As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

O autor Nassim Nicholas Taleb aborda em seu livro "O Cisne Negro" as falhas na tomada de decisão e os riscos associados à falta de consideração de eventos improváveis e imprevisíveis.

Taleb argumenta que muitas vezes as pessoas tomam decisões baseadas em eventos passados e em padrões estabelecidos, sem considerar a possibilidade de eventos raros e imprevisíveis, que ele chama de "cisnes negros". Esses eventos são altamente impactantes e imprevisíveis, mas tendem a ser ignorados porque não se encaixam em nossos modelos mentais e teorias convencionais.

O autor também enfatiza a importância de uma abordagem mais antifragilidade, que envolve a capacidade de se adaptar e se beneficiar de choques e eventos imprevistos. Em vez de tentar prever e evitar todos os riscos, Taleb defende a ideia de que devemos criar sistemas mais robustos e flexíveis, que possam se adaptar e se beneficiar de choques e eventos imprevisíveis.

Em resumo, Taleb argumenta que as falhas na tomada de decisão podem ocorrer quando as pessoas não levam em consideração eventos raros e imprevisíveis, e que a antifragilidade pode ajudar a criar sistemas mais adaptáveis e resistentes. Seu livro "O Cisne Negro" tem sido amplamente lido e discutido em várias áreas, incluindo finanças, economia, política e gestão de riscos.

O Cisne Negro

O livro "O Cisne Negro", de Nassim Nicholas Taleb, é uma crítica à forma como as pessoas lidam com a incerteza e os riscos na tomada de decisão. O autor argumenta que a maioria das pessoas tende a subestimar a probabilidade e o impacto de eventos raros e imprevisíveis, o que pode levar a graves consequências.

Taleb identifica três principais fontes de falhas na tomada de decisão: a ilusão da certeza, a falta de consideração de eventos raros e imprevisíveis, e a tendência humana de extrapolar padrões do passado para o futuro. Ele argumenta que essas falhas podem levar a decisões equivocadas, especialmente em ambientes complexos e incertos, como os do mundo atual.

Taleb argumenta que muitas vezes tomamos decisões baseadas em modelos mentais e teorias convencionais, sem considerar a possibilidade de eventos raros e imprevisíveis que podem ter um impacto significativo. Esses eventos, que ele chama de "cisnes negros", são geralmente desconsiderados porque não se encaixam nos padrões estabelecidos.

Um exemplo de um evento "cisne negro" é a crise financeira global de 2008, que pegou muitos especialistas e investidores de surpresa. O sistema financeiro global havia sido construído sobre a premissa de que o risco poderia ser gerenciado e quantificado, mas a crise financeira mostrou que eventos raros e imprevisíveis podem ter consequências graves e imprevisíveis.

Taleb argumenta que, em vez de tentar prever e evitar todos os riscos, devemos criar sistemas mais adaptáveis e robustos, que possam se beneficiar de choques e eventos imprevisíveis. Ele chama isso de abordagem antifragilidade.

Em resumo, o livro "O Cisne Negro" destaca as falhas na tomada de decisão e as consequências imprevisíveis que podem ocorrer quando não levamos em consideração eventos raros e improváveis. Taleb argumenta que devemos adotar uma abordagem mais antifragilidade para criar sistemas mais adaptáveis e resistentes a choques e imprevisibilidades.

Algumas situações que poderiam ser consideradas (a princípio!) "cisnes negros" no setor público e privado incluem:

a) A pandemia de COVID-19: Embora a possibilidade de uma pandemia fosse conhecida, a escala e o impacto da pandemia foram amplamente subestimados, pegando muitos governos desprevenidos.

b) O ataque terrorista de 11 de setembro de 2001: O ataque às Torres Gêmeas em Nova York foi um evento altamente improvável e chocante que mudou a política externa e de segurança nacional dos Estados Unidos e de muitos outros países.

c) A crise financeira de 2008: A falência do banco de investimento Lehman Brothers em 2008 desencadeou uma crise financeira global que pegou muitos governos e reguladores desprevenidos.

d) O desastre ambiental de Mariana em 2015: O rompimento da barragem de Fundão em Mariana, Minas Gerais, resultou em uma das piores tragédias ambientais da história do Brasil, com efeitos duradouros sobre a saúde pública e o meio ambiente.

e) O apagão de energia elétrica em 2021 no Amapá: O apagão no estado do Amapá em 2021 foi causado por falhas técnicas em uma subestação de energia elétrica, deixando mais de 800 mil pessoas sem energia elétrica por vários dias, destacando as fragilidades da infraestrutura elétrica no país.

O Antifrágil

"Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos" é um livro escrito por Nassim Nicholas Taleb, que apresenta a ideia de que algumas coisas não apenas resistem a eventos estressantes, mas realmente se beneficiam deles.

A principal ideia do livro é que devemos nos concentrar em criar sistemas que sejam "antifrágeis", ou seja, que se beneficiam de choques, incertezas e mudanças. Isso é diferente da simples resistência (ou "robustez"), que apenas suporta esses eventos sem se beneficiar deles.

A aplicação dessa ideia à tomada de decisão é que, ao invés de simplesmente tentar prever e evitar riscos, devemos construir sistemas e processos que possam se adaptar e se beneficiar desses riscos e mudanças. Em vez de tentar controlar o futuro, devemos nos concentrar em criar opções e recursos que nos permitam lidar com diferentes cenários.

Taleb argumenta que muitas vezes temos excesso de confiança em nossas habilidades de previsão e controle, e que isso pode nos levar a ignorar eventos imprevisíveis e perigosos. Ao invés disso, ele sugere que devemos adotar uma abordagem mais experimental e adaptativa, que nos permita aprender com os erros e se beneficiar da incerteza.

Em resumo, o livro "Antifrágil" destaca a importância de criar sistemas e processos que possam se beneficiar de choques, incertezas e mudanças, em vez de apenas resistir a eles. Na tomada de decisão, isso significa adotar uma abordagem mais experimental e adaptativa, e focar na criação de opções e recursos que nos permitam lidar com diferentes cenários.

Profissões antifrágeis e frágeis: em quais delas você se encaixa?

A ideia de carreiras profissionais antifrágeis e frágeis é baseada na teoria antifrágil de Nassim Taleb. Carreiras antifrágeis são aquelas que se beneficiam com a incerteza e a volatilidade, enquanto carreiras frágeis são prejudicadas por essas mesmas condições. Alguns exemplos de carreiras antifrágeis são:

Empreendedorismo: empreendedores se beneficiam da incerteza e da volatilidade, já que essas condições podem gerar oportunidades de negócios e inovação.

Pesquisa científica: cientistas que trabalham em áreas de pesquisa inovadoras, que estão sujeitas a constantes mudanças, podem se beneficiar com a incerteza e a volatilidade.

Profissionais autônomos: profissionais autônomos, como consultores e freelancers, podem se adaptar facilmente a mudanças no mercado e se beneficiar com a incerteza e a volatilidade.

Já alguns exemplos de carreiras frágeis são:

Funcionários públicos: funcionários públicos que trabalham em áreas muito burocráticas e com pouca possibilidade de mudanças podem ser prejudicados com a incerteza e a volatilidade.

Trabalhadores em setores em declínio: trabalhadores em setores em declínio, como a indústria de impressão, podem ser prejudicados com as mudanças no mercado e a volatilidade.

Profissionais especializados em tecnologias obsoletas: profissionais que trabalham com tecnologias obsoletas podem ser prejudicados com as mudanças no mercado e a volatilidade, já que seus conhecimentos podem se tornar irrelevantes.

 

Referências Bibliográficas

TALEB, Nassim Nicholas. O cisne negro: o impacto do altamente improvável. 1. ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2008.

TALEB, Nassim Nicholas. Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos. 1. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

 

Material Complementar

DO FRÁGIL AO ANTIFRÁGIL: A RELAÇÃO ENTRE A VOLATILIDADE DO DESEMPREGO, O DÉFICIT PÚBLICO E AS MODIFICAÇÕES NAS PREVISÕES DO RESULTADO PRIMÁRIO

Rafael Altoé Frossard, Joelma Aparecida Zoboli

Resumo

Este artigo tem como problemática o possível impacto do desemprego no comportamento do déficit  público e, consequentemente, nas previsões do  resultado primário. Realizou-se a pesquisa com os  dados divulgados por instituições governamentais e com informações conceituais de autores do ramo de estatística e economia. No que tange aos resultados, pequenas oscilações no desemprego foram o suficiente para levar o orçamento ao déficit, o qual foi agravado com o passar dos anos, após análise nos dados, estima-se que o coeficiente de rendimento entre as variáveis é de 89,59%, indicando forte relação. Além disso, fora observado que as previsões orçamentárias foram modificadas, contudo veio acontecer apenas com a troca de governo, que passou a adotar estimativas mais realistas, ainda que não tenham sido cumpridas, para o resultado primário. Esse fenômeno pode ser explicado por vários conceitos,  como  a  fragilidade  da  dívida  pública,  diferença  entre  o  linear  e  não-linear,  falácia  do planejamento,  inexorabilidade  da  não  previsão  e  a  ausência  de  skin  in  the  game  por  parte  dos gestores  públicos  e  áreas  próximas.  Por  fim,  conclui-se  que  o  problema  de  pesquisa  pode ser respondido  de  forma  afirmativa,  uma  vez  que  há  correlação  entre  as  variáveis,  evidenciando  a fragilidade da previsão orçamentária. Dessa forma, aponta-se como solução uma medida que proíba o  governo  de  contrair  empréstimos,  forçando-o  a  cortar  gastos e  alcançar  um  resultado  primário superavitário, porém essa redução nas despesas não deve ser feita de forma a prejudicar as classes mais pobres da sociedade, como saúde, educação e segurança, e sim nas quais mais oneram os cofres públicos, como a alta cúpula de funcionários públicos privilegiados.

Palavras-Chave:

Déficit; Desemprego; Orçamento; Fragilidade; Volatilidade

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FROSSARD, Rafael Altoé; ZOBOLI, Joelma Aparecida. DO FRÁGIL AO ANTIFRÁGIL: A RELAÇÃO ENTRE A VOLATILIDADE DO DESEMPREGO, O DÉFICIT PÚBLICO E AS MODIFICAÇÕES NAS PREVISÕES DO RESULTADO PRIMÁRIO. Cadernos Camilliani e-ISSN: 2594-9640, v. 16, n. 3, p. 1363-1377, 2021.

 

DO FRÁGIL AO ANTIFRÁGIL: A RELAÇÃO ENTRE A
VOLATILIDADE DO DESEMPREGO, O DÉFICIT PÚBLICO E AS
MODIFICAÇÕES NAS PREVISÕES DO RESULTADO PRIMÁRIO
FROM FRAGILE TO ANTI
-
FRAGILE: THE RELATIONSHIP BETWEEN UNEMPLOYMENT
VOLATILITY, PUBLIC
DEFICIT AND CHANGES IN PRIMARY OUTPUT FORECASTS
Rafael Altoé
Frossard
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,
Joelma Aparecida
Zoboli
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Resumo
Este artigo tem como problemática o possível impacto do desemprego no comportamento do déficit
público e, consequentemente, nas previsões do
resultado primário. Realizou
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se a pesquisa com os
dados divulgados por instituições governamentais e com informações conceituais de autores do ramo
de estatística e economia. No que tange aos resultados, pequenas oscilações no desemprego foram o
suficiente
para levar o orçamento ao déficit, o qual foi agravado com o passar dos anos, após análise
nos dados, estima
-
se que o coeficiente de rendimento entre as variáveis é de 89,59%, indicando forte
relação. Além disso, fora observado que as previsões orçamentár
ias foram modificadas, contudo veio
acontecer apenas com a troca de governo, que passou a adotar estimativas mais realistas, ainda que
não tenham sido cumpridas, para o resultado primário. Esse fenômeno pode ser explicado por vários
conceitos, como a fragi
lidade da dívida pública, diferença entre o linear e não
-
linear, falácia do
planejamento, inexorabilidade da não previsão e a ausência de skin in the game por parte dos
gestores públicos e áreas próximas. Por fim, conclui
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se que o problema de pesquisa pode
ser
respondido de forma afirmativa, uma vez que há correlação entre as variáveis, evidenciando a
fragilidade da previsão orçamentária. Dessa forma, aponta
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se como solução uma medida que proíba
o governo de contrair empréstimos, forçando
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o a cortar gastos
e alcançar um resultado primário
superavitário, porém essa redução nas despesas não deve ser feita de forma a prejudicar as classes
mais pobres da sociedade, como saúde, educação e segurança, e sim nas quais mais oneram os cofres
públicos, como a alta cúpu
la de funcionários públicos privilegiados.
Palavras
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Chave
:
Déficit; Desemprego; Orçamento; Fragilidade; Volatilidade
DO FRÁGIL AO ANTIFRÁGIL: A RELAÇÃO ENTRE A
VOLATILIDADE DO DESEMPREGO, O DÉFICIT PÚBLICO E AS
MODIFICAÇÕES NAS PREVISÕES DO RESULTADO PRIMÁRIO
FROM FRAGILE TO ANTI
-
FRAGILE: TH RELATIONSHIP BETWEEN UNEMPLOYMENT
VOLATILITY, PUBLIC
DEFICIT AND CHANGES IN PRIMARY OUTPUT FORECASTS
Rafael Altoé
Frossard
1
,
Joelma Aparecida
Zoboli
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Resumo
Este artigo tem como problemática o possível impacto do desemprego no comportamento do déficit
público e, consequentemente, nas previsões do
resultado primário. Realizou
-
se a pesquisa com os
dados divulgados por instituições governamentais e com informações conceituais de autores do ramo
de estatística e economia. No que tange aos resultados, pequenas oscilações no desemprego foram o
suficiente
para levar o orçamento ao déficit, o qual foi agravado com o passar dos anos, após análise
nos dados, estima
-
se que o coeficiente de rendimento entre as variáveis é de 89,59%, indicando forte
relação. Além disso, fora observado que as previsões orçamentár
ias foram modificadas, contudo veio
acontecer apenas com a troca de governo, que passou a adotar estimativas mais realistas, ainda que
não tenham sido cumpridas, para o resultado primário. Esse fenômeno pode ser explicado por vários
conceitos, como a fragi
lidade da dívida pública, diferença entre o linear e não
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linear, falácia do
planejamento, inexorabilidade da não previsão e a ausência de skin in the game por parte dos
gestores públicos e áreas próximas. Por fim, conclui
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se que o problema de pesquisa pode
ser
respondido de forma afirmativa, uma vez que há correlação entre as variáveis, videnciando a
fragilidade da previsão orçamentária. Dessa forma, aponta
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se como solução uma medida que proíba
o governo de contrair empréstimos, forçando
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o a cortar gastos
e alcançar um resultado primário
superavitário, porém essa redução nas despesas não deve ser feita de forma a prejuicar as classes
mais pobres da sociedade, como saúde, educação e segurança, e sim nas quais mais oneram os cofres
públicos, como a alta cúpu
la de funcionários públicos privilegiados.
Palavras
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Chave
:
Déficit; Desemprego; Orçamento; Fragilidade; Volatilidade

Fórum de Discussão

Car@ cursista,

Informamos que a avaliação desta disciplina será realizada através da participação ativa no fórum de discussão. Para isso, é importante que vocês respondam à pergunta proposta e também comentem as respostas dos colegas.

Lembrem-se de que a participação é fundamental para o processo de aprendizagem e para enriquecermos nossas reflexões e debates sobre o assunto abordado na disciplina. Portanto, encorajo todos vocês a participarem ativamente do fórum, trazendo suas perspectivas e opiniões sobre o tema.

Além disso, salientamos que a participação no fórum também pode contribuir para a nota de participação, que é uma das formas de avaliação utilizadas nesta disciplina. Dessa forma, é importante que todos se empenhem em participar e contribuir para a construção do conhecimento coletivo.

Lembramos também que o fórum é um espaço de diálogo e respeito mútuo, por isso, é fundamental que todos se expressem com civilidade e cordialidade, evitando qualquer tipo de ofensa ou desrespeito aos colegas.

Por fim, reforçamos o convite para que todos participem ativamente do fórum de discussão, pois isso contribuirá para uma aprendizagem mais rica e efetiva.

Atenciosamente,

Equipe CEGESP

Pergunta de Partida:

Quais são as principais diferenças entre o conceito de Cisne Negro e Antifrágil na tomada de decisões? Como essas ideias podem ajudar a evitar as falhas na tomada de decisão?

 

Tópico: As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

Re:Quais são as principais diferenças entre o conceito de Cisne Negro e Antifrágil na tomada de decisões? Como essas ideias podem ajudar a evitar as falhas na tomada de decisão?

O conceito de Cisne Negro, resumidamente, destaca a importância de reconhecer e lidar com eventos imprevisíveis e de alto impacto enquanto o conceito de Antifrágil destaca a necessidade de criar sistemas que se beneficiem da volatilidade e se adaptem a diferentes cenários. Tais conceitos têm em comum o objetivo de lidar com a incerteza e evitar falhas na tomada de decisão, principalmente daquelas decorrentes de uma mentalidade rígida, previsível e pouco adaptável a diferentes cenários. Como citado, a pandemia do Covid-19, apesar de ser previsível, não se imaginava sua dimensão, seu impacto na vida da população mundial (políticas de isolamento social) e suas consequências comerciais (quebra na cadeia de suprimentos).

Re:Quais são as principais diferenças entre o conceito de Cisne Negro e Antifrágil na tomada de decisões? Como essas ideias podem ajudar a evitar as falhas na tomada de decisão?

Não é difícil compreender essas correntes teóricas, pois naturalmente estamos ligados a uma realidade superficial, a uma necessidade de terceirizar os problemas do dia a dia sem precisar de muito aprofundamento ou de reflexões contundentes. Essa maneira de ser e agir também se reflete no trabalho, mesmo diante de grandes desafios, as tomadas de decisões são influenciadas por nossos estilos naturais. Precisamos realmente estudar mais, dialogar com pensamentos diferentes que nos ajudem a construir uma gestão de qualidade e sem riscos.

As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

O Cisne Negro e a abordagem Antifrágil na tomada de decisões são conceitos importantes. O Cisne Negro refere-se a eventos raros e imprevisíveis, enquanto a abordagem Antifrágil busca construir resiliência e flexibilidade. Essas ideias ajudam a evitar falhas na tomada de decisão ao adotar uma abordagem realista, considerar uma variedade de possibilidades e planejar contingências. A mentalidade adaptativa permite enfrentar desafios e aproveitar oportunidades. Aprendizado contínuo é crucial, aprendendo com eventos passados e ajustando as estratégias. A tomada de decisão eficaz envolve aspectos racionais e emocionais. Ao internalizar esses conceitos, estamos preparados para lidar com eventos imprevisíveis, nos beneficiar deles e tomar decisões mais robustas.

As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

Em resumo, enquanto o conceito de Cisne Negro nos alerta para a presença de eventos raros e de alto impacto que podem afetar nossas decisões, o conceito de Antifrágil enfatiza a importância de criar sistemas e estratégias que possam se beneficiar desses eventos, ao invés de serem prejudicados por eles. Ambas as abordagens enfatizam a importância de uma postura de humildade, adaptabilidade e aprendizado contínuo na tomada de decisões, ajudando a evitar falhas decorrentes de eventos imprevisíveis e aumentar a resiliência do sistema.

Re:As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

Cisne negro: a ilusão da certeza, a falta de consideração de eventos raros e imprevisíveis e a tendência humana de extrapolar padrões do passado para o futuro podem levar a decisões equivocadas, especialmente em ambientes complexos e incertos como do mundo atual

No conceito de antifrágil, segundo Taleb, a ideia é que algumas coisas não apenas resistam a eventos estressantes, mas realmente se beneficiem deles.

Ainda, segundo Taleb, devemos adotar uma abordagem que enfatize a mais a antifragilidade para criar sistemas mais adaptáveis e resistentes a choques e imprevisibilidades.


As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

O livro "O Cisne Negro", de Nassim Nicholas Taleb, é uma crítica à forma como as pessoas lidam com a incerteza e os riscos na tomada de decisão. Em resumo, Taleb argumenta que as falhas na tomada de decisão podem ocorrer quando as pessoas não levam em consideração eventos raros e imprevisíveis, e que a antifragilidade pode ajudar a criar sistemas mais adaptáveis e resistentes.

Já o livro "Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos", destaca a importância de criar sistemas e processos que possam se beneficiar de choques, incertezas e mudanças, em vez de apenas resistir a eles. Na tomada de decisão, isso significa adotar uma abordagem mais experimental e adaptativa, e focar na criação de opções e recursos que nos permitam lidar com diferentes cenários.

Ambos abordam "antifragilidade" como forma de pode ajudar a criar sistemas mais adaptáveis e resistentes. Ou seja, adotar uma abordagem mais experimental e adaptativa, que nos permita aprender com os erros e se beneficiar da incerteza. A aplicação dessa ideia à tomada de decisão é que, ao invés de simplesmente tentar prever e evitar riscos, devemos construir sistemas e processos que possam se adaptar e se beneficiar desses riscos e mudanças. Em vez de tentar controlar o futuro, devemos nos concentrar em criar opções e recursos que nos permitam lidar com diferentes cenários.




Re:As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

Meus parabéns Noemi Ramos da Silva!

As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

Olá, car@s cursistas!
Gostaria de lembrá-los sobre a importância de participar do fórum de discussão da disciplina. Através dele, podemos debater e aprofundar os temas abordados em sala de aula, trocar experiências e ampliar nosso conhecimento.
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