ameaças do mercado em que atua.

A análise SWOT, conforme Leite e Gasparotto (2018), é geralmente representada em um quadro com quatro quadrantes, cada um representando uma das categorias da análise. Os pontos fortes e fracos dizem respeito às características internas da organização, enquanto as oportunidades e ameaças se referem ao ambiente externo.

Os pontos fortes são aquelas características da empresa que a diferenciam das outras no mercado, ou seja, são vantagens competitivas. As fraquezas, por sua vez, são aspectos internos que a organização precisa melhorar, como processos ineficientes, falta de recursos ou problemas de gestão.

Já as oportunidades são situações externas que a empresa pode aproveitar para se destacar no mercado, como uma nova demanda dos consumidores ou uma mudança na legislação que favoreça o seu negócio. As ameaças são situações externas que podem prejudicar a empresa, como a entrada de novos concorrentes, crises econômicas ou mudanças no comportamento do consumidor.

A análise SWOT é uma ferramenta simples e eficaz para identificar os pontos fortes e fracos da organização e as oportunidades e ameaças do mercado. Com base nessa análise, é possível traçar um plano de ação para aproveitar as oportunidades e minimizar as ameaças, além de corrigir as fraquezas e fortalecer os pontos fortes da empresa.

Aplicações da análise SWOT no setor público

A análise SWOT, para Leite e Gasparotto (2018), é uma ferramenta amplamente utilizada no setor público para identificar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças relacionadas a uma determinada situação, programa, política pública ou organização. Aqui estão alguns exemplos de como a análise SWOT pode ser aplicada no setor público:

Planejamento estratégico: uma agência governamental pode usar a análise SWOT para identificar suas forças e fraquezas internas, bem como as oportunidades e ameaças externas em seu ambiente operacional, a fim de desenvolver um plano estratégico de longo prazo.

Implementação de políticas públicas: a análise SWOT pode ser usada para avaliar as possibilidades de sucesso de uma nova política pública, identificando as forças e oportunidades que podem ajudar na sua implementação, bem como as fraquezas e ameaças que precisam ser abordadas.

Gestão de projetos: a análise SWOT pode ser aplicada para identificar os fatores internos e externos que podem afetar o sucesso de um projeto específico, ajudando os gerentes a antecipar e gerenciar riscos.

Planejamento urbano: uma análise SWOT pode ser usada para avaliar a situação atual de uma cidade ou região, identificando seus pontos fortes e fracos em relação à qualidade de vida, transporte, educação, segurança pública, entre outros aspectos.

Análise de concorrência: órgãos governamentais podem aplicar a análise SWOT para avaliar as forças e fraquezas de empresas concorrentes no mercado, bem como as oportunidades e ameaças para o setor como um todo.

Esses são apenas alguns exemplos de como a análise SWOT pode ser aplicada no setor público, e há muitas outras maneiras em que essa ferramenta pode ser usada para tomada de decisão.

4.2 Análise de custo-benefício

Sistema de Custos no Setor Público (Questões e Comentários)

A Análise de Custo-Benefício é uma técnica de análise de problemas e tomada de decisão que busca avaliar se os benefícios de um projeto, programa ou política pública superam seus custos. Ela envolve a identificação, mensuração e comparação de todos os custos e benefícios relevantes, sejam eles financeiros ou não financeiros, diretos ou indiretos, tangíveis ou intangíveis.

Essa técnica é bastante utilizada no setor público para avaliar a viabilidade de projetos e programas governamentais, bem como para justificar a alocação de recursos públicos em determinadas iniciativas. A análise de custo-benefício é especialmente importante em momentos de escassez de recursos, quando as escolhas sobre onde investir devem ser feitas de forma cuidadosa e estratégica.

Para realizar a análise de custo-benefício, é necessário primeiro definir o escopo do projeto ou programa em questão, bem como os seus objetivos e metas. Em seguida, devem ser identificados e mensurados todos os custos e benefícios relacionados a esse projeto ou programa. Os custos incluem despesas com pessoal, materiais, equipamentos, entre outros. Já os benefícios podem incluir ganhos financeiros, melhoria na qualidade de vida da população, impacto positivo na economia, entre outros.

A partir da análise dos custos e benefícios, é possível calcular o valor presente líquido (VPL) do projeto, que indica se os benefícios superam os custos ao longo do tempo. Também é possível calcular a taxa interna de retorno (TIR), que indica qual é a rentabilidade do projeto em relação ao seu custo.

A análise de custo-benefício é uma técnica importante para a tomada de decisão no setor público, pois permite uma avaliação criteriosa e sistemática dos projetos e programas governamentais, garantindo que os recursos públicos sejam alocados de forma eficiente e eficaz.

Aplicação da análise custo-benefício no setor público

Análise custo-benefício – Wikipédia, a enciclopédia livre

A análise custo-benefício é uma ferramenta utilizada para avaliar se um projeto ou política pública é viável em termos financeiros e econômicos. Essa técnica consiste em identificar e quantificar todos os custos e benefícios associados a um determinado projeto ou política, de forma a permitir uma comparação entre eles.

Um exemplo de análise custo-benefício no setor público é a avaliação econômica de políticas públicas, que consiste na análise dos custos e benefícios de uma determinada política em relação aos seus efeitos na economia e na sociedade. Por exemplo, a avaliação econômica pode ser aplicada na análise de programas de saúde, educação, transporte, meio ambiente, entre outros.

Outro exemplo de aplicação da análise custo-benefício no setor público é a avaliação de projetos de construção de rodovias. Nessa análise, são levados em conta os custos diretos da construção da rodovia, como o custo do asfaltamento e dos materiais utilizados, assim como os custos indiretos, como o impacto ambiental e o deslocamento das pessoas afetadas pela obra. Com base nessa avaliação, é possível decidir se o projeto é viável ou não e se os benefícios esperados superam os custos envolvidos.

No contexto do setor público, a análise custo-benefício é amplamente utilizada na avaliação de projetos de infraestrutura, políticas sociais, programas de saúde, entre outros. É uma ferramenta importante para garantir que os recursos públicos sejam alocados de forma eficiente e que as políticas públicas tenham um impacto positivo na sociedade.

Dentre os autores acadêmicos que se dedicaram a essa área, destaca-se o economista americano William Baumol, que desenvolveu a teoria do "custo de deslocamento". Segundo Baumol, a análise custo-benefício deve levar em conta não apenas os custos e benefícios diretos do projeto ou política, mas também os custos e benefícios indiretos, como os custos de deslocamento das pessoas envolvidas. Outro autor importante nessa área é o economista Nicholas Stern, que se dedicou a avaliar o custo-benefício de políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Outros autores acadêmicos que contribuem para a análise custo-benefício no setor público incluem Richard Thaler, que estuda os efeitos de vieses cognitivos na tomada de decisões econômicas, Amartya Sen, que propôs a avaliação de políticas públicas a partir de uma perspectiva de capacidades, e Jeffrey Sachs, que defende a utilização de abordagens multidisciplinares para a análise de políticas públicas.

Referências:

BAUMOL, W. J. Welfare economics and the theory of the state. Harvard University Press, 1965.

COVEY, S. R. Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes. BestSeller, 1989.

HESSELBEIN, F., & Goldsmith, M. Liderança para um mundo que está mudando: ideias para a prática. Elsevier, 2009.

THALER, R. H. Mental accounting matters. Journal of Behavioral Decision Making, v. 12, n. 3, p. 183-206, 1999.

SEN, A. Development as freedom. Oxford University Press, 1999.

Stern, N. The economics of climate change: the Stern review. Cambridge University Press, 2007.

SACHS, J. D. The end of poverty: economic possibilities for our time. Penguin Books, 2005.

 

4.3 Matriz de Eisenhower

Matriz de Eisenhower para administração do tempo — Eu Organizado

A Matriz de Eisenhower é uma ferramenta de gestão de tempo que permite classificar tarefas em quatro categorias, de acordo com sua importância e urgência. A matriz foi desenvolvida pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, e é amplamente utilizada tanto no setor público quanto no privado.

A matriz consiste em quatro quadrantes: importante e urgente, importante e não urgente, não importante e urgente, não importante e não urgente. As tarefas importantes e urgentes devem ser priorizadas e realizadas imediatamente, enquanto as tarefas importantes, mas não urgentes, devem ser agendadas para serem realizadas em um momento oportuno. As tarefas não importantes, mas urgentes, devem ser delegadas, e as tarefas não importantes e não urgentes devem ser eliminadas.

Matriz de Eisenhower: guia completo para entender como usar | Zenklub

No setor público, a Matriz de Eisenhower pode ser utilizada para priorizar as atividades dos gestores, políticos e servidores públicos. Por exemplo, um gestor pode utilizar a matriz para priorizar as demandas de diferentes setores de sua unidade, determinando quais são mais importantes e urgentes e, portanto, merecem mais atenção e recursos. Um político pode usar a matriz para priorizar suas atividades de campanha, priorizando as ações que são importantes e urgentes, como reuniões com líderes comunitários ou eventos públicos.

Em relação aos autores acadêmicos, a Matriz de Eisenhower é uma das ferramentas mais conhecidas e amplamente utilizadas na gestão do tempo e na tomada de decisão. Embora não haja um autor específico associado à matriz, o conceito de priorização de tarefas com base em sua importância e urgência é amplamente discutido na literatura acadêmica sobre gestão e tomada de decisão. Por exemplo, Covey (1989) defende a importância de se concentrar nas atividades importantes e não urgentes para alcançar objetivos de longo prazo, enquanto que Hesselbein e Goldsmith (2009) destacam a importância de estabelecer prioridades claras para aumentar a eficiência e a eficácia na tomada de decisão.

 

Referências Bibliográficas

EISENHOWER, Dwight D. The President's News Conference of April 2, 1954. The American Presidency Project, 1954. Disponível em: https://www.presidency.ucsb.edu/documents/the-presidents-news-conference-april-2-1954. Acesso em: 11 mar. 2023.

COVEY, Stephen R. First things first. New York: Simon & Schuster, 1994.

DRUCKER, Peter F. O executivo eficaz: guia definitivo para fazer bem feito as coisas certas. São Paulo: Nobel, 2002.

COLLINS, James C. Good to great: why some companies make the leap and others don't. New York: HarperCollins, 2001.

DUHIGG, Charles. Mais rápido e melhor: os segredos da produtividade no trabalho e na vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016.

 

Fórum de Discussão

Car@ cursista,

Informamos que a avaliação desta disciplina será realizada através da participação ativa no fórum de discussão. Para isso, é importante que vocês respondam à pergunta proposta e também comentem as respostas dos colegas.

Lembrem-se de que a participação é fundamental para o processo de aprendizagem e para enriquecermos nossas reflexões e debates sobre o assunto abordado na disciplina. Portanto, encorajo todos vocês a participarem ativamente do fórum, trazendo suas perspectivas e opiniões sobre o tema.

Além disso, salientamos que a participação no fórum também pode contribuir para a nota de participação, que é uma das formas de avaliação utilizadas nesta disciplina. Dessa forma, é importante que todos se empenhem em participar e contribuir para a construção do conhecimento coletivo.

Lembramos também que o fórum é um espaço de diálogo e respeito mútuo, por isso, é fundamental que todos se expressem com civilidade e cordialidade, evitando qualquer tipo de ofensa ou desrespeito aos colegas.

Por fim, reforçamos o convite para que todos participem ativamente do fórum de discussão, pois isso contribuirá para uma aprendizagem mais rica e efetiva.

Atenciosamente,

Equipe CEGESP

Pergunta de Partida:

Qual a importância de utilizar a matriz SWOT, a Matriz de Eisenhower e a análise custo-benefício em conjunto para a tomada de decisão em uma empresa? Quais são as vantagens e desvantagens de cada uma dessas ferramentas e como elas se complementam para auxiliar na análise e escolha da melhor alternativa?

 

Tópico: Técnicas de análise de problemas e tomada de decisão.

Técnicas de Análise de problema e tomada de decisão

O uso da matriz SWOT, da Matriz de Eisenhower e da análise custo-benefício, em conjunto, pode fornecer ao tomador de decisão uma visão mais ampla do contexto organizacional, ao levar em consideração múltiplos aspectos e evitar uma abordagem unidimensional. As vantagens e desvantagens de cada uma dessas ferramentas são variadas, porém, destaco:
. Matriz SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)
Principal vantagem: permite uma análise completa do ambiente interno e externo da empresa, capazes de oferecer condições ao desenvolvimento de planos estratégicos e táticas para melhorar a posição competitiva da empresa.
Principal desvantagem: é uma ferramenta simplificada e pode levar a uma análise superficial ou a uma generalização excessiva.
. Matriz de Eisenhower
Principal vantagem: ajuda a priorizar as tarefas com base em sua importância e urgência. Isso permite que os esforços sejam concentrados nas tarefas mais relevantes e urgentes, garantindo que elas sejam concluídas a tempo.
Principal desvantagem: ela se concentra principalmente na importância e urgência, deixando de lado outros fatores relevantes.
. Análise custo-benefício
Principal vantagem: a análise custo-benefício fornece uma estrutura sistemática para avaliar e comparar os benefícios e os custos de diferentes opções. Ela ajuda a tomar decisões com base em critérios objetivos e quantificáveis.
Principal desvantagem: ela se concentra principalmente em aspectos quantificáveis e financeiros, deixando de lado fatores qualitativos e intangíveis que também podem ser importantes.
Em conjunto, essas ferramentas fornecem um arcabouço estruturado para a tomada de decisões, permitindo que a empresa identifique suas fortalezas e fraquezas, priorize as ações necessárias e avalie as implicações financeiras. Dessa forma, a empresa pode tomar decisões mais informadas, estratégicas e alinhadas aos seus objetivos e recursos disponíveis.

Qual a importância de utilizar a matriz SWOT, a Matriz de Eisenhower e a análise custo-benefício em conjunto para a tomada de decisão em uma empresa? Quais são as vantagens e desvantagens de cada uma dessas ferramentas e como elas se complementam para aux

As ferramentas de tomada de decisão ajudam os gestores a avaliar diferentes alternativas de forma estratégica.
A matriz SWOT envolve a avaliação dos pontos fortes (Strengths), pontos fracos (Weaknesses), oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) de uma organização, projeto ou decisão. As vantagens da matriz SWOT incluem a facilitação da identificação dos fatores internos e externos que podem influenciar uma decisão, bem como a capacidade de visualizar de forma concisa os aspectos positivos e negativos. No entanto, a matriz SWOT pode ser subjetiva e fornecer uma análise superficial, além de não priorizar os fatores identificados.
A Matriz de Eisenhower, conhecida também como matriz de urgência-importância, gerencia a priorização de tarefas, por meio da categorização em quatro quadrantes com base em sua urgência e importância. As vantagens dessa matriz incluem a habilidade de priorizar tarefas com base em critérios claros e a ênfase na gestão do tempo. No entanto, a matriz de Eisenhower pode não levar em consideração outros aspectos relevantes para a tomada de decisão, como recursos disponíveis e impacto a longo prazo.
Por fim, a análise custo-benefício é permite avaliar as vantagens e desvantagens de uma determinada decisão em termos financeiros. Ela envolve a quantificação dos custos envolvidos e dos benefícios esperados, permitindo uma comparação objetiva entre diferentes alternativas. As vantagens da análise custo-benefício incluem a capacidade de considerar diversos aspectos, como impacto econômico, social e ambiental. No entanto, essa ferramenta pode ser complexa de ser aplicada corretamente, requerendo dados precisos e uma avaliação abrangente dos impactos.
Tais ferramentas, conforme indagado, podem ser complementares quando utilizadas em conjunto. A matriz SWOT pode ser útil para identificar os pontos fortes e fracos de uma decisão, bem como as oportunidades e ameaças associadas. A Matriz de Eisenhower pode ser empregada para priorizar as tarefas identificadas na matriz SWOT, considerando sua urgência e importância. Por fim, a análise custo-benefício pode ser utilizada para avaliar os aspectos financeiros das alternativas priorizadas pela Matriz de Eisenhower, fornecendo uma perspectiva mais abrangente sobre os custos e benefícios
Ao utilizar essas ferramentas em conjunto, espera-se que as decisões sejam tomadas levando em consideração uma série de fatores relevantes para a empresa.

Qual a importância de utilizar a matriz SWOT, a Matriz de Eisenhower e a análise custo-benefício em conjunto para a tomada de decisão em uma empresa? Quais são as vantagens e desvantagens de cada uma dessas ferramentas e como elas se complementam?

A Matriz SWOT, a Matriz de Eisenhower e a Análise de Custo-benefício são três ferramentas que auxiliam os tomadores de decisão na escolha da melhor opção disponível para um determinado problema.
A Matriz SWOT analisa os ambiente interno e externo através da descrição dos pontos fortes e fracos da organização (ambiente interno) e das ameaças e oportunidades do ambiente externo, sendo uma análise simples de ser executada e muito utilizada no setor público e privado. Ela não requer grandes conhecimentos teóricos e técnicos, apenas necessitando que os envolvidos conheçam o cenário interno da empresa e o mercado na qual ela está inserida. Todavia diversas falhas podem acontecer na identificação desses 4 pontos pois é impossível que todos os componentes deles sejam elencados,
A Matriz de Eisenhower é uma técnica de gestão do tempo que classifica as tarefas em 4 categorias (urgente e importante - mais importante, urgente e trivial, secundário e importante, secundário e trivial - menos importante). Ela é extremamente útil para a gestão de tempo de uma ação/projeto, principalmente quando há prazos definidos. Porém pode aumentar a pressão sobre a equipe.
A Análise de Custo-benefício é uma técnica que compara os benefícios que determinada ação/projeto terá com seus custos, sendo muito utilizada na perspectiva de restrição financeira/econômica. Essa análise é mais completa quando pensamos no projeto em si, pois ela necessita da definição do problema, escopo, metas e objetivos, por exemplo. Pensando também nas entregas para os destinatários, ela também é eficaz ao levantar os benefícios que estes terão (pelo menos na teoria).
As três técnicas apresentadas podem (ou devem) ser utilizadas em conjunto no desenvolvimento de um projeto, podendo ser iniciado pela Matriz SWOT, para análise do contexto mais geral da empresa e do ambiente na qual ela está inserido, seguido pela Análise de Custo-benefício, para o desenvolvimento do projeto em si, e utilizando a Matriz de Eisenhower para administrar o tempo das tarefas e entregas.

Técnicas de análise de problemas e tomada de decisão

A matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) é fundamental para identificar os pontos fortes e fracos internos da empresa, bem como as oportunidades e ameaças externas. Isso ajuda a empresa a compreender seu posicionamento no mercado, identificar áreas de melhoria e avaliar as possibilidades de crescimento. A vantagem dessa matriz é sua simplicidade e capacidade de fornecer uma visão geral da situação atual da empresa. No entanto, sua desvantagem é que ela não oferece uma análise quantitativa dos fatores considerados.
A Matriz de Eisenhower é uma ferramenta de priorização que classifica as tarefas com base em sua importância e urgência. Isso permite que a empresa concentre seus esforços nas atividades mais relevantes e impactantes, evitando a sobrecarga de trabalho e a falta de foco. A vantagem dessa matriz é sua simplicidade e eficiência na organização das tarefas. No entanto, a desvantagem é que ela não leva em consideração outros fatores além da importância e urgência, podendo negligenciar questões estratégicas de longo prazo.
A análise custo-benefício envolve comparar os custos associados a uma decisão com os benefícios esperados. Essa técnica quantitativa ajuda a avaliar a viabilidade financeira das alternativas e a identificar a opção que oferece o maior retorno. A vantagem dessa análise é sua capacidade de fornecer uma base objetiva para a tomada de decisão, considerando os aspectos financeiros. No entanto, a desvantagem é que nem todos os aspectos relevantes podem ser facilmente quantificados, limitando sua abrangência.
Ao utilizar essas ferramentas em conjunto, a empresa obtém uma visão abrangente e equilibrada da situação. A matriz SWOT identifica os pontos fortes e fracos internos, enquanto a Matriz de Eisenhower prioriza as tarefas com base em sua importância e urgência. A análise custo-benefício, por sua vez, quantifica os aspectos financeiros das alternativas. Ao combiná-las, a empresa pode considerar tanto os fatores qualitativos quanto quantitativos na análise e escolha da melhor alternativa.
As vantagens da utilização conjunta dessas ferramentas são a ampliação da visão estratégica, a consideração de múltiplos aspectos relevantes e a obtenção de uma análise mais fundamentada. No entanto, é importante lembrar que essas ferramentas não são infalíveis. Elas dependem da qualidade dos dados e da análise feita, além de serem influenciadas pela subjetividade e experiência dos envolvidos.

Técnicas de análise de problemas e tomada de decisão

A utilização conjunta da matriz SWOT, da Matriz de Eisenhower e da análise custo-benefício pode fornecer uma abordagem abrangente e estruturada para a tomada de decisão em uma empresa.
Vantagem da matriz SWOT: Identifica as vantagens competitivas e as fraquezas da empresa.
Vantagem da Matriz de Eisenhower: Ajuda a gerenciar o tempo e as tarefas de forma mais eficaz.
Vantagem da análise custo-benefício: Permite uma avaliação objetiva dos custos e benefícios de diferentes alternativas.
Desvantagem da matriz SWOT:
Desvantagem de Eisenhower: Pode não considerar outros fatores relevantes para a tomada de decisão, como recursos disponíveis e restrições.
Desvantagem da análise custo-benefício: Viés na atribuição de valores monetários.

Re-Técnicas de análise de problemas e tomada de decisão

A matriz SWOT é uma ferramenta simples e eficaz para identificar: 1) pontos fortes e fracos da organização (características internas das organizações) e 2) oportunidades e ameaças (características externas à organização).

A Matriz de Eisenhower é uma ferramenta de gestão de tempo que permite classificar tarefas em quatro categorias, de acordo com sua importância e urgência.: 1) importante e urgente, 2) importante e não urgente, 3) não importante e urgente, 4) não importante e não urgente. As tarefas importantes e urgentes devem ser priorizadas e realizadas imediatamente, enquanto as tarefas importantes, mas não urgentes, devem ser agendadas para serem realizadas em um momento oportuno. As tarefas não importantes, mas urgentes, devem ser delegadas, e as tarefas não importantes e não urgentes devem ser eliminadas.

Análise de custo-benefício: refere-se à análise de problemas e tomada de decisão que busca avaliar se os benefícios de um projeto, programa ou política pública superam seus custos. Ela envolve a identificação, mensuração e comparação de todos os custos e benefícios relevantes, sejam eles financeiros ou não financeiros, diretos ou indiretos, tangíveis ou intangíveis.

Creio que a análise conjunta das três matrizes na solução dos problemas poderá levar à escolha da melhor decisão, uma vez que cada matriz apresenta limitações que se confrontadas a poderão se complementar, visando a melhor decisão para a organização

Técnicas de análise de problemas e tomada de decisão

A importância de utilizar a matriz SWOT, a Matriz de Eisenhower e a análise custo-benefício em conjunto para a tomada de decisão em uma empresa é total e basilar, pois essas técnicas associadas e direcionadas corretamente irão paramentar o gestor para uma tomada de decisão efetiva e consciente; e ainda, respaldar os gestores quanto à segurança e transparência naquela decisão. Facilitando a lida com as complexidades que os gestores enfrentam, pois eles poderão contar com ferramentas de análise de problemas e de apoio à tomada de decisão, que são extremamente úteis nos processos decisórios.

Pontos positivos: a tomada de decisão inteligente carece de dados organizados, o que é possível utilizando as técnicas de análise de problemas e tomada de decisão; um olhar sobre a empresa no momento de análise e aplicação das ferramentas; com as ferramentas, gestores e outros envolvidos na tomada de decisão podem enxergar a empresa de forma objetiva e organizada, facilitando a adoção de novas estratégias.

Pontos negativos: seria aplicação da ferramenta indevida para aquela tomada de decisão; a colheita de dados desnecessários ou incorretos; ou seja, somente sobre a aplicação correta da ferramenta, no mais não vejo pontos negativos sobre a aplicação das técnicas da matriz SWOT, a Matriz de Eisenhower e a análise custo-benefício.


Técnicas de análise de problemas e tomada de decisão

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Gostaria de lembrá-los sobre a importância de participar do fórum de discussão da disciplina. Através dele, podemos debater e aprofundar os temas abordados em sala de aula, trocar experiências e ampliar nosso conhecimento.
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