Mudanças e desafios da era moderna

Desafios que as franquias de tecnologia enfrentam no mercado | Sua Franquia
 
 

Introdução

A era moderna tem sido marcada por uma série de transformações significativas em diversos aspectos da sociedade, incluindo o econômico, político, tecnológico e social. O ritmo acelerado dessas mudanças tem trazido desafios para indivíduos, organizações e governos, que precisam se adaptar constantemente a novas realidades e formas de atuação. Além disso, a complexidade e a incerteza que permeiam esse cenário exigem que sejam desenvolvidas novas habilidades e estratégias para lidar com os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. Nesse contexto, a compreensão das mudanças e desafios da era moderna é fundamental para que se possa antecipar e responder adequadamente às demandas do mundo contemporâneo.

Mundos VUCA e BANI

Mundo Vuca e mundo Bani

O mundo está mudando rapidamente, e as organizações precisam se adaptar constantemente para sobreviver e prosperar. O que antes era estável e previsível, agora é caracterizado por incerteza, complexidade, ambiguidade e instabilidade. Esse ambiente volátil e imprevisível é conhecido como mundo VUCA, um acrônimo que significa Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity.

O mundo VUCA é caracterizado por mudanças disruptivas que podem impactar a qualquer momento, e as organizações precisam estar preparadas para enfrentar esses desafios. A velocidade das mudanças pode ser tão rápida que as organizações podem perder o controle das situações e não conseguem acompanhar o ritmo das transformações. Portanto, as organizações precisam ser mais ágeis, inovadoras e flexíveis para se adaptarem rapidamente.

O conceito do mundo VUCA surgiu no final da Guerra Fria no final da década de 1980, sendo utilizado inicialmente pelo exército dos Estados Unidos para descrever o ambiente global em constante mudança e incerteza que se formou após a queda do Muro de Berlim. Posteriormente, o termo foi adotado por empresas e organizações que passaram a enfrentar desafios similares, como a globalização, as mudanças tecnológicas e as incertezas políticas e econômicas.

Além do mundo VUCA, outra abordagem tem surgido recentemente, chamada de mundo BANI. O mundo BANI é caracterizado por quatro características principais: Brittle (Frágil), Anxious (Ansioso), Non-linear (Não-linear) e Incomprehensible (Incompreensível). Essas características foram adicionadas ao VUCA para refletir a realidade atual das organizações.

O mundo BANI é frágil porque as organizações são mais vulneráveis a riscos e ameaças, como ciberataques, desastres naturais, crises políticas e pandemias. Além disso, as organizações enfrentam ansiedade constante devido à incerteza, complexidade e mudanças imprevisíveis. O mundo BANI também é não-linear, o que significa que as mudanças podem ocorrer de forma abrupta e imprevisível, não seguindo padrões preestabelecidos. Por fim, o mundo BANI é incompreensível, pois a quantidade de informações disponíveis é vasta e pode ser difícil para as organizações obterem uma visão clara e completa do ambiente em que estão inseridas

Diante desse cenário desafiador, as organizações precisam adotar uma abordagem mais estratégica em relação à governança, gestão de riscos e integridade. É necessário estabelecer mecanismos de controle interno que permitam às organizações monitorar e gerenciar riscos de forma eficaz, além de desenvolver planos de contingência e de resposta a crises

As organizações também precisam ser mais proativas em relação à gestão de riscos. Não é mais suficiente gerenciar riscos de forma reativa, as organizações precisam antecipar e mitigar riscos antes que eles ocorram. Isso exige uma abordagem mais sistemática e holística, que envolve a identificação, avaliação, tratamento e monitoramento de riscos em toda a organização.

Por fim, as organizações precisam estabelecer uma cultura de integridade, que envolve a adoção de valores éticos e a promoção de comportamentos responsáveis em toda a organização. Isso inclui a implementação de medidas de prevenção e detecção de fraudes, corrupção e outras formas de conduta indevida.

O artigo "What VUCA Really Means for You" de Nathan Bennett e James G. Lemoine explora o conceito de VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity, Ambiguity) e como ele afeta o mundo corporativo. Os autores argumentam que, em vez de simplesmente se adaptar a um ambiente VUCA, as organizações devem aprender a prosperar nele, adotando uma mentalidade de liderança e estratégias que permitam lidar com a incerteza e a complexidade.

Já Corsi, Kjellberg e Rullani (2020), no livro "BANI e a Era Pós-Digital",  discutem o conceito de BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehensible), que representa as características do mundo pós-digital, onde a tecnologia evolui rapidamente e cria novas formas de incerteza e complexidade. O livro explora as implicações dessas características para os negócios e a sociedade, bem como estratégias para lidar com elas.

As principais ideias desses autores incluem a importância de adaptar-se às mudanças e de desenvolver novas habilidades de liderança e tomada de decisão para enfrentar a incerteza e a complexidade do mundo VUCA. Eles também alertam para os desafios apresentados pelo mundo BANI e propõem medidas para lidar com essas características, como a necessidade de construir resiliência e de desenvolver novas tecnologias e modelos de negócios.

O mundo líquido e a modernidade

Zygmunt Bauman | Zygmunt bauman frases, Citações sábias, Citações  inspiracionais

O conceito de "mundo líquido" foi introduzido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro "Modernidade Líquida", publicado em 2000. Nesta obra, Bauman argumenta que a modernidade tradicional, caracterizada pela estabilidade e previsibilidade, foi substituída por uma nova fase da modernidade, que ele chama de "modernidade líquida".

De acordo com Bauman, a modernidade líquida é marcada pela incerteza, instabilidade e fluidez. As estruturas sociais que antes eram sólidas e estáveis agora são mais flexíveis e mutáveis, criando um ambiente de constante mudança e imprevisibilidade. Isso tem impacto em todos os aspectos da vida social, incluindo a economia, a política e a cultura.

A esse respeito, no livro "The Administration of Fear" de Paul Virilio, em 2010, o autor argumenta que a modernidade é caracterizada por uma cultura do medo, onde a tecnologia e a velocidade das mudanças criam novas fontes de ansiedade e insegurança. O autor explora como essa cultura do medo molda a política e a sociedade, e faz uma crítica ao impacto negativo dessa cultura na vida moderna.

Outros autores também abordam a temática da modernidade líquida, incluindo Anthony Giddens em sua obra "As Consequências da Modernidade" (1991) e Manuel Castells em sua trilogia "A Era da Informação" (1996-1998).

A aceleração do ritmo das mudanças na modernidade

A modernidade é caracterizada pela rapidez das mudanças em diversos aspectos da vida, como tecnologia, economia, cultura e sociedade. O avanço da tecnologia tem impulsionado as mudanças, tornando as informações acessíveis de forma instantânea e permitindo a interconexão global em tempo real. As mudanças econômicas têm ocorrido em uma escala cada vez maior, com o surgimento de novos modelos de negócios, mercados globais e uma maior competição.

A cultura e a sociedade também mudam rapidamente, com novas formas de comunicação e interação social, novos valores e comportamentos emergentes. Essas mudanças ocorrem em uma velocidade sem precedentes na história humana, exigindo uma constante adaptação e inovação para se manter relevante e competitivo no mundo moderno.

A respeito das mudanças e dos momentos de crises que elas geram, o livro "Crucibles of Leadership" de Warren Bennis e Robert J. Thomas apresenta a ideia de que grandes líderes são forjados em momentos de crise e desafios, e que esses momentos de pressão são crucíveis que testam e moldam a capacidade de liderança.

Em relação à adaptação das organizações a essas mudanças, no livro "An Everyone Culture", de Robert Kegan e Lisa Lahey, é abordado o conceito de "organizações de desenvolvimento deliberado", que são empresas que priorizam o desenvolvimento pessoal e profissional de seus funcionários como uma estratégia para melhorar a cultura e os resultados de negócios. O livro apresenta casos de estudos de empresas que adotaram essa abordagem e compartilha práticas que outras organizações podem seguir para se tornarem "organizações de desenvolvimento deliberado".

Porque as mudanças estão ocorrendo cada vez mais rápido?

As mudanças estão acontecendo cada vez mais rápido devido ao avanço tecnológico e à globalização. A tecnologia tem permitido a criação e a disseminação de novos produtos, serviços e processos com maior rapidez e eficiência, possibilitando a redução do tempo necessário para desenvolver e implementar soluções inovadoras. Além disso, a globalização aumentou a concorrência entre as empresas e ampliou o acesso a novos mercados, exigindo que as organizações se adaptem constantemente às demandas do mercado. Ainda, fatores como a instabilidade econômica e política, a volatilidade dos preços e a complexidade das relações comerciais também contribuem para acelerar as mudanças no mundo contemporâneo.

Existem muitos exemplos da velocidade das mudanças na modernidade, incluindo:

Tecnologia: a velocidade com que a tecnologia evolui é impressionante. Por exemplo, a primeira geração de telefones celulares foi lançada em 1983 e eram dispositivos grandes e caros. Hoje, temos smartphones que são mil vezes mais poderosos e com preços muito mais acessíveis.

Mídias sociais: o surgimento e crescimento das mídias sociais mudou a forma como as pessoas se comunicam e compartilham informações. O Facebook, por exemplo, foi fundado em 2004 e hoje tem mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais.

Mudanças climáticas: as mudanças climáticas estão ocorrendo em um ritmo sem precedentes. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera atingiu níveis recordes em 2021, contribuindo para eventos climáticos extremos em todo o mundo.

Demografia: a composição da população mundial está mudando rapidamente. Em muitos países desenvolvidos, o envelhecimento da população está afetando a economia, o mercado de trabalho e os sistemas de saúde.

Globalização: a economia globalizada permite que bens, serviços e informações sejam trocados em uma escala sem precedentes. A integração econômica está mudando a forma como as empresas operam, afetando a competitividade e os empregos.

Revolução industrial e indústria 4.0

Indústria 4.0: O que é, e como ela vai impactar o mundo. - Citisystems

A Revolução Industrial, que ocorreu a partir do final do século XVIII na Inglaterra, foi um período de transformações sociais, econômicas e tecnológicas que resultaram em mudanças significativas na forma como a produção era realizada. Foi caracterizada pela transição da manufatura para a produção em massa, com a utilização de máquinas movidas a vapor e a energia elétrica.

Atualmente, estamos vivendo a chamada Indústria 4.0, que é uma nova revolução industrial impulsionada pela tecnologia digital e pela conectividade entre máquinas, sistemas e pessoas. Essa revolução é marcada pela automação de processos, utilização de inteligência artificial e internet das coisas, entre outras tecnologias.

Um dos autores que tratam da Revolução Industrial é Eric Hobsbawm, em sua obra "A era das revoluções: Europa 1789-1848", publicada em 1962. Hobsbawm descreve as transformações ocorridas na sociedade europeia durante o século XIX, que foram impulsionadas pela Revolução Industrial.

Klaus Schwab, em seu livro "A Quarta Revolução Industrial", publicado em 2016. Schwab fala sobre a indústria 4.0 e descreve as mudanças tecnológicas que estão ocorrendo e as implicações para a sociedade e a economia global. Paulo Blikstein, em seu livro "Tecnologia e Educação: Um debate sobre a Indústria 4.0", publicado em 2019. Blikstein discute as transformações na educação que serão necessárias para preparar as novas gerações para a realidade da Indústria 4.0.

Inteligência Artificial

Inteligência artificial - IA - Portal da Indústria

No contexto da nova revolução industrial, a  Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação que busca criar máquinas que possam realizar tarefas que, até então, eram exclusivas do ser humano, como a capacidade de aprender, raciocinar, tomar decisões e reconhecer padrões. A IA tem sido cada vez mais utilizada em diversos setores da sociedade, desde a indústria até a medicina e a educação.

Um dos autores mais importantes no estudo da Inteligência Artificial é Stuart Russell, professor de engenharia elétrica e ciência da computação na Universidade da Califórnia, Berkeley. Em seu livro "Inteligência Artificial: uma abordagem moderna", escrito em parceria com Peter Norvig, ele apresenta uma visão abrangente da IA, desde os fundamentos da aprendizagem de máquina até as aplicações mais avançadas.

Outro autor importante na área é Yann LeCun, professor de ciência da computação na Universidade de Nova York e diretor de pesquisa de IA no Facebook. Ele é conhecido por seus estudos sobre redes neurais profundas, um subcampo da IA que tem como objetivo criar algoritmos capazes de aprender de forma autônoma a partir de grandes quantidades de dados.

Além disso, o filósofo Nick Bostrom, diretor do Future of Humanity Institute na Universidade de Oxford, tem se dedicado a estudar os possíveis impactos da IA na sociedade. Em seu livro "Superinteligência: caminhos, perigos, estratégias", ele discute os desafios éticos e políticos que surgem com a criação de máquinas superinteligentes, capazes de superar a capacidade humana em diversas áreas.

Referências Bibliográficas

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

BENNIS, W.; THOMAS, R. J. Crucibles of leadership. Harvard Business Review Press, 2002.

BENNETT, N.; LEMOINE, J. G. What VUCA Really Means for You. Harvard Business Review, v. 92, n. 1-2, p. 27-29, 2014.

BLIKSTEIN, Paulo. Tecnologia e Educação: Um debate sobre a Indústria 4.0. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2019.

BOSTROM, N. Superinteligência: caminhos, perigos, estratégias. São Paulo: Intrínseca, 2016.

CASTELLS, M. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Paz e Terra, 1996-1998.

CORSI, G.; KJELLBERG, H.; RULLANI, F. BANI e a Era Pós-Digital: Como Viver em um Mundo que se Transforma Velozmente. Porto Alegre: Bookman, 2020.

GIDDENS, A. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora UNESP, 1991.

HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções: Europa 1789-1848. 20. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

KEGAN, R.; LAHEY, L. L. An everyone culture: Becoming a deliberately developmental organization. Harvard Business Review Press, 2016.

LECUN, Y.; BENGIO, Y.; HINTON, G. Deep learning. Nature, v. 521, n. 7553, p. 436-444, 2015.

RUSSELL, S.; NORVIG, P. Inteligência Artificial: uma abordagem moderna. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2019.

SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. São Paulo: Edipro, 2016.

VIRILIO, Paul. The Administration of Fear. Los Angeles: Semiotext(e), 2010.

 

Os desafios da modernidade e a gestão de riscos

Fórum de Discussão

Car@ cursista,

Informamos que a avaliação desta disciplina será realizada através da participação ativa no fórum de discussão. Para isso, é importante que vocês respondam à pergunta proposta e também comentem as respostas dos colegas.

Lembrem-se de que a participação é fundamental para o processo de aprendizagem e para enriquecermos nossas reflexões e debates sobre o assunto abordado na disciplina. Portanto, encorajo todos vocês a participarem ativamente do fórum, trazendo suas perspectivas e opiniões sobre o tema.

Além disso, salientamos que a participação no fórum também pode contribuir para a nota de participação, que é uma das formas de avaliação utilizadas nesta disciplina. Dessa forma, é importante que todos se empenhem em participar e contribuir para a construção do conhecimento coletivo.

Lembramos também que o fórum é um espaço de diálogo e respeito mútuo, por isso, é fundamental que todos se expressem com civilidade e cordialidade, evitando qualquer tipo de ofensa ou desrespeito aos colegas.

Por fim, reforçamos o convite para que todos participem ativamente do fórum de discussão, pois isso contribuirá para uma aprendizagem mais rica e efetiva.

Atenciosamente,

Equipe CEGESP

Pergunta de Partida:

Como as empresas podem se adaptar aos desafios da modernidade, considerando os mundos VUCA e BANI, a transformação digital da indústria 4.0 e as implicações da inteligência artificial para a gestão e liderança empresarial?

Tópico: Mudanças e desafios da era moderna

Como as empresas podem se adaptar aos desafios da modernidade, considerando os mundos VUCA e BANI, a transformação da indústria 4.0 e as implicações da IA para a gestão e liderança empresarial?

Entendo que o século XX representou uma ruptura entre o mundo que existia até então e as transformações que vieram a partir daí. O pós segunda grande guerra e toda a tecnologia que foi criada e desenvolvida a partir da segunda metade do século passado, nomeadamente as tecnologias relacionadas aos sistemas informáticos, colocaram o mundo em uma espiral de desenvolvimento que parece se acelerar a cada dia. Sendo assim, e não querendo parecer que estou propondo a invenção da roda, as organizações precisam criar uma cultura de constante aprendizagem, se libertando daquela busca pela comodidade do status quo que têm levado muitas empresas outrora de sucesso ao fracasso e adaptando-as preparando-as para as constantes transformações do mundo moderno.

Como as empresas podem se adaptar aos desafios da modernidade, considerando os mundos VUCA e BANI, a transformação digital da indústria 4.0 e as implicações da inteligência artificial para a gestão e liderança empresarial?

As empresas enfrentam desafios complexos nos mundos VUCA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) e BANI (Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível), exigindo lideranças mais ágeis, adaptativas e centradas no bem-estar humano. A adoção de tecnologias da Indústria 4.0, como automação, IA e IoT, é crucial para aumentar a eficiência e flexibilizar as operações. Além disso, a requalificação da força de trabalho em habilidades digitais e analíticas é essencial para acompanhar a transformação digital. Para prosperar nesse cenário, as empresas devem construir uma cultura de inovação, adotar modelos de negócios flexíveis e práticas ágeis, além de se prepararem para crises com planejamento estratégico e gestão de riscos. A inteligência artificial pode aprimorar a tomada de decisões e automatizar tarefas rotineiras, liberando líderes para focar em questões estratégicas, enquanto a ambidestria organizacional permite explorar novas oportunidades sem sacrificar a eficiência operacional.

Mudanças e desafios da era moderna

As empresas podem se adaptar aos desafios da modernidade, considerando os contextos VUCA (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade) e BANI (frágil, ansioso, não linear e incompreensível), por meio da promoção de uma cultura organizacional ágil, que permita rápida adaptação a mudanças e incertezas. Isso envolve a adoção de estruturas menos hierárquicas e mais colaborativas, além de um investimento significativo em tecnologia e processos digitais, aproveitando as oportunidades da Indústria 4.0 para otimizar operações e melhorar a eficiência, incluindo automação, big data e IoT.

A integração de ferramentas de inteligência artificial para análise de dados e personalização de serviços é crucial, pois pode melhorar a experiência do cliente e a eficiência operacional. Além disso, é fundamental desenvolver líderes que sejam resilientes e capazes de navegar em ambientes complexos, fomentando a inovação e a experimentação. Por fim, promover a capacitação contínua dos colaboradores prepara a equipe para lidar com novas tecnologias e abordagens. Essas estratégias ajudam as empresas a se tornarem mais resilientes e proativas frente aos desafios contemporâneos, garantindo sua relevância e competitividade.

Mudanças e desafios da era moderna

Para as organizações se adaptarem aos desafios da era moderna, levando consideração os conceitos estudados, primeiro os Gestores e colaboradores precisam estarem cientes destes desafios, entenderem bem de seu negócio, seu mercado, seu objetivos, capacidades e limitações. Conhecimento sempre será a principal arma para vencer desafios. Com este conhecimento se organizarem na implementação de uma boa política de Gestão de Riscos e está em constante aprimoramento tanto dos gestores, quanto dos colaboradores. Importante frisar, que considerando que esta era é bem adoecedora, importante investimento nos humanos, cuidados voltados a saúde mental de sua equipe, é fundamental para superar esses desafios.



































































Mudanças e Desafios da Era Moderna

Devido aos desafios da modernidade advindos de um ritmo acelerado de transformação nos aspectos econômico, político, tecnológico, social e, principalmente, tecnológico, a demanda por uma maior adaptabilidade e sustentabilidade aumentou para as organizações de forma global. Esses desafios da globalização aumentaram a concorrência entre as empresas e ampliou o acesso a novos mercados, gerando volatilidade, incerteza, complexidade, ambiguidade, fragilidade, ansiedade, não-linearidade e incompreensibilidade nas organizações (mundo VUCA e BANI), as quais precisam ser mais proativas em relação à gestão de riscos; e não mais reagir apenas quando da ocorrência de fatos inesperados. Em um mundo líquido, onde nada é feito para durar, as organizações devem se antecipar e mitigar riscos antes que eles ocorram. Isso exige uma abordagem mais sistemática e holística, que envolve a identificação, avaliação, tratamento e monitoramento de riscos em toda a organização. Portanto, requer uma abordagem mais estratégica em relação à governança, gestão de riscos e integridade, sendo necessário estabelecer mecanismos de controle interno que permitam monitorar e gerenciar riscos de forma eficaz, além de desenvolver planos de contingência e de resposta a crises. Além disso, as empresas precisam estabelecer uma cultura de integridade, que envolve a adoção de valores éticos e a promoção de comportamentos responsáveis em toda a organização. Isso inclui a implementação de medidas de prevenção e detecção de fraudes, corrupção e outras formas de conduta indevida. No âmbito tecnológico, a transformação digital exige adaptação, aprendizado e inovação contínuos dos profissionais e maior investimento em tecnologia por parte das empresas.

Mudanças e desafios da era moderna

Para as empresas se adaptarem aos desafios da modernidade integrando abordagens estratégicas que considerem os conceitos de VUCA, BANI, a transformação digital da indústria 4.0 e as implicações da inteligência artificial (IA) para a gestão de liderança empresarial, necessário se faz, dentre outras medidas, capacitar funcionários, fomentar cultura que promova inovação, adotar novas tecnologias e modelos de negócios...

Mudanças d desafios da era moderna

As empresas podem se adaptar aos desafios da modernidade integrando abordagens estratégicas que considerem os conceitos de VUCA, BANI, a transformação digital da indústria 4.0 e as implicações da inteligência artificial (IA) para a gestão de liderança empresarial. Aqui estão algumas sugestões:
Ambiente VUCA e BANI:
VUCA (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade): Adapte-se à volatilidade do mercado, compreendendo os sinais de mudança, investindo em flexibilidade e agilidade organizacional.
BANI (Fragilidade, Anomalia, Não-linearidade, Incompreensibilidade): Esteja ciente da fragilidade dos sistemas, antecipe anomalias, compreenda a natureza não-linear das mudanças e esteja preparado para a incompreensibilidade de certos eventos.
Abraçar a Transformação Digital da Indústria 4.0, integrando Tecnologias Avançadas, como Internet das Coisas, Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning e Automatização para otimizar processos, aumentar a eficiência e melhorar a tomada de decisões. Bem como a Cultura Digital promovendo uma cultura organizacional que valorize a inovação, a colaboração e a aprendizagem contínua para facilitar a adoção bem-sucedida da transformação digital.

Mudanças e desafios da era moderna

Para as empresas se adaptarem aos desafios da modernidade, isto é, sobreviver e prosperar, precisam desenvolver novas habilidades e estratégias para lidar com os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. Isto inclui ser mais ágeis, inovadoras e flexíveis para se adaptarem rapidamente, adotando uma abordagem mais estratégica em relação à governança, gestão de riscos e integridade, agindo de forma mais proativas em relação à gestão de riscos. Ademais, faz-se necessário investir em desenvolvimento pessoal e profissional da equipe, em especial em novas habilidades de liderança e tomada de decisão para enfrentar a incerteza e a complexidade do mundo VUCA, e adotar novas tecnologias e modelos de negócios para lidar com o mundo BANI. Enfim, para se manterem relevantes e competitivas no mundo moderno as empresas devem estar em constante adaptação e inovação, se reinventando o tempo todo.

Mudanças e desafios na era moderna

A adoção das seguintes ações contínuas podem ser importantes para que uma empresa possa estar preparada para os desafios da modernidade: Investimento em tecnologia que otimize processos de trabalho, minimize custos e maximize resultados, investimento em capacitação contínua de seus colaboradores (especialmente investimento na capacitação dos líderes) e adoção eficiente de politicas de governança, gestão de riscos e integridade.

Reza a lenda...

...que empresas antigas necessitam desaparecer para dar lugar a novas, assim como uma taxa de desemprego mínima é necessária à inovação, sem ela não há capital humano para tal.
Fazer um exercício de futurologia e pensar sobre o que será necessário no futuro é muito interessante, mas existe o risco de pensar em uma direção diametralmente oposta ao que o futuro poderá ser.
Hoje, parece, que abraçar a diversidade é o há de bom! Pode ser uma forma de acelerar a mudança, o diferente deve agir como um agente "mutagênico" para as ideias e inovações. E a velocidade com que isso ocorre permite uma seleção acelerada dessas ideais.

Novo comentário