As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

O autor Nassim Nicholas Taleb aborda em seu livro "O Cisne Negro" as falhas na tomada de decisão e os riscos associados à falta de consideração de eventos improváveis e imprevisíveis.

Taleb argumenta que muitas vezes as pessoas tomam decisões baseadas em eventos passados e em padrões estabelecidos, sem considerar a possibilidade de eventos raros e imprevisíveis, que ele chama de "cisnes negros". Esses eventos são altamente impactantes e imprevisíveis, mas tendem a ser ignorados porque não se encaixam em nossos modelos mentais e teorias convencionais.

O autor também enfatiza a importância de uma abordagem mais antifragilidade, que envolve a capacidade de se adaptar e se beneficiar de choques e eventos imprevistos. Em vez de tentar prever e evitar todos os riscos, Taleb defende a ideia de que devemos criar sistemas mais robustos e flexíveis, que possam se adaptar e se beneficiar de choques e eventos imprevisíveis.

Em resumo, Taleb argumenta que as falhas na tomada de decisão podem ocorrer quando as pessoas não levam em consideração eventos raros e imprevisíveis, e que a antifragilidade pode ajudar a criar sistemas mais adaptáveis e resistentes. Seu livro "O Cisne Negro" tem sido amplamente lido e discutido em várias áreas, incluindo finanças, economia, política e gestão de riscos.

O Cisne Negro

O livro "O Cisne Negro", de Nassim Nicholas Taleb, é uma crítica à forma como as pessoas lidam com a incerteza e os riscos na tomada de decisão. O autor argumenta que a maioria das pessoas tende a subestimar a probabilidade e o impacto de eventos raros e imprevisíveis, o que pode levar a graves consequências.

Taleb identifica três principais fontes de falhas na tomada de decisão: a ilusão da certeza, a falta de consideração de eventos raros e imprevisíveis, e a tendência humana de extrapolar padrões do passado para o futuro. Ele argumenta que essas falhas podem levar a decisões equivocadas, especialmente em ambientes complexos e incertos, como os do mundo atual.

Taleb argumenta que muitas vezes tomamos decisões baseadas em modelos mentais e teorias convencionais, sem considerar a possibilidade de eventos raros e imprevisíveis que podem ter um impacto significativo. Esses eventos, que ele chama de "cisnes negros", são geralmente desconsiderados porque não se encaixam nos padrões estabelecidos.

Um exemplo de um evento "cisne negro" é a crise financeira global de 2008, que pegou muitos especialistas e investidores de surpresa. O sistema financeiro global havia sido construído sobre a premissa de que o risco poderia ser gerenciado e quantificado, mas a crise financeira mostrou que eventos raros e imprevisíveis podem ter consequências graves e imprevisíveis.

Taleb argumenta que, em vez de tentar prever e evitar todos os riscos, devemos criar sistemas mais adaptáveis e robustos, que possam se beneficiar de choques e eventos imprevisíveis. Ele chama isso de abordagem antifragilidade.

Em resumo, o livro "O Cisne Negro" destaca as falhas na tomada de decisão e as consequências imprevisíveis que podem ocorrer quando não levamos em consideração eventos raros e improváveis. Taleb argumenta que devemos adotar uma abordagem mais antifragilidade para criar sistemas mais adaptáveis e resistentes a choques e imprevisibilidades.

Algumas situações que poderiam ser consideradas (a princípio!) "cisnes negros" no setor público e privado incluem:

a) A pandemia de COVID-19: Embora a possibilidade de uma pandemia fosse conhecida, a escala e o impacto da pandemia foram amplamente subestimados, pegando muitos governos desprevenidos.

b) O ataque terrorista de 11 de setembro de 2001: O ataque às Torres Gêmeas em Nova York foi um evento altamente improvável e chocante que mudou a política externa e de segurança nacional dos Estados Unidos e de muitos outros países.

c) A crise financeira de 2008: A falência do banco de investimento Lehman Brothers em 2008 desencadeou uma crise financeira global que pegou muitos governos e reguladores desprevenidos.

d) O desastre ambiental de Mariana em 2015: O rompimento da barragem de Fundão em Mariana, Minas Gerais, resultou em uma das piores tragédias ambientais da história do Brasil, com efeitos duradouros sobre a saúde pública e o meio ambiente.

e) O apagão de energia elétrica em 2021 no Amapá: O apagão no estado do Amapá em 2021 foi causado por falhas técnicas em uma subestação de energia elétrica, deixando mais de 800 mil pessoas sem energia elétrica por vários dias, destacando as fragilidades da infraestrutura elétrica no país.

O Antifrágil

"Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos" é um livro escrito por Nassim Nicholas Taleb, que apresenta a ideia de que algumas coisas não apenas resistem a eventos estressantes, mas realmente se beneficiam deles.

A principal ideia do livro é que devemos nos concentrar em criar sistemas que sejam "antifrágeis", ou seja, que se beneficiam de choques, incertezas e mudanças. Isso é diferente da simples resistência (ou "robustez"), que apenas suporta esses eventos sem se beneficiar deles.

A aplicação dessa ideia à tomada de decisão é que, ao invés de simplesmente tentar prever e evitar riscos, devemos construir sistemas e processos que possam se adaptar e se beneficiar desses riscos e mudanças. Em vez de tentar controlar o futuro, devemos nos concentrar em criar opções e recursos que nos permitam lidar com diferentes cenários.

Taleb argumenta que muitas vezes temos excesso de confiança em nossas habilidades de previsão e controle, e que isso pode nos levar a ignorar eventos imprevisíveis e perigosos. Ao invés disso, ele sugere que devemos adotar uma abordagem mais experimental e adaptativa, que nos permita aprender com os erros e se beneficiar da incerteza.

Em resumo, o livro "Antifrágil" destaca a importância de criar sistemas e processos que possam se beneficiar de choques, incertezas e mudanças, em vez de apenas resistir a eles. Na tomada de decisão, isso significa adotar uma abordagem mais experimental e adaptativa, e focar na criação de opções e recursos que nos permitam lidar com diferentes cenários.

Profissões antifrágeis e frágeis: em quais delas você se encaixa?

A ideia de carreiras profissionais antifrágeis e frágeis é baseada na teoria antifrágil de Nassim Taleb. Carreiras antifrágeis são aquelas que se beneficiam com a incerteza e a volatilidade, enquanto carreiras frágeis são prejudicadas por essas mesmas condições. Alguns exemplos de carreiras antifrágeis são:

Empreendedorismo: empreendedores se beneficiam da incerteza e da volatilidade, já que essas condições podem gerar oportunidades de negócios e inovação.

Pesquisa científica: cientistas que trabalham em áreas de pesquisa inovadoras, que estão sujeitas a constantes mudanças, podem se beneficiar com a incerteza e a volatilidade.

Profissionais autônomos: profissionais autônomos, como consultores e freelancers, podem se adaptar facilmente a mudanças no mercado e se beneficiar com a incerteza e a volatilidade.

Já alguns exemplos de carreiras frágeis são:

Funcionários públicos: funcionários públicos que trabalham em áreas muito burocráticas e com pouca possibilidade de mudanças podem ser prejudicados com a incerteza e a volatilidade.

Trabalhadores em setores em declínio: trabalhadores em setores em declínio, como a indústria de impressão, podem ser prejudicados com as mudanças no mercado e a volatilidade.

Profissionais especializados em tecnologias obsoletas: profissionais que trabalham com tecnologias obsoletas podem ser prejudicados com as mudanças no mercado e a volatilidade, já que seus conhecimentos podem se tornar irrelevantes.

 

Referências Bibliográficas

TALEB, Nassim Nicholas. O cisne negro: o impacto do altamente improvável. 1. ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2008.

TALEB, Nassim Nicholas. Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos. 1. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

 

Material Complementar

DO FRÁGIL AO ANTIFRÁGIL: A RELAÇÃO ENTRE A VOLATILIDADE DO DESEMPREGO, O DÉFICIT PÚBLICO E AS MODIFICAÇÕES NAS PREVISÕES DO RESULTADO PRIMÁRIO

Rafael Altoé Frossard, Joelma Aparecida Zoboli

Resumo

Este artigo tem como problemática o possível impacto do desemprego no comportamento do déficit  público e, consequentemente, nas previsões do  resultado primário. Realizou-se a pesquisa com os  dados divulgados por instituições governamentais e com informações conceituais de autores do ramo de estatística e economia. No que tange aos resultados, pequenas oscilações no desemprego foram o suficiente para levar o orçamento ao déficit, o qual foi agravado com o passar dos anos, após análise nos dados, estima-se que o coeficiente de rendimento entre as variáveis é de 89,59%, indicando forte relação. Além disso, fora observado que as previsões orçamentárias foram modificadas, contudo veio acontecer apenas com a troca de governo, que passou a adotar estimativas mais realistas, ainda que não tenham sido cumpridas, para o resultado primário. Esse fenômeno pode ser explicado por vários conceitos,  como  a  fragilidade  da  dívida  pública,  diferença  entre  o  linear  e  não-linear,  falácia  do planejamento,  inexorabilidade  da  não  previsão  e  a  ausência  de  skin  in  the  game  por  parte  dos gestores  públicos  e  áreas  próximas.  Por  fim,  conclui-se  que  o  problema  de  pesquisa  pode ser respondido  de  forma  afirmativa,  uma  vez  que  há  correlação  entre  as  variáveis,  evidenciando  a fragilidade da previsão orçamentária. Dessa forma, aponta-se como solução uma medida que proíba o  governo  de  contrair  empréstimos,  forçando-o  a  cortar  gastos e  alcançar  um  resultado  primário superavitário, porém essa redução nas despesas não deve ser feita de forma a prejudicar as classes mais pobres da sociedade, como saúde, educação e segurança, e sim nas quais mais oneram os cofres públicos, como a alta cúpula de funcionários públicos privilegiados.

Palavras-Chave:

Déficit; Desemprego; Orçamento; Fragilidade; Volatilidade

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FROSSARD, Rafael Altoé; ZOBOLI, Joelma Aparecida. DO FRÁGIL AO ANTIFRÁGIL: A RELAÇÃO ENTRE A VOLATILIDADE DO DESEMPREGO, O DÉFICIT PÚBLICO E AS MODIFICAÇÕES NAS PREVISÕES DO RESULTADO PRIMÁRIO. Cadernos Camilliani e-ISSN: 2594-9640, v. 16, n. 3, p. 1363-1377, 2021.

 

DO FRÁGIL AO ANTIFRÁGIL: A RELAÇÃO ENTRE A
VOLATILIDADE DO DESEMPREGO, O DÉFICIT PÚBLICO E AS
MODIFICAÇÕES NAS PREVISÕES DO RESULTADO PRIMÁRIO
FROM FRAGILE TO ANTI
-
FRAGILE: THE RELATIONSHIP BETWEEN UNEMPLOYMENT
VOLATILITY, PUBLIC
DEFICIT AND CHANGES IN PRIMARY OUTPUT FORECASTS
Rafael Altoé
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Joelma Aparecida
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Este artigo tem como problemática o possível impacto do desemprego no comportamento do déficit
público e, consequentemente, nas previsões do
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se a pesquisa com os
dados divulgados por instituições governamentais e com informações conceituais de autores do ramo
de estatística e economia. No que tange aos resultados, pequenas oscilações no desemprego foram o
suficiente
para levar o orçamento ao déficit, o qual foi agravado com o passar dos anos, após análise
nos dados, estima
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se que o coeficiente de rendimento entre as variáveis é de 89,59%, indicando forte
relação. Além disso, fora observado que as previsões orçamentár
ias foram modificadas, contudo veio
acontecer apenas com a troca de governo, que passou a adotar estimativas mais realistas, ainda que
não tenham sido cumpridas, para o resultado primário. Esse fenômeno pode ser explicado por vários
conceitos, como a fragi
lidade da dívida pública, diferença entre o linear e não
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linear, falácia do
planejamento, inexorabilidade da não previsão e a ausência de skin in the game por parte dos
gestores públicos e áreas próximas. Por fim, conclui
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se que o problema de pesquisa pode
ser
respondido de forma afirmativa, uma vez que há correlação entre as variáveis, evidenciando a
fragilidade da previsão orçamentária. Dessa forma, aponta
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se como solução uma medida que proíba
o governo de contrair empréstimos, forçando
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o a cortar gastos
e alcançar um resultado primário
superavitário, porém essa redução nas despesas não deve ser feita de forma a prejudicar as classes
mais pobres da sociedade, como saúde, educação e segurança, e sim nas quais mais oneram os cofres
públicos, como a alta cúpu
la de funcionários públicos privilegiados.
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Déficit; Desemprego; Orçamento; Fragilidade; Volatilidade
DO FRÁGIL AO ANTIFRÁGIL: A RELAÇÃO ENTRE A
VOLATILIDADE DO DESEMPREGO, O DÉFICIT PÚBLICO E AS
MODIFICAÇÕES NAS PREVISÕES DO RESULTADO PRIMÁRIO
FROM FRAGILE TO ANTI
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FRAGILE: TH RELATIONSHIP BETWEEN UNEMPLOYMENT
VOLATILITY, PUBLIC
DEFICIT AND CHANGES IN PRIMARY OUTPUT FORECASTS
Rafael Altoé
Frossard
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Joelma Aparecida
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Resumo
Este artigo tem como problemática o possível impacto do desemprego no comportamento do déficit
público e, consequentemente, nas previsões do
resultado primário. Realizou
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se a pesquisa com os
dados divulgados por instituições governamentais e com informações conceituais de autores do ramo
de estatística e economia. No que tange aos resultados, pequenas oscilações no desemprego foram o
suficiente
para levar o orçamento ao déficit, o qual foi agravado com o passar dos anos, após análise
nos dados, estima
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se que o coeficiente de rendimento entre as variáveis é de 89,59%, indicando forte
relação. Além disso, fora observado que as previsões orçamentár
ias foram modificadas, contudo veio
acontecer apenas com a troca de governo, que passou a adotar estimativas mais realistas, ainda que
não tenham sido cumpridas, para o resultado primário. Esse fenômeno pode ser explicado por vários
conceitos, como a fragi
lidade da dívida pública, diferença entre o linear e não
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planejamento, inexorabilidade da não previsão e a ausência de skin in the game por parte dos
gestores públicos e áreas próximas. Por fim, conclui
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se que o problema de pesquisa pode
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respondido de forma afirmativa, uma vez que há correlação entre as variáveis, videnciando a
fragilidade da previsão orçamentária. Dessa forma, aponta
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se como solução uma medida que proíba
o governo de contrair empréstimos, forçando
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superavitário, porém essa redução nas despesas não deve ser feita de forma a prejuicar as classes
mais pobres da sociedade, como saúde, educação e segurança, e sim nas quais mais oneram os cofres
públicos, como a alta cúpu
la de funcionários públicos privilegiados.
Palavras
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Chave
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Déficit; Desemprego; Orçamento; Fragilidade; Volatilidade

Fórum de Discussão

Car@ cursista,

Informamos que a avaliação desta disciplina será realizada através da participação ativa no fórum de discussão. Para isso, é importante que vocês respondam à pergunta proposta e também comentem as respostas dos colegas.

Lembrem-se de que a participação é fundamental para o processo de aprendizagem e para enriquecermos nossas reflexões e debates sobre o assunto abordado na disciplina. Portanto, encorajo todos vocês a participarem ativamente do fórum, trazendo suas perspectivas e opiniões sobre o tema.

Além disso, salientamos que a participação no fórum também pode contribuir para a nota de participação, que é uma das formas de avaliação utilizadas nesta disciplina. Dessa forma, é importante que todos se empenhem em participar e contribuir para a construção do conhecimento coletivo.

Lembramos também que o fórum é um espaço de diálogo e respeito mútuo, por isso, é fundamental que todos se expressem com civilidade e cordialidade, evitando qualquer tipo de ofensa ou desrespeito aos colegas.

Por fim, reforçamos o convite para que todos participem ativamente do fórum de discussão, pois isso contribuirá para uma aprendizagem mais rica e efetiva.

Atenciosamente,

Equipe CEGESP

Pergunta de Partida:

Quais são as principais diferenças entre o conceito de Cisne Negro e Antifrágil na tomada de decisões? Como essas ideias podem ajudar a evitar as falhas na tomada de decisão?

 

Tópico: As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

s falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

As principais diferenças entre o conceito de Cisne Negro e Antifrágil na tomada de decisão consiste na capacidade de enfrentamento e de adaptação em situações de choques e imprevistos.

No Cisne Negro, a abordagem é sobre a tendência que as pessoas tem de subestimar a probabilidade e o impacto de eventos raros e imprevisíveis que podem levar a graves consequências.
Já O Antifrágil foca na forma como podemos nos concentrar em criar sistemas que se beneficiem de choques e incertezas.

As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

As ideias de Cisne Negro e Antifrágil oferecem perspectivas específicas sobre como lidar com a incerteza e a tomada de decisões em contextos complexos. A principal diferença entre essas duas ideias é que o conceito de Cisne Negro nos alerta para a importância de considerar eventos improváveis, enquanto a antifragilidade nos ensina a construir sistemas que se beneficiem da incerteza. As ideias do Cisne Negro e da antifragilidade podem ajudar a evitar falhas na tomada de decisão de várias maneiras. Primeiramente, eles promovem a conscientização da incerteza, lembrando que o futuro é imprevisível e que eventos inesperados podem ocorrer. Em segundo lugar, enfatizamos a importância da diversificação; ao invés de apostar em um único cenário, é essencial diversificar as opções e criar sistemas mais resilientes. Além disso, os sistemas antifrágeis são caracterizados pela flexibilidade, sendo adaptáveis e capazes de mudar de direção rapidamente quando necessário. O pensamento crítico também desempenha um papel crucial, pois é fundamental questionar as suposições e considerar as limitações dos modelos e especificações específicas. Quanto à gestão de riscos, ao invés de tentar eliminar todos os riscos, é mais eficaz identificar os mais significativos e desenvolver estratégias para mitigá-los. Por fim, o aprendizado é contínuo vital; aprender com os erros e se adaptar às novas informações é essencial para construir sistemas antifrágeis que possam prosperar em meio à incerteza.

As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

As principais diferenças entre os conceitos de Cisne Negro e Antifrágil na tomada de decisões estão na abordagem da incerteza e dos riscos. O Cisne Negro se concentra na identificação de eventos raros e imprevisíveis (como como crises financeiras ou desastres naturais) que podem impactar negativamente as decisões e podem mudar drasticamente a situação atual. E muitos tomadores de decisão falham ao ignorá-los, confiando excessivamente em padrões do passado.
Por outro lado, o conceito de Antifrágil sugere que alguns sistemas se beneficiam de choques e incertezas, incentivando a adaptação e a flexibilidade. Essa abordagem promove a experimentação e permite que indivíduos e organizações aprendam com os erros.
Ambas as teorias ajudam a evitar falhas na tomada de decisão ao reconhecer a incerteza e promover a adaptação. O reconhecimento dos Cisnes Negros leva a uma maior cautela nas previsões, enquanto a mentalidade antifrágil encoraja a construção de sistemas adaptáveis. Juntas, essas abordagens contribuem para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes e inovadoras, minimizando o impacto de eventos adversos.

As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

O Cisne Negro está relacionado a eventos altamente improváveis e de alto impacto que devem ser reconhecidos e mitigados, já o Antifrágil destaca a capacidade de sistemas e organizações não apenas sobreviverem a perturbações, mas também prosperarem com elas. Assim, eventos raros e imprevisíveis podem impactar a decisão negativamente, mas é possível ter êxito diante dessas incertezas.
Portanto, ao incorporar os princípios do Cisne Negro e da Antifragilidade na tomada de decisões, os profissionais e organizações estarão preparados para enfrentar a incerteza, evitar falhas catastróficas e até mesmo prosperar em ambientes voláteis e imprevisíveis.

Re:As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

Embora ambos os livros lidam com a imprevisibilidade e a incerteza, eles apresentam conceitos distintos que podem influenciar a maneira como as decisões são tomadas. No âmbito dos “cisnes negros”, há de fato o reconhecimento da incerteza e sua limitação cognitiva, e as incertezas são tratadas como ameaça e deve haver prevenção, proteção e mitigação contra o desconhecido. Diferentemente, o “antifrágil” aproveita essa oportunidade para crescimento e fortalecimento em meio às adversidades.

AS FALHAS NA TOMADA DE DECISÃO: O CISNE NEGRO E O ANTIFRÁGIL

Quais são as principais diferenças entre o conceito de Cisne Negro e Antifrágil na tomada de decisões? Como essas ideias podem ajudar a evitar as falhas na tomada de decisão?

Em sua obra "O Cisne Negro", Nassim Nicholas Taleb argumenta que, muitas vezes, as pessoas tomam decisões baseadas em eventos passados e em padrões estabelecidos, sem considerar a possibilidade de eventos raros e imprevisíveis, que ele chama de "cisnes negros". Esses eventos são impactantes e imprevisíveis, no entanto, tendem a ser ignorados porque não se encaixam em nossos modelos mentais e teorias convencionais. Assim, é preciso considerar a possibilidade de ocorrência de eventos raros e improváveis , a fim de evitar falhas na tomada de decisão e a desconsideração de consequências imprevisíveis. Nesse sentido, Taleb argumenta que os indivíduos devem adotar uma abordagem mais antifragilidade, com o intuito de criar sistemas mais adaptáveis e resistentes a choques e imprevisibilidades.

Já no livro "Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos", Taleb destaca a importância de o indivíduo criar sistemas e processos que possam se beneficiar de choques, incertezas e mudanças, em vez de apenas resistir a eles. A fim de evitar falhas na tomada de decisão, isso significa adotar uma abordagem mais experimental e adaptativa, bem como focar na criação de opções e recursos que permitam ao indivíduo lidar com diferentes cenários.







Re:AS FALHAS NA TOMADA DE DECISÃO: O CISNE NEGRO E O ANTIFRÁGIL

As ideias de Nassim Nicholas Taleb sobre o Cisne Negro e a Antifragilidade podem ajudar a evitar falhas na tomada de decisão ao enfatizar a importância de reconhecer e considerar eventos raros e imprevisíveis que podem impactar significativamente os resultados. Ao conscientizar-se da possibilidade de "cisnes negros", os tomadores de decisão se tornam mais cautelosos e abertos a diferentes cenários, reduzindo a confiança excessiva em padrões passados. Além disso, a abordagem antifrágil incentiva a criação de sistemas adaptáveis que não apenas resistem a choques e incertezas, mas se beneficiam deles, promovendo a flexibilidade e o aprendizado contínuo. Essa combinação de conscientização e adaptabilidade permite que indivíduos e organizações se ajustem melhor a mudanças inesperadas, minimizando o risco de decisões equivocadas.

As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

As principais diferenças entre os conceitos de Cisne Negro e Antifrágil, na tomada de decisões, residem na forma como lidam com a incerteza e a imprevisibilidade. O conceito de Cisne Negro foca na conscientização e preparação para eventos raros e altamente impactantes, sendo frequentemente ignorados ou subestimados por se desviarem dos padrões convencionais. Já o conceito de Antifrágil vai além da mera resistência a esses eventos, propondo a criação de sistemas que não apenas sobrevivem, mas que se beneficiam das adversidades e choques. Na prática, incorporar esses conceitos pode ajudar a evitar falhas na tomada de decisão ao promover a construção de sistemas e estratégias que se adaptam e crescem diante do inesperado, em vez de simplesmente tentar prever e mitigar todos os riscos possíveis.

Re:As falhas na tomada de decisão, o Cisne Negro e o Antifrágil

Resumiu muito bem, Cristiano! Tendo isso em mente, profissionais ficam melhores preparados para qualquer acontecimento e conseguem lhe dar bem com as adversidades, utilizando-as como escada para crescerem ao invés de saírem derrotados.

Quais são as principais diferenças entre o conceito de Cisne Negro e Antifrágil na tomada de decisões? Como essas ideias podem ajudar a evitar as falhas na tomada de decisão?

Os conceitos de Cisne Negro e Antifrágil, ambos popularizados por Nassim Nicholas Taleb, oferecem perspectivas distintas, porém se complementam, perante a incerteza e a tomada de decisões.
Enquanto Cisne Negro refere-se a eventos raros e imprevisíveis que têm um impacto extremo, e estão fora do âmbito das expectativas normais, portanto, difíceis de prever com base em dados históricos; Antifrágil refere-se a um sistema organizado para resistir a eventos imprevisíveis, aqueles sobre os quais não temos controle, mas que podem ser previstos em alguma medida, e que apesar de causarem distúrbios podem ser uma oportunidade de fortalecimento.
As principais características do Cisne Negro são: raridade, a força do impacto, que geralmente é extrema, e podem ser retomados por previsão, isto e, em uma retrospectiva eles podem ser explicados. Suas aplicações na tomada de decisão referem-se a uma preparação para o inesperado, isto é, buscar minimizar esses eventos. Além disso, costumam afetar todas as áreas de uma só vez, portanto é preciso investir em diversificação do negócio, procurando evitar situações de ruptura total
Quando se trata de eventos considerados pelo conceito de Antifrágil, podem-se citar como principais aspectos que há um retorno benefício, isto é, uma vez que se resista ao choque provocado pelos eventos, o resultado é fortalecimento do negócio. É possível também promover uma melhoria na performance, adaptando-se ao novo cenário e gerando menos incerteza.
Através desses eventos pode-se, porquanto, inovar, construir experimentos e criar possibilidades de iteração. Há, ainda, a possibilidade de melhorar a flexibilidade, criando sistemas elásticos, ou que se adaptarem de forma mais ágil, para que os próximos eventos sejam dirimidos em seus danos ou quase nem sentidos.
Especialmente no Setor Público, onde a incerteza sempre é presente, devido à ausência de controle de decisões políticas por exemplo, em que muitas políticas publicas podem ser substituídas por políticas de “governo”, esses conceitos são importantes para tomada de decisão uma vez que podem auxiliar gestores a estar conscientes das incerteza, ou seja, não confiar com afinco na homogeneidade da situação; assim como, pode incentivar a criação de sistemas que segurem os impactos dessa volatilidade política; tal como podem incentivar e motivar as formas de diversificação e experimentação de situações que busquem diminuir impactos , finalmente podem produzir motivar e preparar as instituições ou órgãos pela focalização de suas estratégias, por meio de melhoria na adaptação aos diversos cenários.
Se implementadas de forma concreta esses conceitos, os responsáveis por tomar as decisões podem criar organizações e estratégias eficazes para manter-se prósperos em um cenário global cada vez mais incerto.

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